sexta-feira, 28 de novembro de 2008

COLOSSENSES 4.2-6_VIDA CRISTÃ SEM LIMITES

VIDA CRISTÃ SEM LIMITES


COLOSSENSES 4.2-6

Como podemos qualificar uma vida cristã sem limites?

I – SEM LIMITES PARA A PERSEVERANÇA (v. 2)

1. Talvez o que precisamos mais seja o exercício da perseverança. Quando perseveramos não desistimos diante de qualquer dificuldade.
2. A perseverança nos faz caminhar decididos a cada enfrentamento: “A tribulação produz perseverança” (Rm 5.3). Aprendemos quando ficamos calejados, experimentados, não insensíveis.
3. O conselho é perseverar na oração. Nem sempre somos atendidos de primeira. Quem desiste de orar é porque não tinha certeza de precisar ou não; quem precisa persiste.
4. Mas não devemos viver apenas a oração emergencial, mas orarmos em todo tempo; na paz e na guerra, na saúde e na doença; na pobreza e na riqueza.
5. A vigilância por vivermos em dias maus, não nos impede de darmos ações de graças. A oração respondida, com um sim ou com um não, é motivo de darmos graças.

II – SEM LIMITES PARA A INTERCESSÃO (v. 3,4)

1. A intercessão é um exercício de nobreza. Paulo via essa nobreza nos crentes de Colossos, por isso lhes pede a oração intercessória em seu favor.
2. Em Lucas 7 temos um triangulo intercessório: o centurião intercede por seu servo junto a Jesus e os judeus intercedem pelo centurião (v. 3-5).
3. Quando intercedemos por alguém deixamos por um instante de pensarmos em nós mesmos e nas nossas próprias dificuldades.
4. O pedido de Paulo era igualmente nobre: “Pra que Deus nos abra a porta à palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual também estou algemado”.

III – SEM LIMITES PARA A BOA CONDUTA PARA COM OS DE FORA (v.5,6)

1. O crente deve viver sob policiamento de si mesmo por causa dos que não são crentes. A expressão ‘portai-vos’ (ARA) tem o sentido de andar (ARC) em boa conduta.
2. Por estarmos no mundo, precisamos andar sabiamente para que não coloquemos empecilho àqueles que não são crentes.
3. O apelo é que aproveitemos as oportunidades para que de alguma forma façamos conhecido o mistério de Cristo.
4. Os que não pertencem à igreja virão para o evangelho através da palavra que lhes pregarmos.
5. Devemos ter uma palavra equilibrada, mesmo diante daqueles que nos ofendem por professarmos a fé no evangelho.
6. Devemos ter sempre a boa palavra para respondermos a cada um; não só a nossa palavra ‘temperada com sal’, mas a Palavra que temos recebido.


IV – SEM LIMITES NO ACOLHIMENTO

1. A vida em comunidade tem as suas dificuldades. Nem sempre estamos de acordo com o que pensa o outro.
2. A igreja muitas vezes torna a arena onde o plenário é o seu palco. Ali os diversos atores desenvolvem a prática cristã.
3. A igreja é formada por crentes de vários níveis, ou altura (estatura) cristã. Paulo escreve aos crentes de Roma e trata com eles sobre o acolhimento que deviam dar aos que pensavam diferente deles (Rm 14.1-6).
4. As diferenças no meio da igreja não devia ser motivo de desunião. Paulo pregava a unidade na diversidade.
5. O irmão mais experimentado não devia ser causa de tropeço para o mais fraco na fé.
6. Na vida cristã nós não devemos traçar limites para o acolhimento (Rm 15.7).

V – SEM LIMITES NAS COISAS QUE NOS FAZEM CAMINHAR JUNTOS (Rm. 12. 10-16).

1. No amor cordial (“Amai-vos cordialmente”) (v.10). Se temos dificuldades em mostrar cordialidade, o que se fará relação ao amor? Paulo estava cobrando um tipo de amor pleno de afeição (filostorgos). Trata-se do amor que vemos entre pais e filhos, que deve ser praticado entre os crentes (os irmãos da fé).
2. Nosso zelo com as coisas do Senhor deve ser crescente. Nada de preguiça e descuido; devemos servir ao Senhor com mais dedicação que um escravo, já que a expressão que temos em grego é to kyrío douleúontes. O que se espera de nós é que sejamos fervorosos de espírito (v.11).
3. Unidos quando o tempo é de adversidades (v.12). É muito fácil querermos estar juntos em momento de festa. É muito fácil estarmos no dia de sermos fotografados; o difícil é estarmos juntos quando tudo parece estar perdido. É basicamente isso que retrata o versículo doze.
4. O clima de fervor do versículo onze permanece nos corações dos crentes, tornando-os capazes de regozijarem na esperança. Regozijar naquilo que não têm e que não vêem, por isso que é esperança.
5. O exercício da esperança, criava nos crentes em Roma, um espírito paciente diante da tribulação. A alegria na esperança, a paciência na tribulação e fidelidade nas orações.

VI – SEM LIMITES NO COMPARTILHAMENTO (V.13).

1. Compartilhamento é a essência da vida comunitária. Quem não quer compartilhar (Koinoneo), ou ter comunhão, que não se filie à igreja; igreja é lugar de exercitarmos compartilhamento.
2. Compartilhar as necessidades dos santos, é colocarmos em sua mesa o pão que temos na nossa; é disponibilizarmos o remédio, que por graça divina, não necessitamos; é darmos a vara de pescar que ele não tem; é indicarmos para a vaga no trabalho, etc
3. Para o crente do primeiro século não era incomum oferecer pousada aos missionários itinerantes; não era incomum acolher os irmãos que estavam sendo perseguidos; não era incomum acolher o cristão estrangeiro. A hospitalidade é a demonstração de amor ao estrangeiro (filoxenía).

VII – SEM LIMITES PARA ABENÇOAR (V.14).

1. Paulo em outro lugar disse: “Nos tem abençoado com toda sorte de bênção”. Se temos sido abençoados de modo tão pleno, tão diversificado, por que temos tanta dificuldade em sermos abençoadores?
2. Paulo dá um mandamento difícil de digerir, mas em nada diferente do que Jesus ensinou. Está difícil de digerir? Ora que digere.
3. O que se espera do crente é a prática sem limites da bênção. Paulo diz: “Abençoai, e não amaldiçoeis”. Em outras palavras: Invoque as bênçãos de Deus sobre alguém (Murray). E ainda, não amaldiçoeis ninguém.
4. A vida koinônica é de fato maravilhosa. Apenas quando sabemos viver a koinonia podemos brilhar no exercício do versículo quinze: “Alegrai-vos com os que se alegram”. A nossa igreja tem vivido dias de alegria. Alguns chegam a brincar, dizendo que tudo acaba em bolo; como temos sido felizes vivendo a prática da nossa koinonia. Mas a alegria não nos anestesia; há momentos que choramos.
5. Faz parte do conselho de Paulo: “Chorai com os que choram”. Quando choramos as dores de alguém com esse alguém, as nossas lágrimas têm o poder de consolar. Se não sabemos consolar com palavras, consolemos com nossas lágrimas.

VIII – SEM LIMITES PELA CAUSA DO EVANGELHO

1. O apóstolo Paulo não impunha limites à sua responsabilidade de pregar; chegou até dizer que a sua vida só teria importância se completasse o ministério que recebeu do Senhor (Atos 20.24).
2. Jesus disse: “Vocês serão felizes por sofrerem injurias e perseguições por minha causa” Mt. 5.11
3. O autor de Hebreus diz: “Na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue” Hb 12.4
4. Paulo novamente: “Sei estar humilhado, como também ser honrado” Fp 4.12. E ainda: “Não me envergonho do evangelho” (Rm 1.16).

IX- SEM LIMITES PARA PERDOAR

1. É comum nos tornarmos o perdão uma coisa difícil de ser praticada. Pessoas têm dificuldades em pedir perdão; pessoas têm dificuldades em perdoar. Parece que isso é coisa de pessoas.
2. Um conferencista na área de liderança e motivação, mostrou como exemplo de perdão, o cachorro. Ele disse que por mais que briguemos com ele, às vezes damos até umas chineladas, mas poucos instantes depois ele está novamente do nosso lado. Mas parece que não é assim com as pessoas.
3. Preocupado com a questão do perdão, um discípulo (Pedro) de Jesus quer saber, até quantas vezes deve alguém perdoar o seu irmão (Mt. 18.21); o próprio discípulo estabelece um número (sete vezes?). O discípulo foi além dos rabis, que estipulavam até três vezes para se perdoar o ofensor.
4. Jesus lhe responde: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (v.22). Fazendo matemática: 70x7=490. Na verdade Jesus estava estabelecendo que não há limites de vezes para se perdoar o ofensor. Se o nosso irmão pecar contra nós 52 vezes ao ano e pedir perdão, passaremos 9,5 exercendo o perdão. Mas será que há alguém que peque contra o seu irmão 1 vez por semana?
5. Se o meu irmão pecar contra mim só uma vez por trimestre, e pedir perdão, eu passarei 122 anos perdoando o irmão. É Jesus de fato sabia mesmo o limite do perdão. E para exagerar: 1 perdão ao ano= 490 anos de perdão

EM TEMPO: Caso haja algum erro matemático, favor perdoar.


CONCLUSÃO

Oportunamente escreveremos um pouco mais sobre vida cristã sem limites.
Amém.

Pr. Eli da Rocha Silva

terça-feira, 25 de novembro de 2008

1 PEDRO 1.1-25_SANTIDADE E VIDA CRISTÃ

SANTIDADE E VIDA CRISTÃ

1 PEDRO 1.1-25

INTRODUÇÃO

Os destinatários: os eleitos da dispersão (v.1).

I – CARACTERÍSTICAS DOS CRENTES (V.3-16)
1. São regenerados (v.3)
2. São herdeiros de herança incorruptível, imarcescível (que não murcha) (v.4)
3. São guardados por Deus (v.5)
4. São portadores de uma fé apurada, de valor não mensurado (v.7).
5. São chamados para uma vida de santidade (v.15,16)
6. São comprados por preço caro (v.18,19).

II – O QUE CARACTERIZA O INCRÉDULO (V.14)

1. Uma vida em ignorância (desconhecimento proposital de Deus).
2. Não há por parte do ímpio interesse de conhecer Deus.
3. Uma vida dominada pelos desejos impuros.
4. Uma vida dominada por futilidades, tendo como marca, a falta de objetivos para a eternidade; aliás, a eternidade não é a preocupação do incrédulo.

III – SANTIDADE E AMOR FRATERNAL COMO PRÁTICA CRISTÃ

1. A vida de santidade é fruto de termos sidos purificados pela obediência à verdade (v.22). Cristo é a verdade que liberta (João 8.32).
2. A vida de santidade é exercitada no contexto da comunidade fraternal, entre os irmãos, pela prática sincera do amor. (“amor fraternal não fingido”, isto é, sem hipocrisia).
3. O apelo de Pedro é que se ame de coração, fervorosamente. Que tipo de amor é esse que se requer na comunidade dos crentes? Temos visto entre nós esse tipo de amor que faz arder o coração?
4. Pedro espera tudo isso do cristão por conta da sua origem. A origem do crente é de semente boa, melhor dizendo, excelente.
5. O crente nasce pela palavra de Deus que permanece para sempre (v. 23,25). A nova vida que recebemos contrasta com a vida da carne, que é passageira e corruptível (erva).


CONCLUSÃO

Os crentes de todas as épocas são convidados a participarem dessa vida excelente.
Nós os crentes conservaremos sempre a diferença com o incrédulo.
Os crentes crêem na eternidade; o incrédulo vive apenas para o presente.
Para o crente, Cristo é o cordeiro sem defeito e sem mácula que garantiu o nosso resgate; para o incrédulo, Jesus é apenas uma figura importante na história.
Como crentes, vivamos o amor sincero e desinteressado que nos ensinou Jesus.
Amém

Pr. Eli da Rocha Silva
Res. Dusolina 25/11/2008

domingo, 16 de novembro de 2008

MATEUS 16.13-16_COMO AS PESSOAS VÊEM JESUS

COMO AS PESSOAS VÊEM JESUS

MATEUS 16.13-16

Talvez eu poderia, para uma melhor compreensão do que vamos refletir, usar a seguinte expressão: ‘o que as pessoas pensam de Jesus’, uma vez que Ele mesmo teve essa preocupação.
Tentarei refletir em dois tópicos sobre ‘como as pessoas vêem Jesus’, e em um, ‘como as pessoas não vêem Jesus’.
Por se tratar de uma reflexão pessoal, cada um pode pensar o que quiser sobre o tema, coisa que nem Jesus acha esquisito que se faça.

I – AS PESSOAS VÊEM APENAS UM MENINO NA MANJEDOURA

1. Como nos aproximamos do Natal, a igreja, o comércio, as músicas e outras situações, nos levam a pensar no menino da manjedoura (ou na manjedoura).
2. O menino na manjedoura é louro, cabelos encaracolados (ondulados) e de olhos azuis; assim é que vemos o menino, que o anjo disse que se chamaria Jesus (Mt. 1.21).
3. Não nos ensinaram ver um Jesus pardo, pretinho, amarelo ou vermelho. O Jesus que nos ensinaram ver é aquele branquinho, com as pernas rechonchudas, dando os braços para Maria.
4. Para muitos, Jesus continua sendo o mesmo menino da manjedoura. E nestes dias isso ficará mais acentuado nas mentes de cada um.
5. O menino que nasce na estrebaria, que é colocado na manjedoura delicadamente arrumada por sua mãe, recebe presentes digno de um rei: ouro, incenso e mirra (Ver 1 Rs 10.2).
6. Se o bebê pudesse, perguntaria naqueles dias: O que pensam ou dizem as pessoas a respeito de mim?

II – AS PESSOAS VÊEM APENAS O BOM MOÇO CRESCIDO EM NAZARÉ

1. Em poucos meses mudamos a forma de ver Jesus; rapidamente esquecemos o menino da manjedoura e passamos a pensar no bom moço de Nazaré.
2. Sempre imaginamos Jesus como as figuras das revistas: louro, boa pinta, barriga de tanquinho, ou seja, enxergamos um Jesus Top Model. Esse é o Jesus que a sociedade nos empurra goela abaixo. Dessa forma que as pessoas vêem Jesus. Esse é o Jesus que nos vendem, e muitas vezes compramos
3. Nos últimos dias descobriram um novo Jesus. Livros e mais livros são vendidos para explorar a sua figura e aquilo que Ele representa para o mercado livreiro. Temos nas bancas livros que tratam do Jesus Manager (Especialização: Administração); Jesus Coach (Especialização: Dirigir Equipes, o Técnico); Jesus Psycologist (Especialização: Psicólogo) e tantos outros que já devem estar por aí.
4. Mesmo com tantas especializações, Jesus continua querendo saber: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem?” (Mt. 16.13). Eles começaram a responder: Para alguns, João, o batizador; para outros: Elias, o profeta catastrófico; e ainda para outros, Jeremias, o profeta chorão.
5. Mas Jesus queria saber dos seus discípulos, o que eles pensavam, ou quem diziam ser Ele. Pedro, como sempre responde: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (v.16).
6. Para alguns, Jesus não passava de um bom carpinteiro. Ainda não escreveram nenhum livro do tipo: Seja um carpinteiro como Jesus.

III – COMO AS PESSOAS NÃO VÊEM JESUS.

1. Se em poucos meses passamos do menino da manjedoura para o belo jovem de Nazaré, paramos de pensar Jesus. A nossa mente não consegue nos fazer ver Jesus de modo diferente. Ou Ele está na manjedoura ou está caminhando com os seus discípulos.
2. Mas a Bíblia nos ensina de um Jesus que quase não nos fazem ver. Estevão nos seus últimos momentos viu o Jesus que muitos não conseguem enxergar: “Estevão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à sua direita”. Para esse Jesus Estevão pode dizer: “Recebe o meu espírito” (Atos 7.59).
3. O apóstolo Paulo nos ensina, na inspiração do Espírito Santo, que precisamos enxergar o Jesus que se assenta para julgar. Paulo diz assim: “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo pra que cada um receba segundo o bem ou mal que tiver feito por meio do corpo” (2 Cor 5.10).
4. João recebe a revelação a respeito do Noivo que vem para receber a sua noiva devidamente preparada (AP 19.7,8). Interessante que o texto diz que a noiva a si mesmo se ataviou. A noiva teve a preocupação de estar preparada para apresentar-se ao seu Noivo; a noiva é a Igreja de Cristo.
5. A igreja tem a responsabilidade de fazer a sociedade ver o Jesus que virá. Todos já estamos acostumados com o Jesus que já veio.
6. Nestes últimos dias do ano estamos ansiosamente aguardando o Jesus que está para nascer. O mundo está grávido com Maria. Mas Jesus continuará nascendo em uma manjedoura, continuará não achando lugar para repousar. Jesus, o moço de Nazaré continuará sem ter onde reclinar a cabeça.
7. Mas, o menino que nasceu na manjedoura, cresceu em Nazaré e foi crucificado em Jerusalém, virá como Rei para julgar as nações; todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra se dobrarão diante de Jesus (Fp 2.10).

CONCLUSÃO

Qual o Jesus que você consegue enxergar? Ele continua sendo apenas uma pessoa que marcou a história?
Ele é apenas uma pessoa que disse coisas bonitas para serem escritas, e uma fonte de riqueza para os que escrevem?
Que possamos fazer os outros verem Jesus como Único e suficiente Salvador.
Amém.
Pr. Eli da Rocha Silva
IBJH 16/11/2008

sábado, 15 de novembro de 2008

EFÉSIOS 6.10-18_SÓ OS QUE SE VESTEM ADEQUADAMENTE PODEM ENTRAR NA GUERRA

SÓ OS QUE SE VESTEM ADEQUADAMENTE PODEM ENTRAR NA GUERRA

EFÉSIOS 6.10-20

Necessidades dos que querem entrar na luta:
1 – Ter consciência que a batalha é diária;
2 – Conhecer as armas de guerra do inimigo (defesa e ataque);
3 – Vestir-se adequadamente.

I – COMO NOS APRESENTAMOS

1. O soldado não pode apresenta-se mal vestido; não é apenas questão de aparência, mas de segurança.
2. Se entrarmos na guerra sem as vestes espirituais, pois a batalha também é espiritual, já entramos derrotados; melhor não se arriscar.
3. Se a primeira impressão é a que fica, como temos sido vistos pelo nosso adversário?
4. Paulo nos aconselha a nos vestirmos de modo que possamos combater.
5. As vestes corretas nos garantem segurança quando na defesa, e vitória quando no ataque.
6. Quando vestimos as roupas feitas na medida para o bom soldado de Cristo, terminada a batalha, ainda permanecemos de pé (v.11).

II – COMO NOS PREPARAMOS

1. No preparo para a batalha não podemos descartar nenhum componente da armadura de guerra (v.13).
2. O cinto. Não é possível lutar com as vestes esvoaçando. Não dá para lutar sem termos a posse (e apossados) da verdade. Na luta travada é preciso saber em que, e em quem se crê (v.14).
3. A couraça da justiça. A proteção do coração nos preserva de uma vida vacilante; afasta-nos do perigo de não estarmos firmes do que seja certo ou errado (v.14)
4. Os calçados. Pés bem calçados possibilitam firmeza de postura no combate. Firmeza no evangelho nos qualifica como mensageiros do evangelho da paz. Como mensageiros de boas-novas falaremos do que já recebemos.
5. Escudo da fé. Arma de defesa eficiente; capaz de aniquilar as setas do inimigo enviadas contra nós. Por ser arma de defesa (mas também de ataque), quando bem manuseada, o tamanho do inimigo não passa de mero detalhe (v.16) (Lembremo-nos de Davi e Golias).
6. Capacete da Salvação (v.17). O capacete protege a nossa mente dos ensinos absurdos e das doutrinas de demônios destes últimos dias.
7. A espada do Espírito (v.17). A palavra de Deus, por ser viva e eficaz (Hb 4.12), nos habilita para o confronto contra as hostes da malignidade, que combatemos dia-a-dia.

III – COMO DEVEMOS LUTAR

1. A nossa luta principia e continua com o ingrediente imprescindível para os que querem vencer:
• com toda oração e súplica;
• orando todo o tempo no Espírito;
• vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos (v.18).
2. O soldado que deixar de lado a oração, será apenas um Davi em armadura de Saul.
3. O soldado que se apega à oração eficiente estará de fato com a armadura de Deus.

CONCLUSÃO
Cada soldado deve preparar-se adequadamente para lutar.
O campo de batalha está minado; o inimigo cria fortalezas da maldade.
Só sairemos vencedores dessa luta se formos fortalecidos no Senhor e na força do seu poder (v.10).
Na nossa força, cairemos no primeiro quarto do primeiro round.
Mas, devemos ter certeza que em Deus faremos proezas.
Amém.

Pr. Eli da Rocha Silva
IBJH 16/11/2008

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

AS QUATRO ESTAÇÕES DO MINISTÉRIO PASTORAL

AS QUATRO ESTAÇÕES DO MINISTÉRIO PASTORAL

Não que eu queira ser pessimista...mas alguns pastores já viveram a situação abaixo:

VERÃO
A chegada do novo pastor aquece os corações dos irmãos. Novos projetos são entabulados, e a igreja é só fervor.

PRIMAVERA
Tudo termina em festa e flores. Pastor e igreja vivem em perfeita harmonia. Tudo cheira bem.

OUTONO
As belas flores deram lugar às folhas secas. Começa aparecer o que está por trás das folhas. Há apenas um caule seco aguardando que o tempo o renove.Nem sempre a igreja (e o pastor) estão com paciência de esperar.

INVERNO
A relação entre líder e liderados está fria. A igreja começa a colocar o pastor na geladeira. O seu salário está muito alto, é melhor dar uma congelada. Certo dia, na maior frieza, dizem que já passou da hora do pastor sair.


Ainda bem que as 'Quatro Estações do Ministério Pastoral' só acontecem no nosso imaginário.

Pr. Eli da Rocha Silva

sábado, 8 de novembro de 2008

O DESENCANTO DE JÓ E A RESPOSTA DE JESUS

O DESENCANTO DE JÓ E A RESPOSTA DE JESUS

JÓ 14.1-22; JOÃO 11.25,26

INTRODUÇÃO

O Pr. Charles R. Swindoll escreveu um livro maravilhoso a respeito de Jó (Mundo Cristão).
No livro, Swindoll traça um perfil de Jó e de seus amigos. Jó à vezes aparece confuso, deprimido e choramingão.
Jó na verdade, falava do que sabia, via e sentia; ele falou das suas próprias marcas, das suas próprias incertezas.
Quem já não teve o seu dia Jó? E alguns até mesmo com as feridas.


I – O DESENCANTO DE JÓ NOS FAZ REFLETIR

1. Refletir que a nossa vida não passa de breve tempo (v.1). São muitos os textos bíblicos que falam da brevidade da vida (Leia as referências em sua Bíblia).
2. Ele compara o breve tempo às coisas de curta duração: a flor e a sombra. O comentarista Matthew Henry diz: “Todos nós descendentes de Adão temos vida curta. Toda sua exibição de beleza, felicidade e esplendor cai diante do golpe da enfermidade ou da morte, como a flor diante do machado; ou se desvanece como a sombra” (Conciso Comentário da Bíblia pg. 376).
3. Além de viver breve tempo ele é cheio de inquietação, diz Jó. Para Moisés, há um tempo da vida que não passa de cansaço e enfado (Sl 90.10). Muitas são as nossas inquietações: a saúde, o vestuário, a profissão, a casa, a aposentadoria, os remédios, e por último, a sepultura aonde vão nos depositar. Não ficamos nenhum minuto sem pensar como vai ser o amanhã. Que bom se aprendêssemos com Jesus (Mt 6.19-34).
4. Jó trata de um assunto que, em teologia, chamamos de determinismo. Na teologia de Jó, que não difere neste aspecto da nossa, os nossos dias estão determinados por Deus (v.5). Por mais robusto que alguém seja, por mais saudável que alguém se apresente, não passará um segundo do encontro marcado com o Deus.
5. Jó parece estar preocupado com os olhos de Deus. Primeiro ele diz: “Sobre tal homem abres os teus olhos” (v.3). Nenhum mortal passará despercebido por Deus; os dedos de Deus, que guiam os seus olhos na lista, não passarão por cima de nenhum nome de homem mortal. Em um segundo momento ele parece pedir um tempo: “Desvia dele os teus olhos” (v.6). Big Brother ou Big God, na verdade Jó quer mesmo que Deus dê um tempo, pois nenhum mortal suporta a presença do Senhor.
6. O desencanto de Jó nos faz refletir que de fato a nossa vida acaba como um conto rápido, quando começamos gostar, acabou.

II – JÓ E A SUA ARTE DE COMPARAR

1. O homem Jó, compara a si mesmo com uma árvore cortada. Há esperança para a árvore (v.7-9); para homem apenas uma expectação do nada (v.10-22).
2. O tronco (toco) da árvore que fica ainda na terra se renovará e os seus rebentos não cessarão (v.7). É o que vemos nas ruas da cidade: novos brotos em árvores cortadas.
3. Sendo o livro de Jó classificado como poético, é hora de fazer poesia; foi o que Jó fez: “Se envelhecer na terra a sua raiz, e no chão morrer o seu tronco, ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como a planta nova” (v.8,9). O que pensou Jó ao dizer à fragrância das águas? O que ele pensou eu não sei. Mas fiz o seguinte: levantei-me, fui até o fundo do quintal, onde tenho algumas árvores frutíferas, e tentei sentir o cheiro das águas, pois havia chovido muito no dia anterior. O que senti foi o cheiro gostoso da terra molhada, regando e umidecendo as raízes das minhas plantas. Que delícia!
4. Para Jó, o homem parece ter menos valor (v.10-22). Pena que ele não leu o que disse Jesus: “Porventura não valeis vós muito mais do que as aves?” (MT 6.26). Não valemos muito mais que as árvores?
5. Que desencanto, que depressão, que desassossego de alma. Jó estava mesmo na pior. Nos dias de hoje alguém o mandaria tomar um antidepressivo.
6. Como a gota d’água que faz chegar ao limite, ele diz: “Morrendo o homem, porventura tornará a viver?” (v.14). Quem vai nos dar a resposta é o próprio Jesus. Que aliás, poderá conversar, se não é que já conversou, sobre o tema com o nosso amigo Jó.

III – HÁ ESPERANÇA PARA O HOMEM

1. Cerca de 1500 anos depois, Jesus vai tratar do tema que inquietava Jó (Jó 14.14): “Morrendo o homem porventura tornará a viver?”.
2. Mandaram mensageiros com a triste notícia para Jesus: “Lázaro está enfermo” (João 11.3). Jesus diz a todos que estavam por ali, que aquela enfermidade não seria para morte, mas para glória de Deus e glorificação do Filho (v.4).
3. Jesus demorou dois dias no lugar onde estava (v.6), e chegou à casa de Lázaro, sendo este já sepultado há quatro dias (v.17).
4. Sepultado? Mas Jesus não disse que a enfermidade não era para morte? Teriam enterrado Lázaro vivo? Teria Jesus errado? Nada disso! Nem enterraram Lázaro vivo e nem Jesus errou. Na verdade o pensamento de Jesus estava além do túmulo de Lázaro.
5. Diante das irmãs chorosas, Jesus diz a Marta: “Teu irmão há de ressuscitar” (v.23). Crente na teologia da ressurreição ela diz já saber que seu irmão ressuscitaria, mas “na ressurreição, no último dia” (v.24).
6. Jesus aproveita o ‘gancho’ para nos ensinar o que precisamos saber; disse Ele: “Eu sou a ressurreição e a vida” (v.25). Ela estava, em outras palavras dizendo, Eu sou a ressurreição para Jó, para Davi, para Lázaro. Para os do passado, por crerem que Jesus viria, para os do presente, por crerem que Jesus veio para dar a vida que é eterna; a vida que é maior que os poderes do túmulo.
7. Mas a resposta que Jesus quis arrancar de Marta foi se ela era capaz de crer ou não (v.26). Ela diz a Jesus o que todos nós devemos dizer: “Sim, Senhor, respondeu ela, eu tenho crido que tu és o Cristo, o Filho de Deus que devia vir ao mundo. “João 11:27”.
8. Jesus podia ter parado por ali mesmo; já havia dado o seu recado. Mas Ele vai até o túmulo e diz: “Lázaro, vem para fora” (v.43); e em seguida: “Desatai-o, e deixai-o ir” (v.44). Jesus é a esperança para o ferido, que mesmo como árvore plantada, marcada pela dor, ressurgirá para glória de Deus Pai.

CONCLUSÃO

Se como Jó, em alguns momentos temos deixado a dor e a tristeza marcar o nosso coração, saibamos que em Jesus há esperança.
Jesus é a esperança para mim, para você e para todas as pessoas.
Jesus é a esperança da vida que é eterna; a vida que transcende os limites da sepultura.
Ele nos diz: “Todo o que vive e crê em mim não morrerá eternamente” (v.26)
Crês tu isto?
Amém.

Pr. Eli da Rocha Silva
IBJH 9/11/2008

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

FIZEMOS ‘MINHA ESPERANÇA BRASIL’ DIFERENTE

FIZEMOS ‘MINHA ESPERANÇA BRASIL’ DIFERENTE


As orientações eram que devíamos abrir a nossa casa para os amigos.
Fizemos um pouco diferente: pedimos que um grupo de amigos abrisse a casa para nós. O que facilitou a nossa parte foi o fato do grupo de amigos fazer parte de uma mesma família.
Explico por que pedimos isso...
Na família havia uma pessoa com câncer em estágio terminal. Esses nossos amigos têm orientação espiritual católica e espírita, mas mesmo assim, decidiram que podíamos estar lá, inclusive a enferma.
Mas, no dia 6 (quinta-feira) por volta das 08:00h , fomos avisados que a enferma estava sendo levada às pressas para o hospital, e provavelmente não voltaria de lá com vida. Eu e minha esposa chegamos rapidamente na casa dos nossos amigos a tempo de vermos o Samu levá-la. No hospital os médicos não esconderam a gravidade do caso (a nossa amiga tinha câncer nos ossos há mais de 20 anos).
Eu e minha família ficamos tristes, não só pela situação da nossa amiga, mas também porque queríamos fazer o encontro de Minha Esperança Brasil conforme já combinado. Minha esposa consolou um membro da família, dizendo que se Deus quisesse ela voltaria do hospital; perguntou se a pessoa cria nisso, o que ela respondeu afirmativamente.
Amados irmãos, para glória do nosso Deus, a nossa amiga voltou, calma, serena, tranqüila, hospedeira e pronta para nos receber para assistirmos Minha Esperança Brasil.
No horário marcado chegamos, eu e minha família (esposa e três filhas, a quarta filha estava na faculdade) para juntos assistirmos o programa. Todos nos reunimos no quarto da enferma, que mesmo usando um compressor com mangueira para manter a sua respiração, acompanhou tudo. No mesmo quarto também estavam os familiares.
No fim do programa pude falar mais alguma coisa, lendo dois versículos bíblicos (João 3.16 e Romanos 5.8), e entreguei o cartão de decisão para todos, explicando o que deveria ser feito (a nossa amiga enferma também recebeu o seu). Oramos por todos, pedindo a superabundante graça do nosso Deus; e que Ele aliviasse as dores da nossa amiga. No final disse a ela que Deus a ama, e que no dia seguinte estaríamos de volta.
Meus amados irmãos, hoje cedo recebemos a notícia que a nossa amiga faleceu por volta da 01:00h do dia 7. O seu esposo disse que ela morreu sem dores, como um passarinho.
Damos graças a Deus que nos permitiu que fizéssemos parte dos últimos momentos da vida da nossa amiga.
Eu e minha esposa Sueli temos sido uma “espécie” de pastores dessa família, e hoje, às 16:00 h, estaremos pela última vez com a nossa amiga.
Oremos pela família enlutada.
Falemos que Jesus é a esperança para cada pessoa, para o Brasil e para o mundo.
Amém.

Pr. Eli da Rocha Silva
IBJH 07/11/2008

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

MINHA ESPERANÇA PARA O BRASIL

MINHA ESPERANÇA PARA O BRASIL



Esperança é tudo aquilo que aguardamos na certeza da fé (Hb 11.1)
A fé é o combustível que nos encaminha até as coisas que estão à nossa frente.
A fé nos faz viver em expectação (esperança).
Embora a palavra esperar em português possa sugerir ficar parado, aguardando, não é bem isso que nos ensina o conceito bíblico. Quando alguém está na fila de espera para ser transplantando, na verdade, a fila está em movimento, e o que espera, virtualmente, também está.
O capítulo onze de Hebreus nos indica que todos os que esperavam por algo melhor, se movimentaram para que o ‘algo melhor’ acontecesse.
O jovem que espera um futuro melhor, faz uma profissão (ele vive em movimento).
Nós brasileiros esperamos dias melhores; para que isso aconteça precisamos nos movimentar, fazer a nossa parte.
Se perguntarmos para qualquer jogador de futebol o que ele espera para o seu time, ele dirá que espera que seja campeão. Sendo assim, crendo assim, esse atleta não medirá esforços para que isso se concretize.
Como crentes, o que esperamos para o Brasil?

O irmão Almir dos Santos Gonçalves Júnior levanta algumas questões (Atualidades 2005 págs 75 a 140 - Juerp).

Quais são as nossas expectativas, ou como ele mesmo escreve:
(Os comentários abaixo de cada indicação dos estudos são meus)

Estudo 7 – A esperança cristã diante da violência urbana (Leiam os estudos).
O que eu tenho feito para diminuir (às vezes contribuímos para que aumente) os altos índices de violência em meu país?

Estudo 8 – A esperança cristã diante da permissividade social.
A sociedade brasileira está entrando (ou já está há muito tempo) em uma onda muito forte nos últimos dias que o crime é discriminar. E alguns têm se aproveitado disso.
Recentemente, conversando com um pastor, ele dizia como resolveu levantar fundos para missões. Ele com outros irmãos criaram uma árvore seca, onde as folhas secas eram os nomes dos membros da igreja. Cada membro trocaria a folha seca por uma verde quando contribuísse. Quem não contribuísse continuaria com o seu nome na folha seca. Eu apenas disse para que ele tomasse cuidado, pois algum irmão podia se ofender, e por fim, ofender judicialmente a igreja.

Estudo 9 – A esperança cristã diante do esfacelamento da família.
Muitas vezes nos esquecemos que, por melhores que sejam os nossos amigos, no final, quem vai nos acolher será a nossa família (Filho Pródigo).
Por menos perfeita que seja a nossa família, pois somos pecadores, o projeto de Deus continua de pé: “Deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher” (Gn 2.24). Quando as pessoas saem fora desta regra, na verdade, estão saindo do projeto de Deus para a família.

Estudo 10 – A esperança cristã diante do terrorismo.
Em muitos países, as minorias tentam chamar a atenção da sociedade, em relação àquilo que defendem, através do terrorismo. Os atos de terror muitas vezes ceifam a vida de pessoas que não têm nada a ver com as suas reivindicações. Quantas pessoas inocentes morreram no dia 11 de setembro de 2001? Quantas têm morrido a cada ato terrorista? Sabemos que tudo é resultado do distanciamento do coração do homem do coração de Deus.

Estudo 11 – A esperança cristã diante do misticismo e do demonismo.
Nós estamos vivendo dias de confusão evangélica. Passando por um canal de televisão ontem (04/11/08) um ‘pastor’ dizia: “espírito de enfermidade, está amarrado”. Ironizando, eu disse à minha esposa, ‘agora que a enfermidade não sai mesmo’.
E as chamadas ‘Batalhas Espirituais’ em que muitos crentes estão envolvidos? Alguns crentes têm se transformado em caçadores de demônios. Acreditamos sim, que a igreja pode aliviar as dores dos oprimidos; Jesus mesmo disse: “Vinde a mim os cansados e oprimidos”. (Mt 11.28). Devemos tomar cuidado com o exagero e a perda da finalidade da igreja.

Estudo 12 – A esperança cristã diante da queda da igreja.
A igreja vive sob a promessa de que as portas do inferno não prevalecerão sobre ela (Mt 16.18), mas algumas vezes, aqui e acolá, temos ouvido coisas que entristecem o seu Fundador.
Os organizadores de Minha Esperança Brasil tiveram mais dificuldades para conseguir o horário para a programação dos dias 6,7 e 8 de novembro de 2008, com os chamados grupos evangélicos televisivos do que com outras crenças. Que sinal é esse meus irmãos? Realmente é o fim dos tempos.

CONCLUSÃO

Que possamos ter a fé que é a certeza das coisas que se esperam.
A minha esperança para o Brasil, é que ele saiba que, Só Jesus Cristo Salva.

Amém.

Pr. Eli da Rocha Silva
05/11/2008

sábado, 1 de novembro de 2008

VIVENDO CORDIALMENTE COM OS INIMIGOS

VIVENDO CORDIALMENTE COM OS INIMIGOS


MATEUS 5.38-48



1. Os ensinos de Jesus são desconcertantes; imagine dar a face esquerda àquele que nos bateu na direita!
2. E o vexame de ficar nu por ter perdido a roupa para o inimigo. Andar com alguém que deseja o nosso mal, duas milhas ao invés de uma? Talvez diante de tudo isso, a única resposta nossa seja ‘nem pensar’.
3. Se a sociedade nos ensinar que devemos pagar com a mesma moeda, Jesus ensina que não deve ser assim (“Ouvistes que foi dito...Eu, porém, vos digo”) (v.38,39). Só entende o ensino de Jesus quem tomou a sua cruz e o seguiu.
4. Mas o primeiro ensino do Senhor é: “Não resistais o perverso”. Qual é o limite do perverso? É só lembrarmos dos últimos crimes bárbaros praticados na cidade de São Paulo, que vamos entender o conselho de Jesus.
5. Chegamos à conclusão, que não há limite para o perverso.
6. Mas Jesus ensina que o que sofre o dano deve ser voluntarioso. Talvez alguém diga: “Jesus pirou!” Mas Jesus não ‘pirou’ não; Ele estava ensinando os valores do Reino.
7. São.


II – O ROSTO, A ROUPA E A COMPANHIA

1. São três as situações tratadas por Jesus. As três primeiras atitudes das três situações são motivadas pela perversidade das pessoas; as três segundas atitudes são reações voluntárias daqueles que sofreram diante do perverso.
2. Aquele que tiver a face ferida pelo ofensor, voluntariamente, devia voltar-lhe a outra face (v.39);
3. Se alguém, através de demandas da lei, pleitear a túnica, voluntariamente, deixa-lhe também a capa. Jesus estava ensinando que o litígio deve ser evitado (v.40).
4. Se a companhia dor perverso não é nada agradável, ele quer a sua companhia por uma milha, voluntariamente, vai com ele duas (v.41).
5. Jesus teve a missão de ensinar os valores do Reino que chegara ; os valores que até então as pessoas estavam acostumadas não combinavam com aqueles que acabavam de chegar.

III – AMOR, ORAÇÃO E SAUDAÇÃO

1. Para Jesus, o crente deverá sempre, demonstrar ações que possam recuperar o homem perverso. São elas:
2. “Amai os vossos inimigos”. Que tipo de amor devemos demonstrar pelos nossos inimigos? O mesmo amor que Deus teve por nós; Ele nos amou a ponto de nos salvar. Sendo salvos, não devemos impor dificuldades em cooperar com Deus para a salvação daqueles que não nos querem bem.
3. “Orai pelos que vos perseguem”. Qual a oração que devemos fazer pelos que nos perseguem? Jesus nos ensinou: “Pai, perdoa-lhes por que não sabem o que fazem” (Lc 23.34). A vida cristã pode ser marcada por várias tribulações; assim como Paulo, levamos em nós as marcas de Jesus (Gl 6.17). A perseguição não nos exime da oração por aqueles que estão nos perseguindo, principalmente poir conta de defendermos o evangelho de Cristo.
4. “Se saudardes apenas os vossos irmãos, que fazeis de mais?” (v.47). A resposta é: nada. Jesus mesmo diz que os gentios fazem o mesmo. Os judeus tinham as suas saudações, igualmente os gentios. O problema que havia a dificuldade de se saudarem por conta de conceitos e preconceitos.
5. E nós, saudaremos apenas aqueles que comungam da nossa fé e dos nossos costumes (e as questões de moralidade)? As maneiras, as práticas gentílicas eram diferentes da dos judeus, pois estes tinham a Lei como regramento. Então, como saudar alguém que difere tanto de nós em tantas coisas?
6. Aqueles que diferem de nós em tantas coisas, em tantos pormenores, que vez por outra possa se levantar como um inimigo declarado, Jesus ordena: ore por ele.
7. A diferença pode se dar em relação à Bíblia, e consequentemente, no que se espera e crê do futuro, conforme prescrito por ela. Jesus mesmo disse: vinde a mim; e não disse: vocês são obrigados a virem a mim.
8. Para muitos a Bíblia é um livro ultrapassado. Em recente discussão no Superpop (Rede TV!), alguns defendiam a Lei contra a Homofobia e desqualificavam a Bíblia, enquanto uma pastora tentava defendê-la. Quero dizer que, Deus respeita a opinião das pessoas, não significando que serão inimputáveis. Entretanto, as diferenças não devem tornar a pessoas inimigas.


IV – SENTENÇA AOS CORDIAIS (OS CRENTES EM CRISTO)

1. “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (v.48). Depois de discorrer como deve ser o comportamento dos discípulos em relação aos inimigos de um modo geral, Jesus diz como de fato eles devem ser.
2. Jesus estabelece o padrão para o cristão: a perfeição que há em Deus, que mesmo quando ainda éramos pecadores nos estendeu a sua mão (Rm 5.8).
3. Jesus não estava cobrando de nós, que sejamos tal qual Deus é, porque isso é impossível para pecadores que somos, mas para que façamos como Ele fez: “Deus amou o mundo de tal maneira...” (Jo 3.16). Que saibamos amar também.


Pr. Eli Rocha Silva
02/11/2008 IBJH