sábado, 27 de dezembro de 2008

“O QUE EU GOSTO MESMO É DE ESTAR ENTRE OS MEUS IRMÃOS”

“O QUE EU GOSTO MESMO É DE ESTAR ENTRE OS MEUS IRMÃOS”
(JOSÉ MILTON)


A frase acima demonstra de fato o que é koinonia. Não há nada mais gostoso que a convivência entre os irmãos da fé.
A convivência entre os irmãos da fé é tão diferente de qualquer outro tipo de ajuntamento, que poucos são os que se ausentam da igreja por muito tempo.
É aqui na igreja que temos a oportunidade de expressar o que de fato somos: filhos de Deus. É claro que muito mais devemos expressar ao que estão no mundo.
Mas não somos do mundo, porque de lá fomos chamados (ekklesia).
Entretanto, o crente não é um alienado; não é alguém que só pensa em igreja; ele estuda, trabalha, faz negócios, paga suas contas, vai ao médico, convive com pessoas não crentes, etc.
Mas, como é gostoso viver entre os irmãos.
Abaixo coloco algumas situações que vivenciamos na igreja.

I – A IGREJA É LUGAR DE ENCORAJAMENTO (PARAKALON).

1. Paulo escreve aos crentes de Roma e diz: Se o teu dom...é encorajar; aja como encorajador (Rm 12.7,8). Quantas vezes ficamos desanimados por causa de alguma situação, na igreja ou fora dela, e um irmão se aproxima de nós com encorajamento.
2. É possível que alguns que estão hoje aqui, já estivessem fora, não fora um irmão encorajador.
3. O irmão encorajador na maioria das vezes está longe dos holofotes. Uma vez ou outra alguém diz: “Se não fosse o irmãos fulano de tal...”. É que o irmão encorajador não toca trombetas; na verdade, ele nem gosta quando falamos que ele nos encorajou.
4. O irmão parakalon encoraja, admoesta, exorta e conforta. Há momentos que o irmão parakalon precisa falar conosco com firmeza, duro, grave, porque a situação assim exige.
5. Quando você estiver triste, saiba que aqui na igreja você encontra o irmão parakalon.

II – A IGREJA É LUGAR DE COMPARTILHAMENTO

1. É gostoso estar entre os irmãos, porque a igreja é lugar de compartilhamento. É aqui que exercemos o que Jesus coloca como bem-aventurança: “Mais bem-aventurada coisa é dar que receber”. Jesus diz isso, porque receber é sinônimo de necessidade.
2. Não é uma vergonha receber. É recebendo que arrumamos a casa, nos aprumamos, conseguimos dar um rumo à nossa vida. O alvo do que recebe é chegar ao que Jesus disse: “Mais bem-aventurada coisa é dar”.
3. Jesus ensinou compartilhar: “Quando você der ao carente, não anuncie com trombetas” (Mt. 6.2) Tradução livre.
4. Paulo exalta a generosidade dos crentes da Macedônia no compartilhamento de seus poucos recursos com os crentes da Judéia (2 Cor. 8.1-6).
5. A respeito da igreja primitiva, Lucas registra no livro de Atos que os irmãos viviam a prática do compartilhamento (4.32-35).
6. É gostoso estar entre os irmãos na igreja, porque aqui eu posso compartilhar com eles, e eles comigo.

III – A IGREJA É LUGAR DE TOMAR DO PÃO E DO CÁLICE

1. Não quero ficar limitado à igreja como templo. A igreja não precisa de templo. O crente é o templo. Mas o templo facilita tudo!
2. A igreja do primeiro século se reunia no templo, nas casas, nas catacumbas, embaixo de árvores; muitos crentes na China, correm para o meio da floresta. Mesmo assim eles entendem, que o gostoso mesmo é estar entre os irmãos no momento de tomar do pão e do cálice.
3. Quando estamos na igreja no momento da Ceia do Senhor, estamos para compartilhar. Mais uma vez é preciso lembrar que compartilhar é ter comunhão.
4. Compartilhamos do mesmo pão e do mesmo cálice (vinho). Não há na igreja menores ou maiores; somos todos iguais. Aliás, somos mesmo iguais: todos somos carentes de Jesus.
5. Na igreja, entre os irmãos, eu examino a mim mesmo. Não estou na igreja para examinar o meu irmão, para ver se ele tem pecados ou não. Aqui, junto com o meu irmão, tão pecador como eu, pois todos pecaram, eu atendo o que Paulo diz: “Examine-se, pois, cada um a si próprio” (1 Cor 11.28).
6. Feito isso (o exame pessoal), continuo atendendo Paulo: eu como do pão e bebo do cálice.
7. Não compartilho como alguém que não sabe do que compartilha; não entrei na igreja porque não tinha para onde ir; eu vim aqui para compartilhar porque é gostoso estar entre os meus irmãos.

CONCLUSÃO

Amados irmãos, que a frase dita pelo irmão José Milton, possa ecoar em nossas mentes e corações durante todo o ano de 2009:
“O QUE EU GOSTO MESMO É DE ESTAR ENTRE OS MEUS IRMÃOS”

Pr. Eli da Rocha Silva
IBJH 31/12/2008

AUTENTICIDADE CRISTÃ

AUTENTICIDADE CRISTÃ

INTRODUÇÃO


Em um mundo onde quase tudo é relativo, o que se pode usar para estabelecer o valor do cristão? Podemos (devemos)a verdade como elemento aquilatador da autenticidade do cristão.
Podemos trabalhar com a idéia que é preciso usar algo que mostra o quanto um cristão é autêntico. A verdade é o parâmetro.

I – O CRISTÃO AUTÊNTICO CONHECE A VERDADE (JOÃO 8.32)

1. Jesus conversa com alguns judeus que conheciam algumas verdades.
2. Por terem crido Nele, eles poderiam conhecer a verdade que liberta (v.31,32).
3. Mas para que isso pudesse acontecer, eles teriam que permanecer na Sua palavra. A mudança e a inconstância seriam prejudiciais àqueles que agora eram seus discípulos.
4. Quando se crê em Cristo, como fizeram esses judeus, é preciso orientar a vida por Jesus e seus ensinos.
5. A verdade que liberta exige muito mais que um conhecimento intelectual, mas um conhecer que implica relacionamento. Muitas vezes conhecemos alguém por ouvir falar; não é isso que Jesus espera do cristão.
6. O cristão autêntico conhece a verdade e os benefícios que advêm desse conhecimento.

II – O CRISTÃO AUTÊNCICO CRÊ NA VERDADE

1. Jesus investiu tempo em pessoas que creram Nele; Jesus os intimou a permanecerem Nele; Jesus estabeleceu a permanência na palavra como a ponte necessária para o conhecimento da verdade que liberta.
2. Muitas são as verdades que são ensinadas e pregadas mundo afora, mas Jesus manda que se creia na verdade que liberta.
3. Jesus é contra a verdade que aprisiona. Tem muita gente correndo atrás de coisas, muitas tidas como verdade, mas que na realidade, serve apenas para torná-la prisioneira daquilo em que acredita.
4. O cristão autêntico não fica atrás de saber novas verdades, mas está apegado à fè na verdade.
5. O que é a verdade? A verdade é o próprio Jesus (João 14.6). A verdade são os ensinos dAquele que é a própria verdade.
6. Jesus definiu assim: a verdade vos libertará; sou eu quem vos liberta; logo, Eu sou a verdade (Tentei criar um silogismo!).

III – O CRISTÃO AUTÊNTICO OBEDECE A VERDADE

1. Tendo conhecido e crido, o que fazer diante da verdade? Sendo Jesus a verdade por nós conhecida, Ele mesmo nos responde: “Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando” (João 15.14).
2. O cristão autêntico não tem dificuldade em obedecer à verdade. Aliás, a verdade é o parâmetro, é o elemento aquilatador do cristão. Quando falamos que determinado crente é de alto quilate, nos o aferimos pela própria verdade. Em síntese, estamos dizendo que ele é um crente que obedece a verdade.
3. O cristão autêntico estremece só em pensar na possibilidade de desobedecer à verdade.
4. A obediência à verdade é um purificador da alma, nas palavras de Pedro (1 Pd 1.22). Aquele porém, que não obedece à verdade continua impuro de alma.
5. O cristão autêntico não tem dúvidas em abraçar à verdade; as dúvidas ficam por conta de cristãos que vivem atrás de novas verdades.

IV – O CRISTÃO AUTÊNTICO AMA A VERDADE

1. Ah, o amor! Como é gostoso falar do amor. O amor é sublime. O amor nos faz andar nas nuvens. Quando amamos viramos poetas; conseguimos ver flores onde só há espinhos.
2. Quando alguém ama é capaz de lutar pelo objeto do seu amor. E o amor à verdade? O amor à verdade tem feito de nós poetas e seus defensores?
3. O que a verdade pode esperar de nós? A verdade espera que eu seja um cristão autêntico o suficiente para amá-la.
4. Por amarmos a verdade, outras verdades não terão chance conosco. É isto que a verdade espera de nós. A verdade não que ser traída.
5. Estão ensinando muitas outras verdades pelo rádio e pela televisão. Vamos esclarecer: estão tentando ensinar mentiras travestidas de verdade.
6. Quando um pregador oferece o que Deus não ofereceu e promete o que Deus não prometeu, está está mostrando aos seus ouvintes que não ama a verdade, e por não amar a verdade, trata-se de um crente que não passa por um teste de autenticidade.


CONCLUSÃO


Deus tem grande interesse no cristão autêntico.
Meça você o seu grau de autenticidade.
Veja se de fato você conhece a verdade – não só de ouvir falar;
Se você crê na verdade – crença objetiva (dando chance para que ela faça mudanças)
Se você ama a verdade – não a trocando (trair) pelas meias-verdades ou pela mentiras inteiras.

Pr. Eli da Rocha Silva
IBJH 28/12/2008


Obs: Sugiro a leitura do livro: A guerra pela verdade - John MacArthur - Editora Fiel

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

AS CRIANÇAS PRECISAM DE UM MODELO

AS CRIANÇAS PRECISAM DE UM MODELO

I – O PRIMEIRO MODELO SÃO OS PAIS

A importância do modelo dos pais na educação dos filhos (1 Coríntios 11.1) “Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo.”
“E VOCÊS DEVEM seguir meu exemplo, como eu sigo o de Cristo” (BÍBLIA VIVA)

Paulo diz aos crentes de Corinto que deviam seguir o seu exemplo, imitando também a Cristo.
As primeiras influências na vida das crianças acontecem a partir daquilo que elas vêem em seus pais.

II – OS PAIS DEVEM PERMITIR QUE OS FILHOS VEJAM NELES A FIDELIDADE DE DEUS.

1. Abraão foi um exemplo quando acatou a ordem de sacrificar o seu filho, mas Deus interveio providenciando o cordeiro.
2. Lembranças da fidelidade de Deus na família cristã. Salmo 78.1-8:

“ 1 - Ó MEU POVO, escute com atenção a minha lei. Abra seus ouvidos para as coisas que eu vou ensinar.
2 - Como ilustração eu contarei fatos da história do nosso povo, história muito antiga,
3 - que nossos pais e avós nos contaram e conhecemos muito bem.
4 - Vou lhes contar essas coisas para vocês poderem passar adiante a história dos milagres maravilhosos que o Senhor realizou e do seu grande poder, contando tudo isso a seus filhos e netos.
5 - Ele deu suas Leis a Israel para mostrar sua vontade ao povo, e ordenou aos antigos israelitas que ensinassem essas Leis a seus filhos.
6 - Assim, cada nova geração saberia a vontade do Senhor e ensinaria a geração seguinte,
7 - para que sempre confiassem em Deus e nunca esquecessem seus grandes milagres, obedecendo fielmente os mandamentos do Senhor.
8 - Assim, eles não seriam como os primeiros israelitas, rebeldes e teimosos, infiéis a Deus por causa de seu coração sem fé!”
(BÍBLIA VIVA)

III – OS PAIS DEVEM MOTIVAR OS SEUS FILHOS A ANDAREM NO CAMINHO DO SENHOR

PROVÉRBIOS 22.6 “Ajude seu filho a formar bons hábitos enquanto ainda é pequeno. Assim, ele nunca abandonará o bom caminho, mesmo depois de adulto” (BV)
PARA ENCERRAR
Como pais cristãos vivemos fases distintas na vida; sacrifício e prazer marca essa relação tão sublime.
Para exemplificar, usaremos um dos textos de João (3ª João 1-4).
“1 - De: João, o Ancião. Para: O querido Gaio, a quem amo verdadeiramente.
2 - Querido amigo, estou orando para que tudo esteja correndo bem aí e que o seu corpo esteja tão sadio como eu sei que a sua alma está.
3 - Alguns dos irmãos que vêm aqui de viagem, deixaram-me muito satisfeito ao contar-me que a sua vida continua limpa e verdadeira, e que você está vivendo conforme as normas do Evangelho.
4 - Eu não podia ter maior alegria do que ouvir coisas assim a respeito dos meus filhos” (BV)

O maior prazer dos pais é que, quando velhos, possam ouvir o que João ouviu a respeito de Gaio.

É o que a M.C.A da Igreja Batista em Jardim Helena deseja à mamãe Susi e ao papai Benê.

Sueli Rocha Dutra Silva
23/12/2008

domingo, 21 de dezembro de 2008

EMANUEL: DEUS CONOSCO

EMANUEL: DEUS CONOSCO,
DEUS AINDA CONOSCO,
DEUS SEMPRE CONOSCO.



ISAÍAS 7.14


INTRODUÇÃO

A idéia de Deus presente com o seu povo é antiga; não traçaremos a linha dessa presença, mas vamos lembrar da presença pós-Egito.
Tendo o povo saído do Egito, a Bíblia diz: “Tendo Faraó deixado ir o povo, Deus não o levou pelo caminho da terra dos filisteus, posto que mais perto, pois disse: Para que, porventura, o povo não se arrependa, vendo a guerra, e torne ao Egito” (Ex 13.17).
E ainda em Êxodo 13.21: “O Senhor ia adiante deles, durante o dia, numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho; durante a noite, numa coluna de fogo, para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite”.
Também é marcante a presença de Deus no tabernáculo, diante do povo (Êxodo 40.34-38).
Emanuel, significa ‘Deus está conosco’ (Deus conosco). Podemos notar nos textos acima que Deus estava com o seu povo.

I – EMANUEL É A PROMESSA EM ISAÍAS (7.14)

1. Sobre o que estaria escrevendo Isaías? Fosse por conta de ameaça iminente dos inimigos de Judá, ou fosse uma profecia messiânica, o certo é que nas duas situações Deus estaria com o seu povo.
2. Em um primeiro momento, a invasão siro-efraimita, ‘os crentes experimentam a fiel direção de Deus’ (Ridderbos, Mundo Cristão – Com. Isaías).
3. Num segundo momento, podemos ver ‘ a maneira pela qual o profeta, aqui, sem mencionar um pai, se refere à jovem que se torna mãe, sugere a sabedoria divina pela qual o nascimento de Cristo da virgem Maria, sem o envolvimento de um homem, foi assim prefigurado’ (Ridderbos).
4. Horton escreve em seu comentário de Isaías, que ‘outros (comentaristas) propõem um cumprimento dual (sobre a profecia), um contemporâneo e um que se refere ao nascimento de Jesus’ (As expressões entre parênteses não constam no comentário de Horton, são minhas).

II – EMANUEL É O CUMPRIMENTO DA PROMESSA EM MATEUS (1.22,23).

1. O anjo não tem dificuldades em aplicar o texto profético a Jesus, no intuito de aliviar o coração de José, que havia resolvido deixar Maria secretamente (Mt. 1.19).
2. Em Lucas, o anjo diz aos pastores que Emanuel, já é conosco: “É que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor”. (2.11)
3. Em Mateus o anjo aplica a profecia a Jesus, nome que significa ‘Jeová é salvação’; em Lucas, o Emanuel (Deus conosco), chega para nos salvar. Poderíamos então cantar: “Cantai que Emanuel chegou”.
4. A chegada de Emanuel é razão de nossa alegria. O anjo diz aos pastores: “Não temais; eis que vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo” (Lc 2.10).
5. Em João vemos o Emanuel: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (1.14).
6. No deserto Deus estava presente no tabernáculo (Êxodo 40.34-38); na nova dispensação, chamada da graça, Deus “tabernaculou”, isto é, em Jesus, Ele habitou entre nós.

III – EMANUEL CONTINUA SENDO O DEUS CONOSCO.

1. Sendo Jesus o cumprimento da promessa, sendo Ele mesmo o ‘Deus conosco’, por um momento os discípulos poderiam ter a sensação de estarem sozinhos: Deus ‘não’ conosco. Para que eles não sofressem essa sensação Jesus mesmo disse: “Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros” (João 14.18).
2. Os discípulos não passariam pelo drama de viverem o Deus ‘não’ conosco.
3. Jesus prometeu estar para sempre com os seus discípulos (de todas as épocas) Mateus 28.20.
4. O Deus conosco que ser também Deus convosco. A palavra no hebraico para Deus convosco, talvez tenha a sua melhor expressão quando aparece em Gênesis 48.21 “Depois disse Israel a José: Eis que eu morro; mas Deus será convosco (hayah Elohim), e vos fará tornar para a terra de vossos pais”.


CONCLUSÃO

Que nestes dias de festas, possamos dizer não só Emanuel, mas também Deus convosco (hayah´el).
Que esta noite seja muito mais que uma noite de belas apresentações; de cânticos e confraternização; de trocas de presentes e momentos de se pedir perdão.
Que hoje, Jesus possa ser Emanuel para cada um.
Festas, doces, refrigerantes, guloseimas, roupa nova e tantas outras coisas não terão sentido sem Deus conosco.
Que o Deus conosco nos abençoe.
Amém.

Pr. Eli da Rocha Silva
IBJH 21/12/2008






terça-feira, 16 de dezembro de 2008

FILIPENSES 3.7-16_A ESCOLHA DE ALGO SUPERIOR

A ESCOLHA DE ALGO SUPERIOR

FILIPENSES 3.7-16


I – PERDA E GANHO (v.7,8).

1. Perder as coisas que julgamos superiores; deixando de lado as coisas que tinham valor, mas que nos afastam dos valores do Reino.
2. Todo conhecimento humano é nada diante da superioridade do conhecimento de Cristo (v.7).
3. O apóstolo devota o seu amor ao seu Senhor. Ele deixa todas as coisas (“perdi todas as coisas”), considerando-as refugo para ganhar a Cristo.
4. Paulo havia sido criado no conhecimento da Lei, e em muito era superior aos da sua própria idade (Gl 1.14); mas considera Cristo superior a tudo (v. 3-6).

II – NADA POR LEI; TUDO POR FÉ (v.9-11).

1. Há um estreitamento entre o salvo e seu Salvador. Paulo diz que quer ser achado Nele. Como salvos, passamos a viver a unidade no corpo de Cristo.
2. Da Lei o apóstolo não esperava nada; não havia justiça própria que ele pudesse se apoiar ou cobrar. A Lei era inoperante para aqueles que se uniam a Cristo.
3. Sendo impossível viver em função de sua própria justiça (Lei), o apóstolo espera tão somente na justiça que é pela fé em Cristo (Rm 10.4).

III – CONFORMANDO-SE COM O SEU MESTRE (v.10)

1. Na união com Cristo pela fé, o crente passa a viver uma conformação com o seu Senhor.
2. É possível que venhamos a vivenciar a comunhão dos seus sofrimentos (de Cristo), compartilhando através das dores e perseguições pelo evangelho.
3. E por fim, como bom servo, conformando-se com ele (Cristo) na morte. Paulo mesmo disse: “Não sou em quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.20). Aqui Paulo fala de morte e ressurreição; quando Cristo morreu, todos nós morremos com Ele; quando ressurgiu, todos nós ressurgimos com Ele.
4. Se Paulo falava de algo que já acontecera, pois ele havia morrido para o mundo e ressurgido em novidade de vida, havia nele a esperança da ressurreição dentre os mortos; etapa final na vida de cada crente (v.11).

IV – NÃO DESISTIR POR NADA; NÃO RETROCEDER UM MILÍMETRO

1. Há um estado para o crente que não é para este tempo: perfeição (v.12).
2. Paulo diz não ter alcançado, mas que prossegue em direção ao alvo. Como alguém que fora conquistado, Paulo, como crente, queria chegar àquilo que o fizera ser conquistado: a perfeição.
3. Mesmo não havendo atingido a perfeição, de alguma forma, por estarmos em Cristo somos perfeitos (v.15) (Ver 1 Cor 2.6) (teleios=perfeito).
4. Nenhum crente deve esquecer-se que enquanto estiver por aqui, deve andar de acordo com o que já alcançou (v.12-16).

Pr. Eli da Rocha Silva
16/12/2008 Res. Dusolina

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

POR QUE A BÍBLIA?


POR QUE A BÍBLIA?


Paulo responde ao escrever a Timóteo (2ª Carta 3.16).
A Bíblia é um conjunto de livros diferenciados. São diferenciados por conta do seu autor (Deus) e não por conta dos escritores (homens comuns como nós).
Não há dúvida de que os escritores tiveram a sua importância, mas em nada eram diferentes de nós.
Mas a Bíblia sim! A Bíblia é de fato diferente de tudo que já lemos. Por mais importante que seja um livro, lido uma vez, já não queremos lê-lo segunda vez. Não acontece assim com a Bíblia, pois os seus ensinos são novos a cada manhã.
A maioria dos crentes já leu a Bíblia mais de uma vez, mas poucas pessoas leram qualquer livro mais que uma vez (não digo que não possa acontecer!).
Mas por que repetimos tantas vezes a leitura da Bíblia?
- Por sua importância
- Por sua finalidade
- Por sua utilidade
- Por puro prazer
- Por desejo de aprender e apreender
Há várias razões para a leitura repetida das Escrituras.
Paulo não tinha dúvidas sobre a inspiração divina da Bíblia, então recomenda a Timóteo a sua leitura por causa da sua utilidade:

I – ÚTIL PARA O ENSINO

1. “Como fonte positiva de doutrina cristã”.
2. O ensino mostra um caminho (o Caminho).

II – ÚTIL PARA A REPREENSÃO

1. “Para refutar o erro e para repreender o pecado”.
2. O combate do erro através do que ensina a Palavra de Deus.
3. A repreensão alerta sobre o risco de se perder no caminho (do Caminho)

III – ÚTIL PARA A CORREÇÃO

1. “Para convencer os mal-orientados dos seus erros e de colocá-los no caminho certo outra vez”
2. No passado nossas mães diziam: ‘Menino, não sai da linha’ (Repreensão); quando saíamos da linha, ela usava o relho (vara) (Correção).
3. A correção auxilia no retorno ao caminho (Caminho)

IV – ÚTIL PARA A EDUCAÇÃO NA JUSTIÇA

1. “Para a educação construtiva na vida cristã”.
2. A educação nos constrói; ela nos forma. Somos construídos (formados) para a justiça. Só a Bíblia é capaz de construir o homem.
3. A educação na justiça nos faz ver as belezas da vida cristã através do caminho. A Bíblia nos faz entender que maravilhoso estarmos no Caminho. Para não esquecer: Jesus é o Caminho (João 14.6).

CONCLUSÃO

Por que a Bíblia?
A fim de que o homem de Deus ( e também a mulher) seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra (v.17).

Pr. Eli da Rocha Silva

Nota: As utilidades (entre aspas) são do livro I,II Timóteo de J.N.D.Kelly (Mundo Cristão/Vida Nova)
IBJH 14/12/2008

JESUS, RAZÃO DE NOSSO VIVER

JESUS, RAZÃO DE NOSSO VIVER

Por que dizemos hoje e sempre que Jesus é a razão de nosso viver?

I – EM RAZÃO DE SEU ATO CRIATIVO

1. Em Jesus fomos criados. João diz que Todas as coisas foram feitas por intermédio dele (João 1.3). Se ele diz todas, logo, estamos também incluídos nesse ato criativo.
2. O apóstolo Paulo pinta em belas cores esse quadro, quando diz: “O qual é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele” (Col 1.15-17).


II – EM RAZÃO DE SEU ATO REDENTIVO

1. Tendo o homem sido criado por Ele, decidiu voluntariamente romper com o seu Criador, através da aceitação dos conselhos do pecado.
2. Mas Deus não desistiu do seu maior bem criado: o homem. Então decidiu, em Sua soberania, romper as barreiras de separação, enviando o seu próprio Filho (João 3.16), para reatar nossas relações com Ele.
3. Jesus explica o seu ato redentivo como uma doação de si mesmo, voluntariamente, soberano e suficiente, ou seja, não há nada que nós ou outros precisemos fazer para que haja salvação; Nele tudo se consumou.

III – EM RAZÃO DE SEU ATO GLORIFICATIVO

1. Mas as coisas não param na redenção; Jesus nos encaminha para a sublimidade de todas as coisas: Nele somos glorificados.
2. Depois de andar por três anos nas empoeiradas ruas de Israel, Jesus diz aos discípulos que ia deixá-los, mas que voltaria para levá-los para si mesmo (João 14.3).
3. Jesus nos levará para si; é o que aguarda todo crente. Paulo, usado pelo Espírito Santo nos fala do ato glorificativo: “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; -Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. -Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. - E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. - Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? - Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. - Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Co 15.51-57).
4. Paulo ainda fala do total desinteresse dos crentes. Ele diz que nós não estaremos mais ligados nas coisas que hoje valorizamos. E ele afirma isso ao dizer que: Seremos arrebatados, nos ares, para nos encontrarmos com Aquele que nos criou, nos redimiu e nos glorificou, e assim estaremos para sempre com o Senhor (1 Ts 4.17).

CONCLUSÃO

Pelos atos de Jesus (criação, redenção e glorificação), podemos dizer sem sombra de dúvidas: Jesus, Razão de nosso viver.
Amém

Pr. Eli da Rocha Silva

domingo, 7 de dezembro de 2008

ATOS 16.30-33_PASSOS INICIAIS DA VIDA CRISTÃ

PASSOS INICIAIS DA VIDA CRISTÃ

ATOS 16.30-33


1º PASSO - RECONHECER UMA NECESSIDADE (V.30)

1. O carcereiro precisou reconhecer a necessidade de ser salvo.
2. Para reconhecer a necessidade ser salvo é preciso saber que está perdido.

2º PASSO - TOMAR UMA DECISÃO PESSOAL (V.31)

1. A decisão de sair de perdido para salvo requer uma tomada de decisão.
2. A decisão não pode ser feita por procuração.
3. É preciso decidir crer.

3º PASSO - DAR ESPAÇO À PALAVRA (V.32)

1. É preciso deixar que se pregue a palavra de Deus, pois a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra (Rm 10.17).
2. Sem dar espaço a palavra, o perdido continuará perdido, embora o guia de localização esteja tão próximo, à sua disposição.

4º PASSO - TORNAR PÚBLICA A DECISÃO PESSOAL (v.33)

1. Pelo batismo o carcereiro e seus familiares publicaram aos apóstolos e aos demais que tinham crido, e por isso foram salvos.
2. O batismo é a expressão pública da nova vida em Cristo.

5º PASSO - MERGULHAR EM UMA VIDA CRISTÃ SEM LIMITES

1. Dado(s) o(s) primeiro(s) passo(s), o crente novo, que Paulo diz ‘nova criatura é’, entra em uma estrada chamada Vida Cristã Sem Limites.
2. Para entender essa Vida Cristã Sem Limites leia a reflexão: Vida Cristã sem Limites.

Pr. Eli Rocha Silva