domingo, 27 de fevereiro de 2011

RATIFICAR O CHAMADO É PRECISO

I – O CHAMADO PARA FAZER PARTE DA SUA COMISSÃO (MT 4.18-20)

1. O chamado de Jesus foi para homens rudes e sem experiência; talvez a única coisa que puderam oferecer a Jesus foi a disposição de deixar tudo e segui-lo. Podemos dizer que eles ofereceram o melhor: disposição.
2. Jesus chama pessoas para receberem Dele uma nova maneira de viver; mas também Ele chama alguns para que ensinem a outros, essa nova maneira de viver.
3. Para os discípulos Jesus prometeu algo inusitado “Vinde após mim e eu vos farei pescadores de homens”. Ele chama para virem ‘após’ Ele. Vindo após Ele os discípulos aprenderiam o que é s tornar pescadores de homens.
4. Jesus usou a linguagem deles, dizendo que o produto da pesca seria outro. Eles não discutiram, e também não quiseram saber como seria isso. Apenas “deixaram imediatamente as redes e o seguiram”.
5. Durante três anos, ou pouco menos, os discípulos cumpriram à risca a grade do curso estabelecida por Jesus: Sairam para evangelizar, passaram pelo vexame de não expulsarem um demônio, estiveram com Jesus no Getsêmani, e alguns, até ao pé da cruz.
6. Os discípulos ainda tiveram o privilégio de ver o sepulcro.

II – E QUANDO O CHAMADO PARECE NÃO TER MAIS RAZÃO DE SER (JO 21.1-14)

1. O que teria acontecido com os discípulos, que tão rapidamente decidiram fazer o que faziam antes? Diz F. F. Bruce: “Simão Pedro, às vezes, tem sido criticado com aspereza por ter proposto uma pescaria, como se tivesse tido a ideia de abandonar a missão e retomar sua carreira de pescador”.
2. Muitas são as suposições para uma volta tão rápida à pescaria. Talvez eles estivessem tomados de tristeza por não ter o Mestre diuturnamente presente como antes; talvez as muitas horas de ócio, então era preciso ocupar o tempo com alguma coisa útil.
3. Eram sete os discípulos (v.2); sendo sete o número da perfeição, podemos dizer que eles estavam ‘perfeitamente’ desorientados em relação ao que fazer.
4. Hoskyns vê a cena como uma “apostasia completa”, que faz cumprir 16.32, interpretando, assim, as palavras Vou pescar (v.3) como desânimo e volta à antiga vocação (Com. Broadman Vol. 9). Quero dizer que não são poucos os pastores que voltam às suas antigas profissões. As razões de cada um que deixou o chamado, serão avaliadas e julgadas pelo próprio Deus.
5. É interessante notarmos como os discípulos estavam longe do lugar dos principais fatos. Em Lucas 24.33, os discípulos de Emaús voltam para Jerusalém onde estão os doze; em João 21.1, que eles estavam junto ao mar de Tiberíades, na Galiléia; estavam os discípulos a 155 Km de Jerusalém.
6. A distância era geográfica e de missão? Eles tinham de fato resolvido deixar o chamado para serem ‘pescadores de homens’? É possível que não, estavam apenas reordenando as idéias; e para reordenar as idéias nada como pescar. Como aparece em alguns carros: “Tá estressado? Vai pescar”. Os discípulos foram desestressar os últimos dias pescando em Tiberíades.
7. Quantos crentes andam estressados de igreja e querem sair para pescar; mas infelizmente, alguns saem para pescar e não têm mais forças para voltar. A pesca foi mais estressante que a vida de igreja.
8. Alguns irmãos nossos estão saindo para pescar e, percebem que o mar não está para peixe e voltam; outros estão saindo para pescar e são pescados pelo diabo.
9. Para muitos, o chamado para ser crente não tem mais razão de ser, pois não acreditam em mais nada; não acreditam na igreja, não acreditam nas pessoas da igreja, não acreditam no pastor da igreja. Alguns saem, pois desacreditam do próprio Senhor da igreja.

III – JESUS NÃO ABRE MÃO DAQUELES QUE CHAMOU PARA SI

1. Podemos acreditar, sem um mínimo de sobra de dúvida, o que foi escrito acima. É verdade, Jesus não abre mão daqueles que são seus (Jo 6.37b). Outra coisa, Jesus também espera que outros que não são Seus venham a ser (Jo 17.20).
2. Jesus não abriu mão dos discípulos que chamou para estarem próximos Dele. Acreditamos que os discípulos não pensaram em fugir de Jesus, a distância de 155 Km não tinha essa intenção.
3. Por não abrir mãos deles Jesus os esperou na praia de Tiberíades (Jo 21.4) para ver como as coisas se sucediam (v.5). A noite não tinha sido boa para os pescadores; os peixes não estavam onde estavam os pescadores e vice e versa (v.3c).
4. Muitos são os que saem à deriva no mar da vida para tentar a sorte. Deixar Jesus é tentar a sorte mesmo. Diz um hino: “Quem tem Jesus tem tudo, quem não tem não tem nada”. Com Jesus na vida não tentamos nem a sorte e nem o azar; o que fazemos é pedir que o Senhor nos direcione.
5. Jesus dirige-se aos pescadores profissionais e diz: “Lançai a rede à direita do barco, e achareis” (v.6a). Não podia ser à frente, atrás ou à esquerda; Jesus foi imperativo: “Lançai a rede à direita do barco”.
6. Quantas vezes nos preparamos para alguma coisa, fazemos planos e achamos que é só colocar em execução. Mas aí Deus chega é nos diz: “Lançai a rede à direita do barco e não à esquerda”. Em outras palavras seria: “Não é isso que quero para você”. Vamos nos rebelar contra Deus? De modo nenhum (se é que temos juízo!).
7. Os discípulos obedeceram, e para surpresa deles ou não, a obediência deu resultados: “Assim fizeram, e já não podiam puxar a rede, tão grande é a quantidade de peixes” (v.6b). Até ali não sabiam que era o Senhor, mas o discípulo amado percebeu que se tratava Dele (v.7).
8. Ao descerem à praia os discípulos foram recebidos por Jesus, e juntos fizeram uma refeição; o fogo estava aceso, havia pão e peixe (v.9). E ali, à beira do mar de Tiberíades Jesus reunido com os sete discípulos ratificou o chamado para missão.
9. O chamado é confirmado através de Pedro: “Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Ele lhe disse: Apascenta os meus cordeiros” (v.15).
10. Por três vezes Jesus interroga Pedro em relação ao seu amor por Ele. Jesus quis chamar Pedro à responsabilidade do chamado para que ele e seus companheiros fossem pescadores de homens. E agora, com a proximidade da ida do Senhor para o Pai, o colégio apostólico não podia sofrer descontinuidade.

CONCLUSÃO
O que esperamos que Deus faça conosco quando nós mesmos já nem sabemos o que fazer? O que fazer quando a igreja já parece não ter sentido para nós?
Como proceder quando a tristeza supera a alegria, e tudo que é dito do púlpito ou entre os irmãos já não nos toca o coração?
Eu diria que é preciso olhar quem está nos esperando na praia. Os discípulos tiveram a felicidade de Jesus esperá-los com a brasa, o peixe e o pão.
Jesus estava lá porque não desiste daqueles que são seus. Jesus não desiste de você meu irmão.

Pr. Eli da Rocha Silva
27/02/2011 – Igreja Batista em Jardim Helena

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

JÓ 42.1-6 – HOJE OS MEUS OLHOS TE VEEM
“Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem” (v.5).

I – TODO HOMEM APRESENTA CARACTERÍSTICAS DE UM RELIGIOSO

1. Todo homem é religioso; mesmo que a sua religião seja dizer que não tem religião.
2. Jó era um religioso; em seu cuidado, ele mesmo fazia os sacrifícios necessários para (segundo ele) manter seus filhos bem com Deus (1.5).
3. Cornélio era religioso; fazia orações e esmolas (Atos 10.1,2). Tinha tudo para pensarmos que ele estava bem com Deus.
4. O fariseu era muito religioso: dava o dízimo de tudo, cumpria as obrigações no templo e não era um pecador como o publicano (Lc 18.9-14).
5. A mulher samaritana, à sua moda, era uma religiosa; ela sabia que era no monte Gerizim o local de adoração, que ela aprendeu na tradição com os seus pais (João 4.19-24). Mais ou menos o que acontece com os filhos dos evangélicos, até que creiam e sejam salvos.
6. Quem conhece a Deus só de ouvir, não consegue sentir a alegria daqueles que o conhecem na proximidade. A alegria do crente que tem proximidade com Deus é recebida sempre com ar de desconfiança ou de ‘coitado’.

II – COMO TODO HOMEM, PODEMOS LEVAR A VIDA OUVINDO, MAS NÃO VI-VENDO

1. Talvez alguém diga que ouvir já é bom negócio. Mas Jó entendeu que não bastava ser um bom ouvinte.
2. Talvez, como muitos hoje, Jó estivesse preso ao fato de ser um homem íntegro, reto e que se desviava do mal. Na verdade, ele era apenas um bom religioso, um bom cidadão.
3. Mas houve um momento em sua vida, em que ele mesmo percebeu que não era quem deveria ter sido, pois se contentava em ser apenas um ouvinte: “Eu te conhecia só de ouvir falar”.
4. Os nossos pais nos contaram de Deus, nos levaram à igreja, à EBD e davam dízimos e ofertas em nossos nomes; muitos guardam na memória o que aprenderam com seus pais, e se tornam apenas respeitadores de questões religiosas.
5. Parece que isso já nos basta, já nos garante alguma coisa; ficamos satisfeitos em receber as orações dos nossos progenitores crentes, mas não fazemos nada para mudar isso. Como Jó, podemos estar vivendo uma vida cristã só de ouvir falar.
6. Tiago também vai nos dizer que não basta ouvir (1.22-25).

III – TODO HOMEM PRECISA CONHECER DEUS DE COM ELE ESTAR

1. Jó nos enche de inveja (santa, claro!). Se antes ele só conhecia a Deus de ouvir, depois das experiências vívidas e vividas, ele diz que os seus olhos vêem o Senhor.
2. Para que não morramos de inveja, Jesus nos diz: “Quem me vê, vê o Pai” (Jo 14.9), e mais, “nós fazemos nele morada” (v.23).
3. Mas Jó precisou fazer confissão, antes de perceber que Deus lhe era próximo, íntimo. Primeiro ato da confissão: “Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado” (42.2). Nem sempre nos colocamos diante de Deus com a visão do que Ele é; muitas vezes queremos tratá-Lo como um nosso igual.
4. Segundo ato da confissão: “Na verdade, falei do que não entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia” (v.3b). Deus coloca algumas situações diante de Jó para que ele as responda (cap. 40,41). Mas Jó, humildemente, coloca diante de Deus o tamanho da sua ignorância.
5. Não somos muito diferentes de Jó. Com a nossa teologia tentamos explicar o que não entendemos, tentamos trazer à luz os mistérios de Deus; enfim, vivemos tentando descobrir com quem Caim se casou, ou o dia do retorno de Cristo.
6. Jó se rendeu à sua ignorância; só assim ele pode desfrutar da proximidade e intimidade com o Senhor: “Agora os meus olhos te vêem” (v.5b). João nos ensina que a proximidade se dá com a confissão do pecado (1 Jo 1.9). O salmista também nos ensina que precisamos confessar os nossos pecados, e ele nos ensina em cores fortes (Sl 32.1-5). Jó não foi passivo e nem calou o seu pecado, ele mesmo disse: “Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza” (v.6).

CONCLUSÃO

“Agora os meus olhos te vêem”. Jó via a Deus através dos acontecimentos que lhe sobrevieram; Jó via a Deus, nas devidas proporções, através das palavras dos seus três amigos e de Eliú; Jó viu Deus nas coisas que Ele se permitiu revelar.
O que Jó tão bem nos ensina é que precisamos nos arrepender e confessar. Sem confissão não há perdão de pecados; sem confissão e perdão não há proximidade com Deus.
Sem confissão e perdão não há comunhão; sem comunhão não pode haver participação no corpo e no sangue de Cristo.
O pão é o vinho não são meras representações; eles são símbolos do sacrifício eficaz de Jesus na cruz por nós.
JESUS MOSTROU SER DIFERENTE EM TUDO
João 13.1-32

I – SABENDO QUE JUDAS O TRAIRIA, AINDA ASSIM LAVOU OS SEUS PÉS

1. A posição que Jesus se colocou diante dos seus discípulos foi de extrema humildade. Qual de nós podendo ser rei se coloca na posição de vassalo?
2. Um comentarista falando a respeito de Jesus neste texto, diz que o Senhor de todos se coloca na posição de escravo, pois em lugar de cetro e coroa, usou jarro e bacia (Broadman vol.9). Uma analogia sobre Jesus: tirou a vestimenta de cima (vestes reais) e passou a usar uma toalha (v.4,5).
3. Jesus bem sabia que os discípulos ainda precisavam aprender alguma coisa, e no caso do texto, aprender sobre humildade e reciprocidade. Humildade, porque fariam o serviço reservado aos escravos e domésticos da casa; Reciprocidade, porque todos, igualmente, deveriam lavar os pés uns aos outros.
4. Mas não se está falando da cerimônia do lava-pés como uma nova doutrina a ser incluída nas práticas eclesiásticas, mas sim da humildade que deve caracterizar o discípulo.
5. Também podemos dizer que além da humildade, o tipo de reciprocidade cobrada por Jesus (vv. 12-16), ensinava que todos são iguais. Parece ser difícil de engolir para alguns, mas na verdade somos todos iguais.
6. A respeito de Judas, João nos diz em seu texto, e esse melhor que todos, dada a proximidade maior que tinha com Jesus (v.23), que ele haveria de trair o Mestre (v.10,11).
7. Mas Jesus, diferente de nós, que já sairíamos no braço, o Mestre não foi indiferente com Judas; Ele também lavou os seus pés. Jesus lavou os pés do inimigo, Jesus lavou os pés do traidor.
8. O quanto precisamos aprender com Jesus! Judas certamente não faria parte da nossa turma caso pudéssemos saber quem ele era de fato. Mas nós somos melhores que Judas, jamais trairíamos o Mestre (apenas para pensar se não o temos traído de outras maneiras!).

II – SABENDO QUE JUDAS O TRAIRIA, AINDA ASSIM PERMITIU-LHE PARTICIPAR DA CEIA

1. Era uma noite especial: Jesus e os discípulos estavam à mesa para a ceia. A última ceia de Jesus; o momento de pensar nas últimas instruções, de ‘curtir’ os grandes amigos.
2. Acredito que os discípulos não imaginavam que o fim para Jesus se aproximava; assim ‘curtiam’ a presença do Mestre. O texto é claro em dizer: “Jesus sabendo que...”. Esse era um saber Daquele que sabia de tudo; inclusive que se aproximava a hora de sair do mundo para o Pai (v.1).
3. Mas entre os amigos havia um inimigo; entre o trigo havia um joio: e este era Judas. Tem mais, Judas era alguém que já estava sendo conduzido pelo diabo. Na mesa com o Mestre e os discípulos havia alguém que já tinha um coração diabólico (v.2).
4. Mas Jesus, diferente de nós, que já sairíamos no braço, o Mestre não foi indiferente com Judas; Ele também deixou que Judas participasse da ceia. Jesus estendeu a destra da comunhão ao inimigo.
5. Hoje não é noite de celebração da ceia, mas a participação de Judas me faz lembrar o que disse Paulo ao instruir os crentes de Corinto: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim, coma do pão, e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si” (1 Co 11.28,29). Estar no grupo, comer e beber é a liberdade que é dada a todo cristão, mas ele deve antes de tudo, entender se deve ou não participar.
6. Jesus não só lavou os pés a Judas, mas também permitiu que continuasse todo o tempo da celebração da comunhão.

III – SABENDO QUE JUDAS O TRAIRIA, NÃO O EXPÔS DIANTE DOS SEUS DISCÍPULOS

1. Jesus não era de ferro; Ele era homem. Jesus tinha sentimentos, sentia dores, cheiro, gostava de frutas e de refrigerante (Não é heresia; apenas humanização).
2. Por ser tão igual a todos os homens, pois Jesus deixou a glória para ser igual a nós (Fp 2.5-8), Jesus angustiou-se em espírito (v.21). Jesus foi acometido de profunda tristeza, também em saber que um dos seus o trairia.
3. Jesus falou a todos: “Um dentre vós me trairá” (v.21). Os discípulos se entreolham com certa desconfiança: será você? (v.22). Quem, quem? Precisamos saber. E Pedro toma a iniciativa: “João, pergunta quem é” (v.24). João incontinenti pergunta a Jesus: “Senhor, quem é” (v.25). Mas João não perguntou em alto e bom som; Matthew Henry disse que João teve a ‘conveniência de sussurrar para Ele’. Podemos inferir que a resposta de Jesus foi no mesmo tom: “É aquele a quem eu der o pedaço de pão molhado (v.26a).
4. Jesus, por ser diferente de nós, não expôs Judas; apenas João ficou sabendo de antemão, à primeira mão, quem seria o traidor (v.26b). Como daríamos a resposta caso estivéssemos na mesma situação? Em Broadman é feito o seguinte comentário: ‘Jesus preferiu esconder a identidade do réu, desse modo protegendo-o da fúria de seus companheiros’.
5. Tendo recebido o bocado molhado, o diabo que já havia trabalhado o coração de Judas, entra nele de vez (v.27a). Jesus conhecedor de todas as coisas, e das artimanhas do diabo (Mat 4.1-11), disse a Judas que fosse fazer o que já tinha assentado em seu coração (v.27b).
6. João escreve que os outros dez discípulos não perceberam a finalidade das palavras de Jesus a Judas (v.28).
7. Quando Judas saiu era noite (v.30). Já escreveram que a noite, as trevas, em próprias para os maléficos desígnios do coração de Judas. Em contraste o que estava acontecendo com Judas, o local onde ficaram os dez e Jesus, foi tomado de um sentimento de glorificação ao Pai (v.31, 32).

CONCLUSÃO

Jesus era mesmo diferente de nós; não é sem razão que ele é o nosso Mestre; queremos aprender com Ele.
Jesus era mesmo paciente; suportou a cara de pau de Judas sem retaliar. Permitiu que ele permanecesse no colégio apostólico até a última hora (de Judas).
Precisamos aprender com Jesus; Ele mesmo disse que precisamos aprender dEle: “Aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração” (Mt 11.29).
Que Deus nos abençoe.

Pr. Eli da Rocha Silva
13/02/2011 – Igreja Batista em Jardim Helena