domingo, 27 de março de 2011

FALA BREVE...

"Sabermos que Deus cuida de nós não deve ser estímulo à negligência, ao desleixo e a manutenção da guarda baixa; sobriedade e vigilância, prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém".

sábado, 26 de março de 2011

TÁ NO LIVRO...

"Descobrir os dons de Deus na família pode ser algo bastante simples. Jesus lhes dará a oportunidade de construir relacionamentos. À medida que os forem construindo, vocês conhecerão os dons que Ele reservou para cada um. Os dons e os talentos vão ficando muito visí¬veis quando nos aproximamos mais das pessoas. E quando se encontra alguém que não reconhece os dons divinos nos outros podemos ajudá--lo, apontando-os. Deve ter sido isso o que Paulo pediu que Timóteo e Tito fizessem. Eles certamente não estavam escolhendo equipes para controlar os outros. Identificavam e escolhiam aqueles que conheciam a verdade do Evangelho e que haviam sido transformados por ela" (Livro: Por que você não quer ir mais à Igreja? - Editora: Sextante)

sábado, 19 de março de 2011

A IGREJA E O ESPÍRITO
JOÃO 16.7-14

A PREOCUPAÇÃO:
Temos feito do nosso lar um lugar para viver o evangelho ou viver a vida da igreja? Há alguma diferença?
Quando vivemos o evangelho em casa, o nosso assunto fica relacionado às coisas realizadas por Deus em nossa vida; o evangelho é a nossa prática, é a nossa conversa diária. Falamos da importância do poder do Espírito Santo em nos orientar e nos modificar. Quando recebemos um irmão em casa é pura emoção e espiritualidade, é comunhão de fato.
Quando vivemos a igreja em casa, o nosso assunto é outro; ficamos presos às quatro paredes, somos crentes técnicos, queremos sempre melhorar o nosso campo de atuação; o que menos fazemos é nos preocupar com o outro. Afinal, somos técnicos. Quantas vezes eu defendi a instituição e atropelei o meu irmão!
Parece que nós nos tornamos crentes confusos; já não sabemos separar a igreja local da igreja que vive o evangelho.
Mas igreja não precisa ser assim, ela não precisa que vivamos a insensibilidade da tecnicidade; dos frios relatórios e dos planos megalomaníacos.
A igreja deve ser o melhor lugar para se estar; deve ser o lugar onde os irmãos primam pela comunhão e pelos bons relacionamentos; lugar aonde o forasteiro chega e sente que deve fazer parte da família.
Precisamos conhecer o que o Espírito faz na igreja com resultados na vida dos crentes, ou, na vida dos crentes, com resultado na igreja.

I – A IGREJA NASCE DA AÇÃO DO ESPÍRITO

1. “Ele convencerá” (v.8). A igreja nasce da ação do Espírito; o crente nasce da ação do Espírito. É Ele quem chega para nos convencer, para tratar conosco.
2. O Espírito nos convence de termos pecado, de sermos pecadores, e que se assim continuarmos recairá sobre nós o juízo de Deus.
3. Por maior pecador que alguém seja, o seu maior pecado é a rejeição de Jesus. O próprio Jesus deixou isso muito claro ao explicar o que Ele mesmo disse (v.8): “Do pecado, porque não creem em mim” (v.9).
4. Crer no caráter messiânico da Sua vinda; crer na sua divindade, sendo Jesus o Filho de Deus; crer que a salvação vem Dele; crer e aceitar Seu Senhorio.
5. O Espírito nos faz entender que o juízo de Deus está decretado sobre o mundo, e que o mundo jaz no maligno (v.11 – 1 Jo 5.19). O Espírito nos faz entender que, se escolhermos o lado do diabo, nós seremos condenados ao inferno juntamente com ele.
6. O Espírito nos faz entender que escolher o diabo é a pior e mais desastrosa das escolhas. Mas, vamos deixar claro que são poucos os que escolhem o diabo com entidade espiritual, como pessoa; quando alguém escolhe o sistema do mundo escolheu o lado em que o diabo está.

II – A IGREJA VIVE DA AÇÃO DE ANDAR NO ESPÍRITO

1. “Andai no Espírito”. Fomos escolhidos por Deus, e a Ele escolhemos. Quando escolhemos e fomos escolhidos? Quando fomos convencidos pelo Espírito Santo.
2. O Espírito falou tremendamente em nossos corações; Ele nos falou dos riscos que corríamos por não termos e não sermos de Cristo. Como resultado do Seu convencimento, preferimos e quisemos Cristo.
3. A aceitação de Cristo nos colocou em outro patamar, em outra esfera, ou, podemos dizer, em outro mundo. Estamos no mundo dos que andam no Espírito (Gl 5.16).
4. O nosso caminhar não é uma alienação; não significa que vivemos no mundo da lua (‘aluenados’). Quando Paulo nos deixa pensando em nossa ressurreição juntamente com Cristo (“se fostes” – fomos ou não?), ele nos sugere a busca e os pensamentos do alto (Cl 3.1,2).
5. Repito: Não é uma sugestão de alienação do mundo. Na verdade, eu e você devemos entender que existe um mundo melhor, além do horizonte; um mundo que você não vê, mas sente que há.
6. Voltando aos gálatas, a palavra de ordem é: “Andai no Espírito”. Paulo está falando do melhor modo de conduzirmos a nossa vida; trata-se de um novo hábito.
7. O resultado de ‘andar no Espírito’, é que não nos submeteremos aos desejos homem do pecado, aquele que insiste em lutar em nosso interior.
8. A igreja, cada crente, só terá sobrevida (vida depois desta) caso submeta a sua vida ao controle do Espírito na caminhada do Espírito.

III – A IGREJA MORRERÁ SE FAZER MORRER O ESPÍRITO

1. “Não apagueis o Espírito”. Ainda na temática a Igreja e o Espírito, outra situação que Paulo levanta é o ‘abafamento’ da ação do Espírito (1 Ts 5.19).
2. Logo acima falamos da nossa disposição de querermos andar no Espírito; agora, falaremos de deixarmos (ou não) que o Espírito ‘ande’ em nós, ou que Ele ‘queime’ em nós como cantamos: “Ateia o fogo do alto céu em cada coração” (171 CC).
3. Quando apagamos o Espírito da nossa vida? Quando não ouvimos mais a sua voz; quando o nosso pecado não nos permite ouvi-Lo. A barulheira do nosso pecado supera em muito a suavidade do Espírito.
4. Quando queremos viver para nós mesmos, sem nos preocuparmos com o tipo de vida que Deus quer para nós, apagamos a ação do Espírito.
5. Davi definiu bem essa questão no Salmo 51.10-12. Davi deixou-se vencer pelo pecado, e no seu estado de pecaminosidade, chegou a temer pela retirada do Espírito da sua vida.
6. Quando digo que a Igreja morrerá se fazer morrer o Espírito, não estou sugerindo que ela tem esse poder de matá-lo, mas que onde não há o Espírito há morte.
7. A igreja precisa deixar o Espírito agir; as ações da igreja devem ser pautadas pela ação do Espírito. Quando o Espírito age entre nós não há exageros.

CONCLUSÃO
A igreja precisa do poder espiritual para vencer neste mundo (161 CC); se não precisasse não teria vindo o Espírito.
Precisamos parar de discursar e de fazer debates teológicos sobre o Espírito Santo. O Espírito é dinamismo e não letra morta dos compêndios, dos livros de teologia.
A igreja nasceu da ação do Espírito; A igreja vive da ação de andar no Espírito; A igreja morrerá se fazer morrer o Espírito.
Que Deus nos abençoe.

Pr. Eli da Rocha Silva
20/03/2011 – Igreja Batista em Jd. Helena - Itaquera

quarta-feira, 16 de março de 2011

TÁ NO LIVRO...

"O sofrimento muitas vezes indica que Deus está nos libertando de algo para que possamos segui-Lo e integrá-Lo mais profundamente em nossa vida. Caminhar com Deus sempre significa ir contra a maré. Não espere que sua situação se adapte facilmente a essa jornada. Ela vai resistir a cada momento. Deus quer ensiná-lo a caminhar com Ele através de todas as coisas, para que você possa conhecer a alegria e a paz que transcendem as circunstâncias" (Livro: Por que você não quer ir mais à igreja? Editora Sextante)

terça-feira, 8 de março de 2011

ELES TAMBÉM PRECISAM DA GRAÇA DO PAI

Tito 2.11

Não sei se as outras nações colocam a nossa ‘carinha’ nos seus folders para dizer que também precisamos da graça do Pai.
Que a humanidade precisa da graça do Pai foi uma descoberta do próprio Deus. A humanidade até acha que não precisa da graça do Pai; mas a necessidade se vê quando estamos em apuros. Não vemos necessidades quando todas as coisas vão bem.
A humanidade pensa que tudo vai bem. O país celebra o ‘pibão’, o crescimento econômico, e isso leva as pessoas a pensarem que conseguem fazer tudo sozinhas.
Deus vê lá do céu e se enche de dó, ou melhor, de compaixão pela humanidade.
A graça manifesta foi sentida por Noé e sua família (Gn 6.8). A humanidade recebeu a sua sentença (“Farei desaparecer da face da terra o homem que criei”). A humanidade não mudou muito de Noé e seus contemporâneos para os dias de hoje.
Mesmo que a humanidade esteja tão corrompida quanto em tempos antigos, a arca não será reeditada. A arca fica valendo apenas como um tipo, isto é, uma analogia ‘à experiência do cristão na salvação ao estar em Cristo, que é a arca da salvação pessoal’ (MacArthur 1 Pd 3.21).


I – A GRAÇA VEIO COMO DISPOSIÇÃO DA VONTADE DO PAI

1. Não houve e não há quem possa dizer a Deus o que Ele pode ou não pode fazer. Ele podia inclusive, fazer perecer Noé e seus familiares. Mas a graça não estava em Noé, mas em Deus, e este por sua decisão pessoal decidiu salvá-lo.
2. Os homens continuam maus; os homens vivem sob contínua conspiração, enganando e sendo enganados (2 Tm 3.13).
3. Deus não está mais feliz hoje do que esteve antes do dilúvio. Ou podemos pensar assim: Será que Deus está mais ou menos arrependido de ter permitido a humanidade continuar? Confesso que não sei.
4. Mas sei que Deus não desistiu daqueles que quer para si (como pregamos domingo passado). Deus não desiste nunca. Mesmo não sendo brasileiro, pois é Senhor de tudo, do Universo, Ele decidiu que a graça se manifestaria por graça.
5. Nós homens não conseguimos entender a graça. Até pregamos, ensinamos, mas não conseguimos entender a graça. Não entendemos porque quase sempre não conseguimos ministrar graça.
6. Na maioria das vezes nós somos da espada e não da graça. Por outro lado vivemos em risco, pois com a medida que medirmos seremos medidos. Quem não ministra graça não pode esperar que lhe ministrem graça.
7. Aí, só Deus mesmo! A graça veio como disposição da vontade do Pai. O que Ele não fez foi olhar se eu merecia ou não (Rm 5.8). Ai de mim se Ele olhasse o quanto eu mereço!


II – A GRAÇA VINDA É PARA TODOS

1. É briga corrente e recorrente entre calvinistas e arminianos a questão da graça manifesta, em razão de um advérbio neste texto e em 1 Tm 2.4, o advérbio todos. Nos referidos textos uma Locução Adverbial de Intensidade.
2. Em Timóteo está escrito: “de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos”. E aqui em Tito:“A graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens” (2.11). Tanto o desejo de Deus, como a manifestação da graça, foram estendidos a toda a humanidade. Não significa dizer que todos se apropriarão da graça e do desejo de Deus. John MacArthur escreveu: “Por fim, as escolhas de Deus são determinadas pelo seu propósito soberano e eterno, e não pelos seus desejos”. Nós poderíamos brincar de filosofar e dizer, que existe em nós, não sei dizer se há em Deus, algo que chamaríamos de desejo absoluto e desejo relativo.
3. A discussão é: o que se manifestou a todos os homens foi a graça comum, e aos eleitos, a graça especial, a graça salvadora. Por outro lado sabemos, sem precisar discussão alguma, que a graça salvadora só terá efeito na vida dos que crêem.
4. Deixando de lado as brigas e as discussões teológicas, sabemos também, que nós os crentes, nós que já fomos alcançados pela graça de Deus, temos a responsabilidade com os demais, com aqueles que ainda não sabem qual caminho tomar.
5. Paulo nos diz qual deve ser o nosso comportamento no mundo, pois fomos salvos e ensinados como agir nele, e para alcançarmos outros pela palavra do evangelho.
6. O apóstolo usa uma palavra que nos mostra o que ‘a graça de Deus que se manifestou salvadora’ fez conosco: ela nos educou (paideuo). Ela nos ensinou como se ensina uma criança; ela nos carregou pela mão. Ela nos tratou como pré-escolares; ela nos ensinou o ‘be-a-bá’ da vida cristã (v.12).
7. Aqueles que foram educados por essa graça não podem viver no mundo sem mostrar a ele que foram devidamente instruídos, para que outros vejam e creiam também.

III – ELES TAMBÉM PRECISAM DA GRAÇA DO PAI

1. Eles quem? Todos. Deus amou o mundo. Qualquer lugar que tenha gente, ali está a necessidade da graça.
2. Quando abrimos a janela pela manhã, e damos aquela espreguiçada gostosa, bem à nossa frente, tem um montão de gente carente da graça do Pai.
3. Jesus mandou que seus discípulos levantassem olhos para que vissem quanta gente necessitada da graça do Pai.
4. Nós levantamos ofertas, oramos, enviamos pessoas aos campos, porque Deus nos fez saber que há muita gente necessitada da graça do Pai.
5. O homem natural quer que o mundo ‘se exploda’, mas Deus nos fez homens e mulheres espirituais. A visão espiritual difere da natural. Enquanto o mundo pede bombas e extermínio, nós crentes pedimos graça e misericórdia. Se assim não for, para que professarmos fé?
6. Vamos então para de brincar de fazer missões. Qual foi a última vez que ofertamos? Não vou perguntar ‘oramos’ porque é mais fácil dizer orei que contribuí.
7. Missionários não vivem só de boas intenções e de bons discursos; eles vivem do resultado do tilintar das nossas moedas no gazofilácio. Só para saber! Há quanto tempo o seu sapato não marca o caminho até o gazofilácio?
8. Alguns são honestos e dizem: ‘Se eles dependerem da minha contribuição, vão continuar precisando mesmo da graça do Pai’. Só não sei dizer para onde tal honestidade levará o meu amado irmão.


PARA ENCERRAR

Que Deus nos abençoe e nos faça perceber que Eles também precisam da graça do Pai.
Amém.

Pr. Eli Rocha Silva
06/03/2011 Culto de Abertura Missões Mundiais – Igreja Batista em Jd Helena - Itaquera
A MORTE PARA O PECADO E A PUREZA DE VIDA (ARA)
VIVENDO PARA DEUS (NVI)
1 PEDRO 4.1-6

1Pe 4:1 Ora pois, já que Cristo padeceu na carne, armai-vos também vós deste mesmo pensamento; porque aquele que padeceu na carne já cessou do pecado;

1. Tendo Cristo como nosso exemplo de vida, não é absurda a possibilidade de sofrermos também; esse sofrimento pode fazer parte do plano de Deus estabelecido para nós (3.17).
2. Mesmo que esse sofrimento seja a ponto de nos levar à morte, na verdade, o crente estará sendo conduzido à presença de Deus em triunfo.
3. O que para o mundo é parece derrota, o crente estará mesmo caminhando em vitória. O mundo não vê as coisas pela ótica de Deus.
4. “Cessou do pecado”. A morte é o fim da dinâmica do pecado; na morte, o pecado não terá mais a possibilidade de nos assediar (Hb 12.1) e nos fazer presa dele.
5. Também acreditamos que em Cristo vencemos o poder do pecado; isto é uma vitória em vida, é algo que devemos vivenciar todos os dias. Em Cristo, o salário que era a morte por causa do pecado, passa a ser vida eterna (Rm 6.23).

1Pe 4:2 para que, no tempo que ainda vos resta na carne não continueis a viver para as concupiscências dos homens, mas para a vontade de Deus.

1. Pedro está mesmo falando de viver a vida sem a influência do pecado; o pecado não deve dirigir a nossa vida e nem os nossos pensamentos (Ver Rm 6.1-14).
2. Pelo menos para o apóstolo já não havia a expectativa de ainda viver muitos anos (É possível que ele estive entre os 60 e 70 anos de idade. A carta foi escrita entre 64 e 68 d.C).
3. Mas ele se dirige aos seus leitores: “tempo que ainda vos resta na carne”. É bem possível que Pedro já estivesse trabalhando as sua escatologia (v.7). A sua escatologia seria a dos seus leitores também.
4. Se nos resta tão pouco tempo, por que vivermos para a concupiscência dos homens? Por que vivermos em função do homem do pecado que quer lutar contra tudo que é bom, que vem de Deus?
5. Rompidos com o homem que quer nos encaminhar para o pecado, vivamos para Deus e para a sua vontade que é boa, perfeita e agradável (Rm 12.2). Por outro lado, devemos saber que se decidirmos agir ao sabor da nossa própria vontade, nada modificará o que Deus é.

1Pe 4:3 Porque é bastante que no tempo passado tenhais cumprido a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias.

1. Quando não conhecíamos Cristo a nossa vida era cumprir a vontade dos pagãos, dos incrédulos, daqueles que vivem de acordo com os apelos do mundanismo.
2. Assim como muitos crentes fieis lamentam o passado, por terem vivido atolados no pecado, Pedro não quer os crentes nas práticas que tinham antes de ser de Cristo (1.14).
3. A lista das práticas ímpias é de corar qualquer pessoa que tenha vergonha. Vejamos:
1. “Dissoluções” - Eles caminharam em dissolução, (εν ασελγειαις) de cada espécie de impureza, lascívia e luxúria. – Vida dissoluta e desregrada, sem limites ou restrições.
2. “Concupiscência” - Na cobiça, apetites irregulares (επιθυμιαις) e desejos de todos os tipos.
3. “Borracheiras” - Em excesso de vinho (οινοφλυγιαις e φλυω); ser inflamada com vinho.
4. “Orgias” – (κωμοις) KJV – revellings – de revel = deleitar-se. Banquetes com canções e bebedeiras (Bacanal). Posteriormente passou a designar também orgias sexuais.
5. “Bebedices” - Festa para bebedeira (ποτοις). Esta três palavras designam festas onde os seus participantes se dão aos excessos. (Happy hour).
6. “Abomináveis idolatrias” - (αθεμιτοις ειδωλολατρειαις), As abominações praticadas em suas festas de ídolo, onde eles não apenas adoraram o ídolo, mas fizeram isso com ritos mais impuros, obscenos e abomináveis. Este foi o estado geral do mundo gentílico.
7. Estas foram as práticas dos crentes antes de conhecerem a Cristo, mas que agora salvos, tinham que viver em novidade de vida

1Pe 4:4 E acham estranho não correrdes com eles no mesmo desenfreamento de dissolução, blasfemando de vós;

1. Os amigos de antes não se conformam em não vivermos mais a vida de antes; acham estranho não participarmos mais. Passam a dizer de forma jocosa: “Ele virou crente”. Eles nos acham loucos, mas a Bíblia nos diz que somos bem-aventurados (Sl 1.1).
2. A BV traz: “Tratarão vocês com desdém e escárnio”. Começam a dizer que queremos ser os tais, queremos ser melhores que eles, só nós vamos para o céu, parece que temos o rei na barriga, e assim por diante.
3. Mas nós os crentes não devemos achar estranho que digam tudo isto de nós; quando estávamos lá dizíamos as mesmas coisas dos crentes.

1Pe 4:5 os quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar os vivos e os mortos.

1. Pedro aqui é definitivo, é c’est fini, põe fim à conversa. É o ‘e tenho dito’ de Pedro: “Os quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar”.
2. O julgamento é para todos que transitaram ou transitam por aqui; para todos, sem exceção (Ap 20.11-15).

1Pe 4:6 Pois é por isto que foi pregado o evangelho até aos mortos, para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas vivessem segundo Deus em espírito.

1. “Por isto que foi pregado o evangelho até aos mortos”. Este versículo tem sido alvo de muitas interpretações e especulações. Ele é geralmente estudado em conjunto com 3.19,20.
2. Dentre as especulações temos a do chamado Evangelho da Segunda Oportunidade, que diz que Jesus evangelizou no Hades, para que os ímpios mortos tivessem outra oportunidade de salvação.
3. Outra diz que Jesus pregou o evangelho para que todos fossem indesculpáveis diante Dele.
4. Alguns acreditam que o inferno é apenas “um processo de pedagógico de purificação” (Emil Brunner citado no livro Imortalidade – Vida Nova), e que no final, os homens poderão sair dele por ser apenas temporário (Universalismo).
5. Outro conceito, até mais aceito entre os teólogos evangélicos, que podemos ver nas Bíblias de Estudo Anotada e MacArhtur, é que se trata dos crentes já mortos, mas que em vida receberam o evangelho.
6. Pedro estaria falando de pessoas que ouviram do evangelho enquanto estavam vivas; não há da parte do apóstolo nenhuma intenção de especular o destino dos mortos anteriores ao evangelho (Ver comentário da NVI).
7. “Fossem julgados segundo a carne, mas vivessem segundo Deus em espírito”. Os crentes que morreram por Cristo, que foram martirizados, receberam o julgamento segundo os homens (Atos 7 - Estevão), mas que viveram segundo Deus em espírito (At 7.59).
Pr. Eli da Rocha Silva
06/03/2011 – Igreja Batista em Jardim Helena – Itaquera - SP