terça-feira, 24 de julho de 2012


JOVENS, SOIS FORTES!

João e Paulo tiveram muitos cuidados com a juventude. João escreve e diz que eles são fortes.           
Precisamos entender que os jovens são fortes sim; entender que eles podem realizar muito, pois têm potencial. Para João, eles não só eram fortes, como também ‘já venceram o maligno’. Mas infelizmente, nos últimos dias, temos visto muitos jovens sendo vencidos pelo maligno; muitos jovens estão caindo nas ciladas do diabo, que ‘ruge como leão para tragar’.
Se o diabo é o leão pronto para tragar, como pequeno Davi, cada jovem deve estar pronto para vencer o maligno leão. Para João, a vitória estava no fato de ‘a palavra de Deus permanece em vós’. Nenhum jovem cristão pode vencer o diabo sem o poder que vem de Deus. Mas tal poder não aparece como um passe de mágica, ou quando falamos palavras chaves: “Shazam, Pelos poderes de Grayskull!, etc”. O pode vem pela obediência; para os discípulos a palavra foi: “Fiquem em Jerusalém”. Termino a participação de João com o que ele mesmo escreveu: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele”. Querido jovem; ame o mundo apenas como campo de testemunho e evangelização.
                Paulo tinha também muito interesse pelo trabalho da juventude; não é sem razão que ele tinha no quadro de auxiliares dois jovens: Timóteo e Tito. Para Timóteo, que foi pastor em Éfeso, Paulo pediu que ele tivesse um comportamento de jovem exemplar; que ele deveria cuidar de si mesmo e da doutrina, que ele tinha que ordenar coisas e também ensinar. Se todos nós temos Paulo como um padrão de imitação, o apóstolo disse a Timóteo, que ele era o padrão de outros crentes (1 Tm 4.12). Tito, que também era um jovem auxiliar de Paulo, a tarefa também não foi de pequena importância; ele foi deixado em Creta por Paulo, ‘para que pusesse em boa ordem as coisas restantes’. Mesmo sendo jovem, o caráter espiritual de Tito era de tal maturidade, que Paulo disse que ele deveria exortar e repreender com autoridade. E que mesmo sendo jovem, é dito a ele o seguinte: “Ninguém te despreze”. A mocidade de Tito não seria desprezada por conta da sua autoridade espiritual.
                Que neste mês da juventude, Deus levante entre nós jovens de autoridade espiritual, jovens que sejam exemplos para muitos adultos, jovens que não se deixam vencer pelo diabo. A nossa oração deve ser a seguinte: “Deus, salve a nossa juventude (Brasil) e a proteja do males deste mundo” (João 17.15).
Amém.
Pr. Eli da Rocha Silva

sábado, 7 de julho de 2012


QUE TEMPOS SÃO ESTES?
 1ª CARTA A TIMÓTEO 4.1-16
É um tempo da ação do Espírito e da ação dos espíritos.


I – NUNCA DEVE SER TEMPO DE ABANDONO DA FÉ
1.      Paulo escreveu inspirado pelo Espírito as afirmações do Espírito: “Nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé” (v.1).  A igreja sente que está vivendo tais tempos. Não podemos deixar que se cumpra em nós a terrível marca destes tempos; temos que lutar contra a possibilidade do abandono da fé.  
2.       O próprio Jesus em seus ensinos falou a respeito do abandono da fé (Lc 18.8) e do amor (Mt 24.12). Em Mateus, a palavra iniquidade é a tradução de anomia. O seu significado é: viver sem lei, desregradamente. (Estado de uma sociedade caracterizada pela desintegração das normas que regem a conduta dos homens e asseguram a ordem social; anarquia. Ilegalidade).
3.       Sobre o amor esfriado cito Norbert Lieth: “As pessoas têm tempo para diversões, festas e cinema, mas não para ir aos cultos da igreja. Cristãos organizam suas férias até nos mínimos detalhes, mas quando viajam não são poucos os que esquecem suas Bíblias em casa. As pessoas têm tempo para tudo, menos para fazer seu devocional e ter comunhão com Deus”.
4.       O que Jesus disse e Lucas escreveu é muito grave, e podemos observar em dois aspectos: O primeiro e no contexto, diz respeito à fé perseverante, que busca o que quer de fato e permanece em fidelidade; o Segundo, que já estamos observando é a falta de fé nos ensinos da Bíblia; como disse recentemente, parece que alguns crentes estão duvidando do céu e da vida eterna.
5.     Continuar na fé não se trata apenas de uma disposição mental, uma decisão racional; continuar na fé faz parte de convicções bíblicas, cristãs, que não necessitam da materialidade das coisas.
6.     Falamos que é preciso ter convicções, porque a apostasia estará ligada aos novos ensinos de espíritos enganadores e de demônios. Não são demônios que ensinam, são homens usados pelos demônios; são os falsos mestres.

II – NUNCA DEVE SER TEMPO DE OUVIRMOS ESPÍRITOS ENGANADORES

1.      Os espíritos enganadores e demônios, falarão, ou já estão falando através da hipocrisia dos que falam mentiras (v.2). Tais ensinadores conseguem atrair a atenção dos que são da igreja. J.N.D Kelly diz que: “Paulo está insinuando que o ar de devoção e rigor ético (deles) é apenas uma máscara ilusória”.
2.      A apostasia será o resultado de se seguir aqueles que falam mentiras; não mentira com cara de mentira, mas mentira com cara de verdade. A mentira convincente vira verdade para que a aceita. Eva deixou-se convencer pela mentira do diabo. Não será diferente nos últimos dias.
3.      Os falsos mestres, ou os homens que falam mentiras, têm cauterizadas as próprias consciências (v.3). A Palavra da verdade já não faz diferença para eles. E por estarem longe da Verdade, tais homens vão criando as suas próprias verdades, ou melhor, mentiras que parecem verdades.
4.      Nem precisamos voltar muito no tempo para citarmos algumas aberrações evangélicas, basta que você ligue a televisão. (Mas, imediatamente, desligue!).  
5.      Paulo cita apenas dois ensinos dos falsos mestres: “Proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos” (v.3).1) No sistema monástico foi proibido o casamento; ainda hoje os padres católicos estão impedidos de casar; 2) No Judaísmo havia a exigência de abstinência de alguns alimentos, e modernamente, os Adventistas do Sétimo Dia também têm algumas restrições.
6.      Paulo então estabelece que, em relação aos alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fieis e por quantos conhecem plenamente a verdade (v.3b). O apóstolo também diz que tudo que Deus criou é bom. Concluímos como coisas boas para a humanidade, no contexto da carta, o casamento e os alimentos.
7.      Mesmo que apareçam coisas das mais estranhas no meio evangélico, para os que conhecem plenamente a verdade, nunca deve ser tempo de ouvir espíritos enganadores e ensinos de demônios.

III – SEMPRE DEVE SER TEMPO DE NOS CONSERVARMOS FIEIS

1.      Se no v.3 Paulo fala dos alimentos físicos, no v.6 ele fala do nosso alimento espiritual: “alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido”. Quando somos alimentados com a boa doutrina não somos jogados de um lado para outro por todo vento de doutrina (Ef 4.14).
2.      A vida piedosa, que costumamos chamar de vida cristã, para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser (v.8). A vida que agora é porque temos a obrigação de sermos bons cidadãos; e, como bons cidadãos, fazemos tudo para termos uma vida tranquila e sossegada. E também, vivemos a felicidade de sermos filhos de Deus e coerdeiros com Cristo. Na vida que agora é vivemos os frutos da salvação, da justificação e da santificação.
3.      A vida piedosa tem também a promessa da vida que há de ser. Temos em outro lugar da Bíblia as seguintes palavras: “Este corpo mortal (que agora é), vai revestir-se de imortalidade (que há de ser)”.  Na vida que há de ser teremos corpos transformados, glorificados, adaptados a essa nova vida.
4.      Para os crentes que querem permanecer fieis é preciso continuar nestes deveres (v.16). Foi este o conselho para Timóteo. Quais deveres?
5.      Os deveres cobrados, ou incentivados a serem praticados por Timóteo são também nossos deveres: Crença na Palavra que é digna de toda aceitação (v.9).
6.      Colocar a esperança nos Deus vivo (v.10); cada crente um exemplo pra o outro fiel, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza (v.12);
7.      Crentes que se conservam fieis são aplicados na leitura da palavra, à exortação e consolo uns dos outros, e o ensino mútuos (v.13).
8.      Crentes que cumprem os deveres da vida cristã contribuem para a salvação daqueles que lhes são caros e daqueles que não conhecem (v.16).

CONCLUSÃO

Que Deus nos guarde nestes dias tão difíceis;
Que defendamos a nossa fé contra os falsos ensinadores e doutrinadores de demônios;
Que vivamos bem a vida que agora é, almejando com fervor, a vida que há de ser.

Pr. Eli da Rocha Silva
08/07/2012 – Igreja Batista em Jd. Helena – José Bonifácio – S. Paulo - SP