Neemias 2.11-20_RECUPERANDO O ÂNIMO, POIS GRANDE É A OBRA
I – AGUARDAR É PRECISO
1. Neemias preferiu aguardar por três dias (v.11)
2. Três dias foram suficientes para oração, leitura e conhecimento prévio de alguma coisa.
3. Não é preciso afobamento para a realização da obra de Deus. Precisamos mesmo é entender que há tempo para tudo.
4. O que Deus não aceita nos líderes e nos liderados: omissão.
II – TOMANDO ‘PÉ’ DA SITUAÇÃO
1. Neemias se faz acompanhar de algumas pessoas. Ainda não era momento de colocar os planos sobre a mesa.
2. Já havia oposição, então, nada como sair à noite, em segredo; mas o que deveria ser feito, era mais secreto ainda; ele não diz nada sobre o que Deus havia posto em seu coração para fazer em Jerusalém; a obra de reconstrução tinha as indicações de Deus para serem realizadas.
3. É possível que os três dias do verso 11 estejam aqui divididos (v.12-15).
4. As lideranças política, religiosa e judicial de Israel não foram informadas dos planos de Neemias (v.16), sem que ele fizesse um levantamento de tudo que seria preciso fazer.
III – A OBRA NÃO É DE UM OU DE OUTRO, MAS DE TODOS.
1. Nem sempre entendemos que a obra é de todas as pessoas. Quando alguém pensa em isolar-se para fazer tudo sozinho, o que ele ganha são desgaste e descontentamento; desgaste de si mesmo e descontentamento dos demais, pois o que foi feito, com mais pessoas ajudando, ficaria melhor.
2. Neemias não veio para fazer tudo sozinho, e ele deixa isso bem claro para a liderança em Israel.
3. Ele abre a visão dos que ali estavam, e talvez estivessem acomodados: “Estais vendo a miséria em que estamos?” (v.17). A visão deve ser ampliada. Líder e liderados devem enxergar as mesmas coisas.
4. Além da visão a ação: “Vinde, pois, reedifiquemos os muros de Jerusalém”.
5. “Deixemos de ser opróbrio”. O que pensa a comunidade a respeito de nós, quando passa e não vê a placa da igreja? Será que eles comentam que não estamos regularizados? Deixaremos de ser motivo de zombaria porque a boa mão de Deus está conosco.
6. Todos responderam positivamente ao desafio de Neemias: “Disponhamo-nos e edifiquemos”. Isso não foi apenas um momento de emoção; algo que termina depois de sete dias (Os congressos que às vezes participamos; de onde saímos animados, mas logo caímos na rotina); somos informados que eles fortaleceram as mãos para a obra (v.18).
CONCLUSÃO
E quando vêm as oposições, a zombaria e o desprezo (v.19), qual deve ser a atitude do líder? Estando ele convicto da visão e da missão deve responder como Neemias: “O Deus dos céus é quem nos dará êxito” (v.20).
Mas aos servos está reservada uma parte no projeto de Deus (Somos cooperadores de Deus, disse Paulo 1ª Cor 3.9): “Nós, seus servos, nos disporemos e reedificaremos”.
Detalhe: os que não têm parte nem direito nos negócios de Deus, ficarão fora do projeto. Com certeza, Deus não está disposto a continuar insistindo com um bando de gente que não está a fim de nada. O Reino de Deus não tem espaço para quem gosta de viver desocupado. Parece rude, mas as coisas têm que ser colocadas desta maneira!
Que nenhum de nós seja excluído do projeto de reedificação.
Pr. Eli Rocha Silva
IBJH 27/08/2008
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
domingo, 24 de agosto de 2008
USANDO O ORKUT COMO FERRAMENTA DE COMUNHÃO
Como estamos no mês da juventude, quero ler uma mensagem que estava na minha página no Orkut (Apenas uma brincadeira!)
“Querido Pr. Eli, há alguns dias atrás, quando fui arrumar os aposentos de minha senhora, percebi que ela estava muito triste. Com muito cuidado perguntei-lhe o que estava acontecendo. Ela em lágrimas contou-me sua preocupação: ‘É que o meu marido está com uma doença muito grave e logo todos vão ficar sabendo: ele está com lepra’.
Sabe pastor, eu fiquei muito preocupada, então resolvi ajudar, e disse a ela: “Oxalá que o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samária; ele o restauraria da sua lepra” (2 Rs 5.3).
Pastor, confesso que fiquei meio receosa, mas eu não podia deixar de falar do nosso Deus que tem nos abençoado tanto, o senhor não concorda?
Não sei se o senhor ficou sabendo, mas o esposo de minha senhora esteve aí em Israel, e orientado pelo nosso irmão, o profeta Eliseu, foi totalmente curado. Oh, glória!
Pastor, diga ao pessoal que eu estou com muitas saudades. Caso o senhor encontrar o irmão profeta Eliseu, diga-lhe que ele foi “da hora” em abençoar o marido da minha senhora, o chefe Naamã.
Vou parando por aqui. O Orkut é mesmo uma bênção! Beijinhos deliciosos para todos. De euzinha, para o Pr. Eli, direto da Síria”.
“Querido Pr. Eli, há alguns dias atrás, quando fui arrumar os aposentos de minha senhora, percebi que ela estava muito triste. Com muito cuidado perguntei-lhe o que estava acontecendo. Ela em lágrimas contou-me sua preocupação: ‘É que o meu marido está com uma doença muito grave e logo todos vão ficar sabendo: ele está com lepra’.
Sabe pastor, eu fiquei muito preocupada, então resolvi ajudar, e disse a ela: “Oxalá que o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samária; ele o restauraria da sua lepra” (2 Rs 5.3).
Pastor, confesso que fiquei meio receosa, mas eu não podia deixar de falar do nosso Deus que tem nos abençoado tanto, o senhor não concorda?
Não sei se o senhor ficou sabendo, mas o esposo de minha senhora esteve aí em Israel, e orientado pelo nosso irmão, o profeta Eliseu, foi totalmente curado. Oh, glória!
Pastor, diga ao pessoal que eu estou com muitas saudades. Caso o senhor encontrar o irmão profeta Eliseu, diga-lhe que ele foi “da hora” em abençoar o marido da minha senhora, o chefe Naamã.
Vou parando por aqui. O Orkut é mesmo uma bênção! Beijinhos deliciosos para todos. De euzinha, para o Pr. Eli, direto da Síria”.
1 Coríntios 13.11_DOIS, MAS CHEGAREMOS A TRÊS
DOIS, MAS CHEGAREMOS A TRÊS.
1 Coríntios 13.11
Os três estágios na vida daquele que se entrega a Jesus Cristo.
I – O ESTÁGIO DA INFANTILIDADE
1. Na infantilidade, as coisas começam a ser descortinadas; o que não sabemos nos é dado a conhecer.
2. Cada criança tem a sua forma própria de deixar-se conduzir. Algumas são de fácil tratamento, outras não; algumas aceitam facilmente quando são incompreendidas, outras não.
3. Paulo olhando para si mesmo, disse que houve um tempo em que era menino, e nesse tempo falava como menino, pensava como menino. Ou seja ele corria atrás das coisas próprias de menino. O que fala um menino, o que pensa um menino?
4. Quando se é menino (infantil), podemos não tínhamos muita consciência do perigo, mas apenas da dor. Não havendo dor, tudo está muito bem.
5. O primeiro estágio na vida do crente novo é o da infantilidade. Tudo para o novo crente é novidade, pois ele sabe de poucas coisas. A própria Bíblia é uma novidade, embora não seja um brinquedo (Muito embora já existam versões da Bíblia para brincar).
6. Mas o natural é que cesse o tempo da infantilidade. A igreja não passará a vida toda ensinando ao crente as quatro leis espirituais e nem as quatro lições no evangelho de João. Haverá um tempo que o crente deixa as primeiras lições, o be-a-bá da alfabetização evangélica.
II – O ESTÁGIO DA ADULTEZ
1. Na adultez, podemos começar a entender, que o antes menino está adquirindo a sua maturidade. As fases de transição, de menino a homem, são facilmente perceptíveis.
2. Na vida cristã, percebe claramente quem já está se tornando maduro, e quem ainda continua no estágio da infantilidade.
3. Paulo percebendo que havia atingido sua maioridade, com a conseqüente maturidade, diz: “Desisti das coisas de menino”.
4. Nós compreendemos perfeitamente as ações de um menino; nós as relevamos; entendemos que é próprio da idade; acreditamos que o tempo colocará tudo em seus devidos lugares. Mas é incompreensível o adulto que quer continuar infantil.
5. Quando éramos meninos, queríamos chegar à adultez, para comprarmos à prazo, pagar as nossas próprias contas, e talvez até sair de casa. Quando ficamos adultos, vemos o quão é difícil ter que pagar contas, e só saímos de casa quando casamos. Mas a transição foi necessária.
6. Paulo foi um crente como outro qualquer; ele também foi neófito. Ele precisou dos préstimos de Ananias (Atos 9.10-19). Precisou como qualquer outro crente, ser batizado (v.18).
7. Ainda um menino na fé, Paulo já pregava o evangelho, mas precisou da intercessão de Barnabé junto aos apóstolos em Jerusalém.
8. Mas o Paulo que escreve aos crentes de Corinto já era homem feito. Ele ilustra, a vida que espera de todos os crentes, dizendo, que há o tempo de deixar as criancices: o tempo da maturidade.
III – O ESTÁGIO DA PERFEITA VARONILIDADE
1. Nós saímos da idade infantil, passamos pela maturidade (adultez espiritual), mas o que esperamos de fato é a perfeita varonilidade.
2. O desejo do homem adulto, o já velho, o irmão Paulo, é que todos cheguemos...à perfeita varonilidade.
3. A perfeita varonilidade está subordinada à pessoa de Cristo. O que o crente deve buscar como maturidade é tudo aquilo que ele vê em Cristo.
4. O nosso aperfeiçoamento tem como modelo Cristo. Há um hino que diz: “Tenho um desejo especial, quero ser como Cristo”. O poeta está dizendo que Cristo é o seu modelo de filho; Cristo é o seu modelo de servo.
5. Eleger Cristo como meu modelo de maturidade, equivale a dizer que eu serei capaz de lavar os pés do meu irmão; que será possível eu dizer: “Perdoa-lhe”; que eu farei o que Ele mandou: andarei a segunda milha; significa também dizer que o serviço que eu presto é para Deus, e não para mim mesmo.
6. Alguns dirão naquele dia: “Senhor, em teu nome profetizamos, expulsamos demônios e fizemos milagres”. A resposta: “E daí, nem vos conheço”. Muitos fazem obras, mas para si mesmos; para serem vistos pelos homens; para serem aclamados, para serem ovacionados, para serem beijados, para serem presenteados, pára por aqui...
7. O crente maduro age como João Batista, que disse: “Convém que ele cresça e que eu diminua” (João 3.30).
8. O crente que passou a fase da primeira infância, pois já ser homem maduro, não será como meninos espirituais, agitados de um lado para outro, e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro (Ef 4.14).
CONCLUSÃO
O homem natural passa da sua infância para a idade adulta e cessa.
O homem espiritual passa pelas duas fases e continua até chegar à perfeita varonilidade, à estatura de Cristo. Quando éramos pequenos, não víamos a hora de sermos do tamanho do nosso irmão mais velho. O desejo permanece: quero ser como Cristo.
Amém.
Pr. Eli da Rocha Silva
IBJH 24/08/2008
1 Coríntios 13.11
Os três estágios na vida daquele que se entrega a Jesus Cristo.
I – O ESTÁGIO DA INFANTILIDADE
1. Na infantilidade, as coisas começam a ser descortinadas; o que não sabemos nos é dado a conhecer.
2. Cada criança tem a sua forma própria de deixar-se conduzir. Algumas são de fácil tratamento, outras não; algumas aceitam facilmente quando são incompreendidas, outras não.
3. Paulo olhando para si mesmo, disse que houve um tempo em que era menino, e nesse tempo falava como menino, pensava como menino. Ou seja ele corria atrás das coisas próprias de menino. O que fala um menino, o que pensa um menino?
4. Quando se é menino (infantil), podemos não tínhamos muita consciência do perigo, mas apenas da dor. Não havendo dor, tudo está muito bem.
5. O primeiro estágio na vida do crente novo é o da infantilidade. Tudo para o novo crente é novidade, pois ele sabe de poucas coisas. A própria Bíblia é uma novidade, embora não seja um brinquedo (Muito embora já existam versões da Bíblia para brincar).
6. Mas o natural é que cesse o tempo da infantilidade. A igreja não passará a vida toda ensinando ao crente as quatro leis espirituais e nem as quatro lições no evangelho de João. Haverá um tempo que o crente deixa as primeiras lições, o be-a-bá da alfabetização evangélica.
II – O ESTÁGIO DA ADULTEZ
1. Na adultez, podemos começar a entender, que o antes menino está adquirindo a sua maturidade. As fases de transição, de menino a homem, são facilmente perceptíveis.
2. Na vida cristã, percebe claramente quem já está se tornando maduro, e quem ainda continua no estágio da infantilidade.
3. Paulo percebendo que havia atingido sua maioridade, com a conseqüente maturidade, diz: “Desisti das coisas de menino”.
4. Nós compreendemos perfeitamente as ações de um menino; nós as relevamos; entendemos que é próprio da idade; acreditamos que o tempo colocará tudo em seus devidos lugares. Mas é incompreensível o adulto que quer continuar infantil.
5. Quando éramos meninos, queríamos chegar à adultez, para comprarmos à prazo, pagar as nossas próprias contas, e talvez até sair de casa. Quando ficamos adultos, vemos o quão é difícil ter que pagar contas, e só saímos de casa quando casamos. Mas a transição foi necessária.
6. Paulo foi um crente como outro qualquer; ele também foi neófito. Ele precisou dos préstimos de Ananias (Atos 9.10-19). Precisou como qualquer outro crente, ser batizado (v.18).
7. Ainda um menino na fé, Paulo já pregava o evangelho, mas precisou da intercessão de Barnabé junto aos apóstolos em Jerusalém.
8. Mas o Paulo que escreve aos crentes de Corinto já era homem feito. Ele ilustra, a vida que espera de todos os crentes, dizendo, que há o tempo de deixar as criancices: o tempo da maturidade.
III – O ESTÁGIO DA PERFEITA VARONILIDADE
1. Nós saímos da idade infantil, passamos pela maturidade (adultez espiritual), mas o que esperamos de fato é a perfeita varonilidade.
2. O desejo do homem adulto, o já velho, o irmão Paulo, é que todos cheguemos...à perfeita varonilidade.
3. A perfeita varonilidade está subordinada à pessoa de Cristo. O que o crente deve buscar como maturidade é tudo aquilo que ele vê em Cristo.
4. O nosso aperfeiçoamento tem como modelo Cristo. Há um hino que diz: “Tenho um desejo especial, quero ser como Cristo”. O poeta está dizendo que Cristo é o seu modelo de filho; Cristo é o seu modelo de servo.
5. Eleger Cristo como meu modelo de maturidade, equivale a dizer que eu serei capaz de lavar os pés do meu irmão; que será possível eu dizer: “Perdoa-lhe”; que eu farei o que Ele mandou: andarei a segunda milha; significa também dizer que o serviço que eu presto é para Deus, e não para mim mesmo.
6. Alguns dirão naquele dia: “Senhor, em teu nome profetizamos, expulsamos demônios e fizemos milagres”. A resposta: “E daí, nem vos conheço”. Muitos fazem obras, mas para si mesmos; para serem vistos pelos homens; para serem aclamados, para serem ovacionados, para serem beijados, para serem presenteados, pára por aqui...
7. O crente maduro age como João Batista, que disse: “Convém que ele cresça e que eu diminua” (João 3.30).
8. O crente que passou a fase da primeira infância, pois já ser homem maduro, não será como meninos espirituais, agitados de um lado para outro, e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro (Ef 4.14).
CONCLUSÃO
O homem natural passa da sua infância para a idade adulta e cessa.
O homem espiritual passa pelas duas fases e continua até chegar à perfeita varonilidade, à estatura de Cristo. Quando éramos pequenos, não víamos a hora de sermos do tamanho do nosso irmão mais velho. O desejo permanece: quero ser como Cristo.
Amém.
Pr. Eli da Rocha Silva
IBJH 24/08/2008
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
FÉ E FIDELIDADE: A TRILHA DO CÉU
FÉ E FIDELIDADE: A TRILHA DO CÉU
I – A FÉ COMO NECESSIDADE INICIAL E ESSENCIAL
1. A fé é essencial para aquele que pretende iniciar a jornada. Existe uma fé nova naqueles que começam o caminho. Os tais são chamados de neófitos.
2. Filipe conduziu um neófito ao batismo (Atos 8.38,39).
3. Paulo e Silas mandaram o carcereiro crer (Atos 16.31).
4. Quem crê tem garantias, diferente de quem não crê (Hb 4.2,3).
II – A FÉ COMO CONTINUIDADE DO QUE SE COMEÇOU
1. Aqueles que se aproximam de Deus o fazem por fé. Mas quem chega a Deus, apenas começa a caminhada.
2. É necessário na vida do crente o exercício da fé, a sua prática. Aliás, vivemos aqui por fé. Tudo o que fizermos deve ser por fé.
3. A Bíblia traz um capítulo que trata dos heróis da fé (Hb 11). São heróis incompreensíveis para o mundo, porque deram suas vidas pelo que acreditaram.
4. Pela fé Abraão partiu para oferecer Isaque.
5. Pela fé Raabe escondeu os espias.
6. Pela fé Moisés levou o povo a atravessar o Mar Vermelho.
III – A FÉ CONDUZ À FIDELIDADE.
1. Parece redundante, mas não é; fé e fidelidade têm aspectos diferentes. Alguém pode demonstrar muita fé, mas em outros aspectos da vida cristã não mostrar fidelidade (1 Tm 5.8).
2. O que é fé? “A fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem” (Hb 11.1).
3. O que é fidelidade? “Fidelidade é a consistência entre o ser e o querer, é a coerência entre fé e vida” (Atualidades 2006 pg.12).
4. Com a fé, nós esperamos algo para nós; com a fidelidade, alguém espera de nós algo para si. Exemplificando: Através da fidelidade de Deus, pela nossa fé, sabemos que seremos abençoados por Ele (Dt 7.9). É interessante, pois o texto exige da parte humana da aliança, a fé e também a fidelidade.
5. Aos crentes de Esmirna, que tinham fé, foi exigida também a fidelidade (Ap 2.10).
6. Podemos resumir a fidelidade, como firmeza de propósito em nos conservarmos fiéis às coisas que abraçamos pela fé (Hb 10.23).
CONCLUSÃO
Sou chamado de crente por que cri um dia, ou por que ainda creio nas coisas que um dia cri?
Por meio da fé um dia cri e fui salvo, e ainda por fé, persisto fiel ao que cri.
Não sei se fui muito confuso, mas o que sei, é que devo conservar a fidelidade.
Amém
Pr. Eli Rocha Silva
IBJH 22/08/2008 Culto residência Irmã Dusolina
I – A FÉ COMO NECESSIDADE INICIAL E ESSENCIAL
1. A fé é essencial para aquele que pretende iniciar a jornada. Existe uma fé nova naqueles que começam o caminho. Os tais são chamados de neófitos.
2. Filipe conduziu um neófito ao batismo (Atos 8.38,39).
3. Paulo e Silas mandaram o carcereiro crer (Atos 16.31).
4. Quem crê tem garantias, diferente de quem não crê (Hb 4.2,3).
II – A FÉ COMO CONTINUIDADE DO QUE SE COMEÇOU
1. Aqueles que se aproximam de Deus o fazem por fé. Mas quem chega a Deus, apenas começa a caminhada.
2. É necessário na vida do crente o exercício da fé, a sua prática. Aliás, vivemos aqui por fé. Tudo o que fizermos deve ser por fé.
3. A Bíblia traz um capítulo que trata dos heróis da fé (Hb 11). São heróis incompreensíveis para o mundo, porque deram suas vidas pelo que acreditaram.
4. Pela fé Abraão partiu para oferecer Isaque.
5. Pela fé Raabe escondeu os espias.
6. Pela fé Moisés levou o povo a atravessar o Mar Vermelho.
III – A FÉ CONDUZ À FIDELIDADE.
1. Parece redundante, mas não é; fé e fidelidade têm aspectos diferentes. Alguém pode demonstrar muita fé, mas em outros aspectos da vida cristã não mostrar fidelidade (1 Tm 5.8).
2. O que é fé? “A fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem” (Hb 11.1).
3. O que é fidelidade? “Fidelidade é a consistência entre o ser e o querer, é a coerência entre fé e vida” (Atualidades 2006 pg.12).
4. Com a fé, nós esperamos algo para nós; com a fidelidade, alguém espera de nós algo para si. Exemplificando: Através da fidelidade de Deus, pela nossa fé, sabemos que seremos abençoados por Ele (Dt 7.9). É interessante, pois o texto exige da parte humana da aliança, a fé e também a fidelidade.
5. Aos crentes de Esmirna, que tinham fé, foi exigida também a fidelidade (Ap 2.10).
6. Podemos resumir a fidelidade, como firmeza de propósito em nos conservarmos fiéis às coisas que abraçamos pela fé (Hb 10.23).
CONCLUSÃO
Sou chamado de crente por que cri um dia, ou por que ainda creio nas coisas que um dia cri?
Por meio da fé um dia cri e fui salvo, e ainda por fé, persisto fiel ao que cri.
Não sei se fui muito confuso, mas o que sei, é que devo conservar a fidelidade.
Amém
Pr. Eli Rocha Silva
IBJH 22/08/2008 Culto residência Irmã Dusolina
ACRÓSTICO: DUSOLINA, NOVENTA E DOIS ANOS
Deus sempre foi contigo
Um coração voltado para Ele
Soube ser grata sempre
Ontem e ainda hoje: serva
Lealdade à família
Irmã, esposa e mãe
Nada faltou, como disse o salmista
Amou mesmo quando foi difícil amar
Nunca desistiu
Orou em todas as circunstâncias
Viveu na expectativa de dias melhores
Ensinou as verdades bíblicas
Não temeu diante das dificuldades
Trouxe todas as coisas aos pés de Cristo
Amou a família fruto do amor pelo Mestre
Em todas as coisas foi fiel
Deu de si aos outros
Ouviu e ensinou sábios conselhos
Investiu na fé dos filhos
Serviu ao Senhor que a salvou
A igreja é grata por sua vida
Nós ficamos sem palavras diante de tantas bênçãos
Ontem louvamos, hoje agradecemos e pedimos
SENHOR, sejam agradáveis e menos penosos os seus dias aqui
Um coração voltado para Ele
Soube ser grata sempre
Ontem e ainda hoje: serva
Lealdade à família
Irmã, esposa e mãe
Nada faltou, como disse o salmista
Amou mesmo quando foi difícil amar
Nunca desistiu
Orou em todas as circunstâncias
Viveu na expectativa de dias melhores
Ensinou as verdades bíblicas
Não temeu diante das dificuldades
Trouxe todas as coisas aos pés de Cristo
Amou a família fruto do amor pelo Mestre
Em todas as coisas foi fiel
Deu de si aos outros
Ouviu e ensinou sábios conselhos
Investiu na fé dos filhos
Serviu ao Senhor que a salvou
A igreja é grata por sua vida
Nós ficamos sem palavras diante de tantas bênçãos
Ontem louvamos, hoje agradecemos e pedimos
SENHOR, sejam agradáveis e menos penosos os seus dias aqui
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Efésios 4.1-6_CONSERVANDO A UNIDADE DO ESPÍRITO
EFÉSIOS 4.1-6_CONSERVANDO A UNIDADE DO ESPÍRITO
I - ANDAR DE MODO DIGNO DA VOCAÇÃO A QUE FOSTES CHAMADOS (V. 1)
• Viver de modo que dignifique o chamado para a salvação, que é o primeiro chamado de alguém. Ninguém é chamado para um trabalho especial sem antes ser salvo.
• A conduta cristã não deve depor contra o que professamos. Fé e conduta não devem ser conflitantes, mas harmônicas.
• Responsabilidades da vocação: “Comportar-se na forma que se espera dos filhos adotivos do Pai celestial; crer em seus ensinos; confiar em suas promessas; obedecer à sua vontade”.
• Bênçãos da vocação: “eleição, redenção, selagem, vivificação, reconciliação” (WH em Comentário da Carta aos Efésios).
II– HUMILDADE, MANSIDÃO E AS DEMAIS VIRTUDES (V.2)
• Com humildade reconhecemos que dependemos de outras pessoas. A vida cristã não é algo que possa ser vivida no isolamento. Somos dependentes uns dos outros, como diz o hineto: “Eu preciso de você, você precisa de mim”.
• Mansidão é outro aspecto da conduta cristã que devemos deixar transparecer. A mansidão nos encaminhará para um bom testemunho para com os de fora, e não escandalizaremos os de dentro (da igreja).
• Longanimidade, isto é, perseverança. Muitos são os desafios e as aflições no mundo. Se a mansidão nos ensina a não perdermos a cabeça, a longanimidade nos ensina a não perdermos a esperança.
• Suportando-vos em amor. Sabendo que suportar não é fácil, o apelo é que isso seja feito em amor. O amor nos aperfeiçoará naquilo em que falhamos.
III– ESFORÇANDO-VOS DILIGENTEMENTE (V.3)
• Depois de deixarmos que a humildade, mansidão, longanimidade e a compreensão (suportar) trabalhem em nossas vidas, não será impossível preservar a unidade. A unidade não se consegue de modo fácil, é preciso esforço. Vivemos entre pessoas, e pessoas são diferentes.
• Unidade do Espírito. O Espírito agindo na igreja, faz com que haja equilíbrio entre nós que somos diferentes. Vivemos a mutualidade no Espírito. O ‘uns aos outros’ só tem sentido porque é uma ação do Espírito entre os individuais. O homem por natureza e individualista e não mutualista. Se não lutarmos pela unidade, no que depende de mim, o preço há de ser cobrado.
IV– UM CORPO E UM ESPÍRITO (V. 4)
• UM CORPO. A igreja, como um corpo, é apenas uma. As diversas placas, não criam diversas igrejas, ela continua sendo apenas uma; assim é o corpo. Somos dessa ou daquela por convicções doutrinais.
• UM ESPÍRITO. O Espírito que está sobre nós e em nós é o mesmo. Não se fala em Espíritos. O Espírito não é denominacional. Também não age de acordo com as pretensões das pessoas. Ele é autônomo, logo, rege-se por suas próprias leis.
• CHAMADOS NUMA SÓ ESPERANÇA VOSSA VOCAÇÃO. A esperança que nos encaminha para a vocação da vida. Vocacionados para viver a vida plena, eterna.
V - UM SÓ SENHOR QUE NOS ENSINA A VIVER A UNIDADE (V.5)
• Um só Senhor. Como cabeça da igreja, o Senhor é Soberano sobre ela. A igreja não pode viver à margem dos mandamentos de Cristo; deve viver em submissão. Quando se fala igreja, entenda-se, eu e você.
• Uma só fé. A fé deve estar centralizada em Cristo, nos encaminhando até ele para a salvação.
• Um só batismo. Trata-se do batismo em Cristo (Gl 3.27). É provável que não esteja em foco a forma exterior de se batizar, mas a interior, através da ação do Espírito, em nos conduzir à imersão em Cristo. Imergidos e revestidos de Cristo, o maligno não nos toca (1 Jo 5.18).
VI - UM SÓ DEUS E PAI DE TODOS (V.6)
• Deus detém os direitos de Criação. Ele comanda a natureza e o destino dos ímpios. Mas, a respeito dos crentes Ele é mais.
• Paulo está falando que Deus age na igreja. Age em nós através da vida que temos em Cristo, na ação do Espírito Santo. Pelo fato dEle agir em nós, membros da sua igreja, não é impossível vivermos a unidade que nos é solicitada.
Amém
Pr. Eli Rocha Silva
IBJH 27/04/2008
I - ANDAR DE MODO DIGNO DA VOCAÇÃO A QUE FOSTES CHAMADOS (V. 1)
• Viver de modo que dignifique o chamado para a salvação, que é o primeiro chamado de alguém. Ninguém é chamado para um trabalho especial sem antes ser salvo.
• A conduta cristã não deve depor contra o que professamos. Fé e conduta não devem ser conflitantes, mas harmônicas.
• Responsabilidades da vocação: “Comportar-se na forma que se espera dos filhos adotivos do Pai celestial; crer em seus ensinos; confiar em suas promessas; obedecer à sua vontade”.
• Bênçãos da vocação: “eleição, redenção, selagem, vivificação, reconciliação” (WH em Comentário da Carta aos Efésios).
II– HUMILDADE, MANSIDÃO E AS DEMAIS VIRTUDES (V.2)
• Com humildade reconhecemos que dependemos de outras pessoas. A vida cristã não é algo que possa ser vivida no isolamento. Somos dependentes uns dos outros, como diz o hineto: “Eu preciso de você, você precisa de mim”.
• Mansidão é outro aspecto da conduta cristã que devemos deixar transparecer. A mansidão nos encaminhará para um bom testemunho para com os de fora, e não escandalizaremos os de dentro (da igreja).
• Longanimidade, isto é, perseverança. Muitos são os desafios e as aflições no mundo. Se a mansidão nos ensina a não perdermos a cabeça, a longanimidade nos ensina a não perdermos a esperança.
• Suportando-vos em amor. Sabendo que suportar não é fácil, o apelo é que isso seja feito em amor. O amor nos aperfeiçoará naquilo em que falhamos.
III– ESFORÇANDO-VOS DILIGENTEMENTE (V.3)
• Depois de deixarmos que a humildade, mansidão, longanimidade e a compreensão (suportar) trabalhem em nossas vidas, não será impossível preservar a unidade. A unidade não se consegue de modo fácil, é preciso esforço. Vivemos entre pessoas, e pessoas são diferentes.
• Unidade do Espírito. O Espírito agindo na igreja, faz com que haja equilíbrio entre nós que somos diferentes. Vivemos a mutualidade no Espírito. O ‘uns aos outros’ só tem sentido porque é uma ação do Espírito entre os individuais. O homem por natureza e individualista e não mutualista. Se não lutarmos pela unidade, no que depende de mim, o preço há de ser cobrado.
IV– UM CORPO E UM ESPÍRITO (V. 4)
• UM CORPO. A igreja, como um corpo, é apenas uma. As diversas placas, não criam diversas igrejas, ela continua sendo apenas uma; assim é o corpo. Somos dessa ou daquela por convicções doutrinais.
• UM ESPÍRITO. O Espírito que está sobre nós e em nós é o mesmo. Não se fala em Espíritos. O Espírito não é denominacional. Também não age de acordo com as pretensões das pessoas. Ele é autônomo, logo, rege-se por suas próprias leis.
• CHAMADOS NUMA SÓ ESPERANÇA VOSSA VOCAÇÃO. A esperança que nos encaminha para a vocação da vida. Vocacionados para viver a vida plena, eterna.
V - UM SÓ SENHOR QUE NOS ENSINA A VIVER A UNIDADE (V.5)
• Um só Senhor. Como cabeça da igreja, o Senhor é Soberano sobre ela. A igreja não pode viver à margem dos mandamentos de Cristo; deve viver em submissão. Quando se fala igreja, entenda-se, eu e você.
• Uma só fé. A fé deve estar centralizada em Cristo, nos encaminhando até ele para a salvação.
• Um só batismo. Trata-se do batismo em Cristo (Gl 3.27). É provável que não esteja em foco a forma exterior de se batizar, mas a interior, através da ação do Espírito, em nos conduzir à imersão em Cristo. Imergidos e revestidos de Cristo, o maligno não nos toca (1 Jo 5.18).
VI - UM SÓ DEUS E PAI DE TODOS (V.6)
• Deus detém os direitos de Criação. Ele comanda a natureza e o destino dos ímpios. Mas, a respeito dos crentes Ele é mais.
• Paulo está falando que Deus age na igreja. Age em nós através da vida que temos em Cristo, na ação do Espírito Santo. Pelo fato dEle agir em nós, membros da sua igreja, não é impossível vivermos a unidade que nos é solicitada.
Amém
Pr. Eli Rocha Silva
IBJH 27/04/2008
Atos 8.26-40 O VALOR DAS ESCRITURAS
O VALOR DAS ESCRITURAS
ATOS 8.26-40
Qual o valor da Bíblia, que é a Palavra de Deus, para cada um de nós?
Alguns sabem que existe um livro chamado Bíblia, outros têm uma Bíblia, e ainda outros lêem e estudam a Bíblia.
Queremos destacar o valor da Escritura na vida de dois homens.
I – O VALOR DAS ESCRITURAS PARA UM HOMEM SEDENTO
1. O homem. Um etíope, alto oficial de Candace, rainha dos etíopes.
2. Por que estava ali tão longe da sua terra: “Viera adorar em Jerusalém”. Possivelmente tratava-se de um judeu-etíope ou um prosélito (convertido ao judaísmo). Outros entendem que ele fosse um gentio como Cornélio, mas temente a Deus.
3. Enquanto viaja, como também fazemos no trajeto Bonifácio-Brás, lia. Não lia para passar o tempo, mas aproveitava o seu tempo lendo. Para voltar à sua terra, ele teria que passar pelo Egito. Ele teria muito tempo para ler o profeta (v.28).
4. À pergunta de Filipe ele responde: “Como poderei entender, se alguém não me explicar?” (v.31). Mesmo não entendendo ele persistia em ler as Escrituras. Deus honra o interesse das pessoas pela Sua Palavra.
5. O etíope roga a Filipe que lhe explique a Escritura (v. 34).
II – O VALOR DAS ESCRITURAS PARA UM EXPOSITOR CAPAZ
1. O homem. Um diácono de boa reputação e cheio do Espírito (Atos 6.3)
2. Um evangelista capaz e poderoso em obras, na ação do Espírito (Atos 8.5-7)
3. Um homem sujeito às indicações do ministro de Deus (v.26,27).
4. Um homem sujeito às orientações do Espírito (v.29,30)
5. Filipe ouviu que lia o profeta Isaías (53.7,8; possivelmente na versão LXX). Filipe era de origem grega.
6. Como reagiremos se formos convocados para pregar onde não estamos acostumados, estamos aptos a ir?
7. Filipe tem uma ascendência eclesiástica (1 Tm 3.13): diácono, evangelista e mestre (o texto diz que ele cumpriu a função de evangelista euengelísato).
8. O evangelista usou a Escritura do AT para apresentar as boas novas do NT: Jesus.
III - O VALOR DAS ESCRITURAS COMO RESULTADO IMEDIATO.
1. Tendo entendido a exposição da Escritura feita por Filipe, imediatamente abraçou a fé, já abraçada por Filipe, dizendo: “Eis aqui água, que impede que eu seja batizado”.
2. Aquele homem já tinha contato com a Palavra. Não houve necessidade de uma classe de meses para instrução bíblica.
3. Filipe não cria obstáculos àquele que acabara de crer: “É lícito, se creres de todo o coração” (v.37). Ao que, em plena consciência lhe responde o candidato: “Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus”. Ambos descem à água, e o eunuco foi batizado (v.38).
4. Após o batismo o novo crente seguiu o seu caminho cheio de júbilo (v.39).
5. Todo aquele que busca a razão da vida na Escritura não será decepcionado.
CONCLUSÃO
Como tenho me comportado em relação à Bíblia. Ela tem sido a voz de Deus falando comigo?
Tenho permitido que ela me ensine?
Que me repreenda? Que me corrija e que me instrua? (2 Tm 3.16)
Os resultados da boa compreensão da Bíblia são encontrados no verso seguinte: perfeição.
Se quisermos ser homens e mulheres perfeitamente instruídos para toda boa obra, devemos buscar isso no estudo da Palavra de Deus.
Pr. Eli Rocha Silva
9/12/2007
ATOS 8.26-40
Qual o valor da Bíblia, que é a Palavra de Deus, para cada um de nós?
Alguns sabem que existe um livro chamado Bíblia, outros têm uma Bíblia, e ainda outros lêem e estudam a Bíblia.
Queremos destacar o valor da Escritura na vida de dois homens.
I – O VALOR DAS ESCRITURAS PARA UM HOMEM SEDENTO
1. O homem. Um etíope, alto oficial de Candace, rainha dos etíopes.
2. Por que estava ali tão longe da sua terra: “Viera adorar em Jerusalém”. Possivelmente tratava-se de um judeu-etíope ou um prosélito (convertido ao judaísmo). Outros entendem que ele fosse um gentio como Cornélio, mas temente a Deus.
3. Enquanto viaja, como também fazemos no trajeto Bonifácio-Brás, lia. Não lia para passar o tempo, mas aproveitava o seu tempo lendo. Para voltar à sua terra, ele teria que passar pelo Egito. Ele teria muito tempo para ler o profeta (v.28).
4. À pergunta de Filipe ele responde: “Como poderei entender, se alguém não me explicar?” (v.31). Mesmo não entendendo ele persistia em ler as Escrituras. Deus honra o interesse das pessoas pela Sua Palavra.
5. O etíope roga a Filipe que lhe explique a Escritura (v. 34).
II – O VALOR DAS ESCRITURAS PARA UM EXPOSITOR CAPAZ
1. O homem. Um diácono de boa reputação e cheio do Espírito (Atos 6.3)
2. Um evangelista capaz e poderoso em obras, na ação do Espírito (Atos 8.5-7)
3. Um homem sujeito às indicações do ministro de Deus (v.26,27).
4. Um homem sujeito às orientações do Espírito (v.29,30)
5. Filipe ouviu que lia o profeta Isaías (53.7,8; possivelmente na versão LXX). Filipe era de origem grega.
6. Como reagiremos se formos convocados para pregar onde não estamos acostumados, estamos aptos a ir?
7. Filipe tem uma ascendência eclesiástica (1 Tm 3.13): diácono, evangelista e mestre (o texto diz que ele cumpriu a função de evangelista euengelísato).
8. O evangelista usou a Escritura do AT para apresentar as boas novas do NT: Jesus.
III - O VALOR DAS ESCRITURAS COMO RESULTADO IMEDIATO.
1. Tendo entendido a exposição da Escritura feita por Filipe, imediatamente abraçou a fé, já abraçada por Filipe, dizendo: “Eis aqui água, que impede que eu seja batizado”.
2. Aquele homem já tinha contato com a Palavra. Não houve necessidade de uma classe de meses para instrução bíblica.
3. Filipe não cria obstáculos àquele que acabara de crer: “É lícito, se creres de todo o coração” (v.37). Ao que, em plena consciência lhe responde o candidato: “Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus”. Ambos descem à água, e o eunuco foi batizado (v.38).
4. Após o batismo o novo crente seguiu o seu caminho cheio de júbilo (v.39).
5. Todo aquele que busca a razão da vida na Escritura não será decepcionado.
CONCLUSÃO
Como tenho me comportado em relação à Bíblia. Ela tem sido a voz de Deus falando comigo?
Tenho permitido que ela me ensine?
Que me repreenda? Que me corrija e que me instrua? (2 Tm 3.16)
Os resultados da boa compreensão da Bíblia são encontrados no verso seguinte: perfeição.
Se quisermos ser homens e mulheres perfeitamente instruídos para toda boa obra, devemos buscar isso no estudo da Palavra de Deus.
Pr. Eli Rocha Silva
9/12/2007
Atos 1.11 PRECISAMOS LEMBRAR ...PAROUSIA
PRECISAMOS LEMBRAR O QUE FOI DITO A RESPEITO DA PAROUSIA
ATOS 1.11
I – LEMBRAR A PARTIR DA PROMESSA DA PRESENÇA DE JESUS
1. A volta de Jesus para os céus, para os discípulos que o acompanharam durante o ministério, era algo difícil de ser assimilado.
2. Por alguns instantes os discípulos ficaram “sem chão”. A partida de Jesus parecia o fim de um sonho.
3. Por que Ele foi se nos disse que estaria sempre conosco? (Mt 28.20)
4. Ficar sem Jesus significava viver a sensação de estar órfão.
5. Mas os discípulos não ficariam órfãos, o Senhor prometeu (Jo 14.18).
6. Mas como entender as promessas de alguém que vai embora. Não seria cumprida a promessa?
7. Os “dois varões vestidos de branco” lembram os “varões galileus” que o Jesus que viam subir, voltaria (Atos 1.11).
II – RATIFICANDO A PROMESSA DE IR E VIR
1. Jesus que falava às claras com seus discípulos, diz que era preciso ir para poder voltar.
2. A ida tinha a finalidade de preparar lugar. A ida de Jesus só traria vantagens para aqueles que ficavam por mais algum tempo (Muitos são os que vêm de outras regiões para São Paulo).
3. O verso 2 fala da casa (oikia)do Pai, que lá é lugar de moradas (moné_aposentos/lugar para ficar), e que Jesus iria prepara lugar (tópon). Talvez não haja nenhuma aplicação especial de topos, mas vemos a grandiosidade do trabalho de Jesus em relação à área, ao terreno que ele estaria medindo como um topógrafo.
4. A grande verdade é que em todo o seu trabalho Jesus estava sendo bastante exigido em nosso favor. Ele precisava preparar lugar.
5. Uma vez preparado o lugar ( v.3), Ele voltaria e daria um colorido especial à vida dos seus discípulos (“vos receberei para mim mesmo” NVI).
6. O prazer de Jesus é ter consigo a presença daqueles que Lhe pertencem (“para que, onde eu estou, estejais vós também”)
III – ACREDITANDO E VIVENDO A PROMESSA DA VINDA.
1. Os crentes vivem em expectativa da vinda. A vinda do Senhor não é algo a ser esquecido, ou tratado apenas à beira da morte, ou do caixão de alguém nosso que morra.
2. A vinda deveria ser o nosso assunto predileto. Mas vivemos tão presos às coisas deste mundo, a ponto de perdermos o conceito do paraíso.
3. Paulo chega a falar da incomparável esperança cristã (Rm 8.18).
4. O apóstolo ainda fala da nossa responsabilidade de consolarmos os irmãos sobre a vinda do Senhor (1 Ts 4.16,17).
5. Jesus consola os discípulos quando diz: “vos receberei para mim”, e Paulo consola a igreja quando diz: “estaremos para sempre com o Senhor”.
6. O poeta escreve: Oh! Quando o momento chegar, De eu ir com Jesus habitar, Em paz eu verei meu Senhor, Em todo o seu esplendor (514 CC).
CONCLUSÃO
Como será lindo o Dia do Senhor
Como almejo o Dia do Senhor
Nele ouvirei Jesus dizer: Vinde benditos de meu Pai, e recebei por herança, o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.
Eu não pensarei duas vezes; deixarei tudo e subirei. Eu subirei Oh! Glória, eu subirei.
Pr. Eli Rocha Silva
30/09/2007-IBJH
ATOS 1.11
I – LEMBRAR A PARTIR DA PROMESSA DA PRESENÇA DE JESUS
1. A volta de Jesus para os céus, para os discípulos que o acompanharam durante o ministério, era algo difícil de ser assimilado.
2. Por alguns instantes os discípulos ficaram “sem chão”. A partida de Jesus parecia o fim de um sonho.
3. Por que Ele foi se nos disse que estaria sempre conosco? (Mt 28.20)
4. Ficar sem Jesus significava viver a sensação de estar órfão.
5. Mas os discípulos não ficariam órfãos, o Senhor prometeu (Jo 14.18).
6. Mas como entender as promessas de alguém que vai embora. Não seria cumprida a promessa?
7. Os “dois varões vestidos de branco” lembram os “varões galileus” que o Jesus que viam subir, voltaria (Atos 1.11).
II – RATIFICANDO A PROMESSA DE IR E VIR
1. Jesus que falava às claras com seus discípulos, diz que era preciso ir para poder voltar.
2. A ida tinha a finalidade de preparar lugar. A ida de Jesus só traria vantagens para aqueles que ficavam por mais algum tempo (Muitos são os que vêm de outras regiões para São Paulo).
3. O verso 2 fala da casa (oikia)do Pai, que lá é lugar de moradas (moné_aposentos/lugar para ficar), e que Jesus iria prepara lugar (tópon). Talvez não haja nenhuma aplicação especial de topos, mas vemos a grandiosidade do trabalho de Jesus em relação à área, ao terreno que ele estaria medindo como um topógrafo.
4. A grande verdade é que em todo o seu trabalho Jesus estava sendo bastante exigido em nosso favor. Ele precisava preparar lugar.
5. Uma vez preparado o lugar ( v.3), Ele voltaria e daria um colorido especial à vida dos seus discípulos (“vos receberei para mim mesmo” NVI).
6. O prazer de Jesus é ter consigo a presença daqueles que Lhe pertencem (“para que, onde eu estou, estejais vós também”)
III – ACREDITANDO E VIVENDO A PROMESSA DA VINDA.
1. Os crentes vivem em expectativa da vinda. A vinda do Senhor não é algo a ser esquecido, ou tratado apenas à beira da morte, ou do caixão de alguém nosso que morra.
2. A vinda deveria ser o nosso assunto predileto. Mas vivemos tão presos às coisas deste mundo, a ponto de perdermos o conceito do paraíso.
3. Paulo chega a falar da incomparável esperança cristã (Rm 8.18).
4. O apóstolo ainda fala da nossa responsabilidade de consolarmos os irmãos sobre a vinda do Senhor (1 Ts 4.16,17).
5. Jesus consola os discípulos quando diz: “vos receberei para mim”, e Paulo consola a igreja quando diz: “estaremos para sempre com o Senhor”.
6. O poeta escreve: Oh! Quando o momento chegar, De eu ir com Jesus habitar, Em paz eu verei meu Senhor, Em todo o seu esplendor (514 CC).
CONCLUSÃO
Como será lindo o Dia do Senhor
Como almejo o Dia do Senhor
Nele ouvirei Jesus dizer: Vinde benditos de meu Pai, e recebei por herança, o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.
Eu não pensarei duas vezes; deixarei tudo e subirei. Eu subirei Oh! Glória, eu subirei.
Pr. Eli Rocha Silva
30/09/2007-IBJH
Atos 10.1-48 A CIDADE PRECISA DE CIDADÃOS COMO CORNÉLIO
A CIDADE PRECISA DE CIDADÃOS COMO CORNÉLIO
ATOS 10.1-48
I – UM MODELO DE CIDADÃO RELIGIOSO
1. Padrão de cidadão. Um servidor público. Um comandante de cem homens. Trata-se de um cidadão de boa posição, um centurião romano (v.1) Um homem bem sucedido na vida.
2. Padrão de religioso (v.2).
o Piedoso
o Temente a Deus
o Religiosidade familiar (“Com toda a sua casa”)
o Exercitava a liberalidade (“Fazia muitas esmolas”)
o Homem de oração (“De contínuo orava a Deus”)
3. Poderíamos dizer que não faltava nada a Cornélio.
4. Foi também um homem privilegiado
• Viu um anjo de Deus (v.3). Os anjos ministram diante de Deus em favor dos que herdarão a salvação (Hb 1.14).
• Viu claramente. Não era fruto do sono das 15:00h.
5. A visão foi impactante. (v.4)
o Primeiro ele sentiu temor
o Depois pode dizer alguma: “Que é Senhor?”.
6. Assim foi com Isaías (6.5). Assim foi com Paulo (At 9.5). Assim poderá ser com você!
7. Cornélio havia achado graça diante de Deus: “As tuas orações e as tuas esmolas subiram para memória diante de Deus” (v.4) Ap 8.4
II – ERA PRECISO SABER MAIS
1. Para saber mais é preciso disposição. Precisa-se saber que ainda falta conhecimento.
2. Cornélio precisava tomar uma atitude urgente. Tinha que ser agora. Nesta hora. Neste momento. Ele deveria tomar uma atitude imediata (ênfase do termo grego). O inglês traduz com now.
3. Foi-lhe dito que chamasse a Simão Pedro (v.5). Temos para mensageiros andras, que traduz homem. Aggelos (Anjo) é mensageiro.
4. Porque enviar mandar chamar alguém? O que deveria ser dito que não podia ser feito pelo anjo de Deus. Qual o teor da mensagem que precisava ouvir Cornélio?
5. A mensagem evangelística é tarefa dos homens. Não adianta ficar pedindo para Deus mandar um anjo para fazer a nossa obrigação.
6. Pedro precisava ir até Cornélio, para que este “ouvir as tuas palavras” (v.22).
7. Havia fatos que precisavam ser narrados a Cornélio. Fatos que Pedro não podia deixar de falar (At 4.20).
III – NARRANDO FATOS E VIVENCIANDO A CONVERSÃO
1. Pedro atendeu prontamente a convocação. Mas foi preciso quebrar as barreiras raciais (10.25-28). A evangelização não será eficaz se conservarmos as barreiras e preconceitos.
2. Cornélio queria ouvir um discurso da parte do Senhor. Convidou amigos e parentes (v.24); estavam prontos e sedentos (v.33).
3. O seu tema: O Evangelho da Paz e o Senhorio de Jesus (v.36).
4. Ele anunciou a Jesus que libertou os “oprimidos do diabo” (v.38)
5. Ele falou do Jesus que fora morto, sepultado e ressuscitado (v.39-41).
6. Falou do Jesus constituído Juiz (v.42).
7. Explicou que sem Ele não há remissão de pecados (v.43).
8. Os resultados imediatos:
• Houve o derramar do “Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra”. Aqui, temos logon (palavra), diferente do v.22, que temos hremata (discurso).
• Eles ouviram a respeito do Logos Divino, Jesus.
• Esse derramar do Espírito Santo foi o resultado da salvação que alcançara aquelas pessoas.
• Houve uma ‘certificação’ do recebimento do Espírito, muito comum naqueles dias iniciais da igreja (v.45,46);
• Eles podiam ser introduzidos à igreja visível através do batismo, pois da invisível já faziam parte (v.47,48)
CONCLUSÃO
Pode ser que lhe falte ainda alguma coisa.
Não basta ser um bom cidadão e um bom religioso.
Jesus deve fazer a diferença.
ATOS 10.1-48
I – UM MODELO DE CIDADÃO RELIGIOSO
1. Padrão de cidadão. Um servidor público. Um comandante de cem homens. Trata-se de um cidadão de boa posição, um centurião romano (v.1) Um homem bem sucedido na vida.
2. Padrão de religioso (v.2).
o Piedoso
o Temente a Deus
o Religiosidade familiar (“Com toda a sua casa”)
o Exercitava a liberalidade (“Fazia muitas esmolas”)
o Homem de oração (“De contínuo orava a Deus”)
3. Poderíamos dizer que não faltava nada a Cornélio.
4. Foi também um homem privilegiado
• Viu um anjo de Deus (v.3). Os anjos ministram diante de Deus em favor dos que herdarão a salvação (Hb 1.14).
• Viu claramente. Não era fruto do sono das 15:00h.
5. A visão foi impactante. (v.4)
o Primeiro ele sentiu temor
o Depois pode dizer alguma: “Que é Senhor?”.
6. Assim foi com Isaías (6.5). Assim foi com Paulo (At 9.5). Assim poderá ser com você!
7. Cornélio havia achado graça diante de Deus: “As tuas orações e as tuas esmolas subiram para memória diante de Deus” (v.4) Ap 8.4
II – ERA PRECISO SABER MAIS
1. Para saber mais é preciso disposição. Precisa-se saber que ainda falta conhecimento.
2. Cornélio precisava tomar uma atitude urgente. Tinha que ser agora. Nesta hora. Neste momento. Ele deveria tomar uma atitude imediata (ênfase do termo grego). O inglês traduz com now.
3. Foi-lhe dito que chamasse a Simão Pedro (v.5). Temos para mensageiros andras, que traduz homem. Aggelos (Anjo) é mensageiro.
4. Porque enviar mandar chamar alguém? O que deveria ser dito que não podia ser feito pelo anjo de Deus. Qual o teor da mensagem que precisava ouvir Cornélio?
5. A mensagem evangelística é tarefa dos homens. Não adianta ficar pedindo para Deus mandar um anjo para fazer a nossa obrigação.
6. Pedro precisava ir até Cornélio, para que este “ouvir as tuas palavras” (v.22).
7. Havia fatos que precisavam ser narrados a Cornélio. Fatos que Pedro não podia deixar de falar (At 4.20).
III – NARRANDO FATOS E VIVENCIANDO A CONVERSÃO
1. Pedro atendeu prontamente a convocação. Mas foi preciso quebrar as barreiras raciais (10.25-28). A evangelização não será eficaz se conservarmos as barreiras e preconceitos.
2. Cornélio queria ouvir um discurso da parte do Senhor. Convidou amigos e parentes (v.24); estavam prontos e sedentos (v.33).
3. O seu tema: O Evangelho da Paz e o Senhorio de Jesus (v.36).
4. Ele anunciou a Jesus que libertou os “oprimidos do diabo” (v.38)
5. Ele falou do Jesus que fora morto, sepultado e ressuscitado (v.39-41).
6. Falou do Jesus constituído Juiz (v.42).
7. Explicou que sem Ele não há remissão de pecados (v.43).
8. Os resultados imediatos:
• Houve o derramar do “Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra”. Aqui, temos logon (palavra), diferente do v.22, que temos hremata (discurso).
• Eles ouviram a respeito do Logos Divino, Jesus.
• Esse derramar do Espírito Santo foi o resultado da salvação que alcançara aquelas pessoas.
• Houve uma ‘certificação’ do recebimento do Espírito, muito comum naqueles dias iniciais da igreja (v.45,46);
• Eles podiam ser introduzidos à igreja visível através do batismo, pois da invisível já faziam parte (v.47,48)
CONCLUSÃO
Pode ser que lhe falte ainda alguma coisa.
Não basta ser um bom cidadão e um bom religioso.
Jesus deve fazer a diferença.
Atos 2-4 O TIPO DE IGREJA QUE AJUDAREI A ESTABELECER AQUI
O TIPO DE IGREJA QUE AJUDAREI A ESTABELECER AQUI
ATOS 2-4
I- AJUDAREI A ESTABELECER UMA IGREJA PRIORITARIAMENTE BÍBLICA
1. Parece redundância querermos uma igreja prioritariamente bíblica. Só o fato de uma entidade levar o nome de igreja, poder-se-á imaginar a Bíblia como sua prioridade. É possível acreditarmos que é assim?
2. A igreja bíblica e aquela que conserva a doutrina. Doutrina é o ensino dos princípios bíblicos
3. A igreja dos primeiros dias era conhecida como bíblica. É-nos dito a respeito dela, que “perseveravam na doutrina (didachê- ensino, instrução) dos apóstolos” (v.42).
4. Como ensino dos apóstolos, compreenda-se o conjunto das coisas que eles tinham recebido do Senhor. Assim como o próprio Paulo diz: “Porque eu recebi do Senhor este ensinamento que passei para vocês” (1 Cor.11.23).
5. Os crentes da Beréia eram bíblicos, ninguém lhes ensinava qualquer coisa que eles não conferissem a veracidade (At. 17.10,11).
6. Como posso ajudar a estabelecer essa igreja bíblica?
• Crendo que a Bíblia a Palavra de Deus;
• Crendo que a Bíblia mostra-nos o caminho, sendo a regra e a prática.
• Sendo bíblico na conduta em todos os seus segmentos: moral, ético, social, etc
• Sendo um estudioso, não apenas um leitor da Bíblia.
7. Se a igreja não é da Palavra, não é a igreja de Cristo. E é certo que não queremos ser conhecidos como uma igreja sem Cristo. Igreja sem Cristo é igreja sem cabeça. Não é esquisito ver um corpo sem cabeça?
II – AJUDAREI A ESTABELECER UMA IGREJA QUE SAIBA ATRAIR SIMPATIA.
1. “Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos” (v.47).
2. Um exemplo de falta de simpatia da comunidade. Um amigo pastor me disse que a igreja que dirigira, como vice-presidente, por muitos anos, não contava com a simpatia dos seus vizinhos. É que os crentes iam chegando para o culto, e a rua sendo estreita, estacionavam os carros em frente às garagens das casas. Não poucas vezes os vizinhos tinham que ir até a igreja chamar os crentes.
3. Nós os crentes (a igreja) devemos ser simpáticos para termos a simpatia dos nossos vizinhos. Há um hino pentecostal que diz “onde está aquele povo barulhento?”. Com certeza alguns vizinhos da igreja não nos suportarão se fizermos muito barulho (Acabarão chamando o PSIU pra cima de nós!).
4. A igreja descrita por Lucas tinha (εχοντες ) a simpatia (χαριν=graça, favor) de todo o povo. Ela era vista com bons olhos. Então como membro da igreja, ajudarei na busca da simpatia aonde ela está inserida.
5. A comunidade abria-lhe as portas, e assim “cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos” (v.47).
6. Então a igreja esperava sentada que o Senhor acrescentasse os que iam sendo salvos? Não! Encontramos em Atos 4.32 que “todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus”.
7. Posso assumir o compromisso de, tentar ao máximo fazer da minha igreja uma agência de proclamação?
III – AJUDAREI A ESTABELECER UMA IGREJA DE CRENTES COM ALMA VOLUNTÁRIA
1. A alma voluntária é a alma espontânea, aquela que não precisa ser pressionada para que realize alguma coisa.
2. Quando Davi passava o trono de Israel ao seu filho Salomão disse a ele: “Tu, meu filho Salomão, conhece o Deus de teu pai e serve-o de coração íntegro e alma voluntária; porque o Senhor esquadrinha todos os corações e penetra todos os desígnios do pensamento. Se o buscares, ele deixará achar-se por ti; se o deixares, ele te rejeitará para sempre (1º Cron. 28.9).
3. Primeiro, Salomão deveria servir ao Senhor de coração íntegro, i. é, inteiro. A palavra íntegro, que em Hebraico é shâlêm, significa perfeito, justo, pronto, pacifista e quieto. Em Deuteronômio 27.6 há instrução que as pedras do altar deveriam ser shâlêm, pedras toscas, não cortadas. Salomão não deveria ter um coração cortado, dividido. E ainda, de shâlêm, derivam-se shalôm (paz) e shelomoh (Salomão, que é, homem de paz).
4. Segundo, Salomão deveria ser ao Senhor de alma voluntária. Deveria servi-lo com determinação, resoluto e decidido; disposto, de boa vontade, com prontidão, com prazer. Há uma palavra da mesma raiz hebraica, que significa “não estar escravizado”.
5. A partir da própria disposição de Davi (1 Cron. 29.3), houve em Israel uma avalanche de voluntários para a edificação do Templo ao Senhor (1 Cron. 28.21; 29.5 liberalmente, 6 voluntariamente ).
6. Escreve o autor das Crônicas que “O povo se alegrou com tudo o que se fez voluntariamente; porque de coração íntegro deram eles liberalmente ao SENHOR; também o rei Davi se alegrou com grande júbilo (v.9). O povo agiu com espontaneidade, com livre vontade e com liberdade.
7. Davi nos dá o porquê da liberalidade dele e do povo: “v.14 Porque quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos. v.17 Bem sei, meu Deus, que tu provas os corações e que da sinceridade te agradas; eu também, na sinceridade de meu coração, dei voluntariamente todas estas coisas; acabo de ver com alegria que o teu povo, que se acha aqui, te faz ofertas voluntariamente.
8. Diante da liberalidade do povo de Deus, nós, que somos a sua igreja, o seu povo, queremos ter alma voluntária na adoração, no serviço (diakonia), na evangelização e na contribuição.
IV – AJUDAREI A ESTABELECER UMA IGREJA PRÁTICA NA MUTUALIDADE (ALLELÔNICA).
1. “E na comunhão, no partir do pão e nas orações”.
2. Na alegria de estarmos juntos. Estarmos juntos é muito mais que chegarmos atrasados e sairmos mais cedo.
3. Na alegria de termos objetivos comuns (v.44). “Tinham tudo em comum”. Nesta característica há muito mais do que, simplesmente, criarmos um grupo por afinidades, tais como: comunidades das que usam tranças ou das que a detestam; comunidade dos que só usam tênis de marca, ou dos que detestam tênis de marca; a comunidade daqueles que gostam de Apolo ou de Pedro, de Paulo ou de Cristo. Ter tudo em comum é não puxar a corda para o lado contrário. Ter tudo em comum é não torcer para que arrebente a corda.
4. Na alegria de nos preocuparmos uns com os outros (v.45). Na unidade da igreja havia o interesse pelo bem estar do irmão (4.32-35). Eles eram unidos pela graça de Deus. Pessoas imperfeitas não podem ser unidas sem graça (David Faust).
5. Na alegria de partirmos o mesmo pão (v.46). Segundo Shedd, o Ágape e a Ceia eram celebrados forçosamente em casas particulares.
6. O Ágape, era reunião de comunhão, como fazemos em nossas casas. Nessas reuniões eram feitas refeições conjuntas, cada pessoa levava um “pratinho”, ou o dono da casa servia do que tinha.
7. A Ceia do Senhor (v.42) era o momento de recordar a Sua presença entre eles. É no momento da ceia que podemos refletir o quando Ele sofreu em nosso lugar.
8. Na Ceia nos apropriamos de um mesmo pão (Jesus). É o que nos traz a simbologia que há na Ceia.
9. Na Ceia somos confrontados com o seu sangue. Geralmente, todos têm algum tipo de aversão ao sangue mas, foi através do seu sangue que fomos lavados. Assim cantamos “o sangue de Jesus me lavou”.
CONCLUSÃO
Eu quero ajudar a estabelecer neste lugar a igreja pretendida por Jesus. Eu quero ser voluntário.
Pr. Eli da Rocha Silva
IBJH 31/12/2006
ATOS 2-4
I- AJUDAREI A ESTABELECER UMA IGREJA PRIORITARIAMENTE BÍBLICA
1. Parece redundância querermos uma igreja prioritariamente bíblica. Só o fato de uma entidade levar o nome de igreja, poder-se-á imaginar a Bíblia como sua prioridade. É possível acreditarmos que é assim?
2. A igreja bíblica e aquela que conserva a doutrina. Doutrina é o ensino dos princípios bíblicos
3. A igreja dos primeiros dias era conhecida como bíblica. É-nos dito a respeito dela, que “perseveravam na doutrina (didachê- ensino, instrução) dos apóstolos” (v.42).
4. Como ensino dos apóstolos, compreenda-se o conjunto das coisas que eles tinham recebido do Senhor. Assim como o próprio Paulo diz: “Porque eu recebi do Senhor este ensinamento que passei para vocês” (1 Cor.11.23).
5. Os crentes da Beréia eram bíblicos, ninguém lhes ensinava qualquer coisa que eles não conferissem a veracidade (At. 17.10,11).
6. Como posso ajudar a estabelecer essa igreja bíblica?
• Crendo que a Bíblia a Palavra de Deus;
• Crendo que a Bíblia mostra-nos o caminho, sendo a regra e a prática.
• Sendo bíblico na conduta em todos os seus segmentos: moral, ético, social, etc
• Sendo um estudioso, não apenas um leitor da Bíblia.
7. Se a igreja não é da Palavra, não é a igreja de Cristo. E é certo que não queremos ser conhecidos como uma igreja sem Cristo. Igreja sem Cristo é igreja sem cabeça. Não é esquisito ver um corpo sem cabeça?
II – AJUDAREI A ESTABELECER UMA IGREJA QUE SAIBA ATRAIR SIMPATIA.
1. “Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos” (v.47).
2. Um exemplo de falta de simpatia da comunidade. Um amigo pastor me disse que a igreja que dirigira, como vice-presidente, por muitos anos, não contava com a simpatia dos seus vizinhos. É que os crentes iam chegando para o culto, e a rua sendo estreita, estacionavam os carros em frente às garagens das casas. Não poucas vezes os vizinhos tinham que ir até a igreja chamar os crentes.
3. Nós os crentes (a igreja) devemos ser simpáticos para termos a simpatia dos nossos vizinhos. Há um hino pentecostal que diz “onde está aquele povo barulhento?”. Com certeza alguns vizinhos da igreja não nos suportarão se fizermos muito barulho (Acabarão chamando o PSIU pra cima de nós!).
4. A igreja descrita por Lucas tinha (εχοντες ) a simpatia (χαριν=graça, favor) de todo o povo. Ela era vista com bons olhos. Então como membro da igreja, ajudarei na busca da simpatia aonde ela está inserida.
5. A comunidade abria-lhe as portas, e assim “cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos” (v.47).
6. Então a igreja esperava sentada que o Senhor acrescentasse os que iam sendo salvos? Não! Encontramos em Atos 4.32 que “todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus”.
7. Posso assumir o compromisso de, tentar ao máximo fazer da minha igreja uma agência de proclamação?
III – AJUDAREI A ESTABELECER UMA IGREJA DE CRENTES COM ALMA VOLUNTÁRIA
1. A alma voluntária é a alma espontânea, aquela que não precisa ser pressionada para que realize alguma coisa.
2. Quando Davi passava o trono de Israel ao seu filho Salomão disse a ele: “Tu, meu filho Salomão, conhece o Deus de teu pai e serve-o de coração íntegro e alma voluntária; porque o Senhor esquadrinha todos os corações e penetra todos os desígnios do pensamento. Se o buscares, ele deixará achar-se por ti; se o deixares, ele te rejeitará para sempre (1º Cron. 28.9).
3. Primeiro, Salomão deveria servir ao Senhor de coração íntegro, i. é, inteiro. A palavra íntegro, que em Hebraico é shâlêm, significa perfeito, justo, pronto, pacifista e quieto. Em Deuteronômio 27.6 há instrução que as pedras do altar deveriam ser shâlêm, pedras toscas, não cortadas. Salomão não deveria ter um coração cortado, dividido. E ainda, de shâlêm, derivam-se shalôm (paz) e shelomoh (Salomão, que é, homem de paz).
4. Segundo, Salomão deveria ser ao Senhor de alma voluntária. Deveria servi-lo com determinação, resoluto e decidido; disposto, de boa vontade, com prontidão, com prazer. Há uma palavra da mesma raiz hebraica, que significa “não estar escravizado”.
5. A partir da própria disposição de Davi (1 Cron. 29.3), houve em Israel uma avalanche de voluntários para a edificação do Templo ao Senhor (1 Cron. 28.21; 29.5 liberalmente, 6 voluntariamente ).
6. Escreve o autor das Crônicas que “O povo se alegrou com tudo o que se fez voluntariamente; porque de coração íntegro deram eles liberalmente ao SENHOR; também o rei Davi se alegrou com grande júbilo (v.9). O povo agiu com espontaneidade, com livre vontade e com liberdade.
7. Davi nos dá o porquê da liberalidade dele e do povo: “v.14 Porque quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos. v.17 Bem sei, meu Deus, que tu provas os corações e que da sinceridade te agradas; eu também, na sinceridade de meu coração, dei voluntariamente todas estas coisas; acabo de ver com alegria que o teu povo, que se acha aqui, te faz ofertas voluntariamente.
8. Diante da liberalidade do povo de Deus, nós, que somos a sua igreja, o seu povo, queremos ter alma voluntária na adoração, no serviço (diakonia), na evangelização e na contribuição.
IV – AJUDAREI A ESTABELECER UMA IGREJA PRÁTICA NA MUTUALIDADE (ALLELÔNICA).
1. “E na comunhão, no partir do pão e nas orações”.
2. Na alegria de estarmos juntos. Estarmos juntos é muito mais que chegarmos atrasados e sairmos mais cedo.
3. Na alegria de termos objetivos comuns (v.44). “Tinham tudo em comum”. Nesta característica há muito mais do que, simplesmente, criarmos um grupo por afinidades, tais como: comunidades das que usam tranças ou das que a detestam; comunidade dos que só usam tênis de marca, ou dos que detestam tênis de marca; a comunidade daqueles que gostam de Apolo ou de Pedro, de Paulo ou de Cristo. Ter tudo em comum é não puxar a corda para o lado contrário. Ter tudo em comum é não torcer para que arrebente a corda.
4. Na alegria de nos preocuparmos uns com os outros (v.45). Na unidade da igreja havia o interesse pelo bem estar do irmão (4.32-35). Eles eram unidos pela graça de Deus. Pessoas imperfeitas não podem ser unidas sem graça (David Faust).
5. Na alegria de partirmos o mesmo pão (v.46). Segundo Shedd, o Ágape e a Ceia eram celebrados forçosamente em casas particulares.
6. O Ágape, era reunião de comunhão, como fazemos em nossas casas. Nessas reuniões eram feitas refeições conjuntas, cada pessoa levava um “pratinho”, ou o dono da casa servia do que tinha.
7. A Ceia do Senhor (v.42) era o momento de recordar a Sua presença entre eles. É no momento da ceia que podemos refletir o quando Ele sofreu em nosso lugar.
8. Na Ceia nos apropriamos de um mesmo pão (Jesus). É o que nos traz a simbologia que há na Ceia.
9. Na Ceia somos confrontados com o seu sangue. Geralmente, todos têm algum tipo de aversão ao sangue mas, foi através do seu sangue que fomos lavados. Assim cantamos “o sangue de Jesus me lavou”.
CONCLUSÃO
Eu quero ajudar a estabelecer neste lugar a igreja pretendida por Jesus. Eu quero ser voluntário.
Pr. Eli da Rocha Silva
IBJH 31/12/2006
Neemias 1.1-11_ESPIRITUALIDADE E AÇÃO
ESPIRITUALIDADE E AÇÃO
NEEMIAS 1.1-11
Atitudes diante das más notícias.
I – TOMANDO CIÊNCIA
1. O interesse pelos compatriotas. É possível que Neemias não conhecesse Jerusalém. Havia liberdade de trânsito naqueles dias. O cativeiro estava chegando ao seu fim.
2. As informações sobre Judá vêm de seu irmão (?) Hanani (7.2).
3. As notícias não foram nada animadoras: miséria e desprezo (vergonha) (v.3).
II – O IMPACTO DAS MÁS NOTÍCIAS
1. Diante do quadro, Neemias reserva-se alguns dias em lamentação (v.4). A lamentação não foi murmuração.
2. Mas a sua lamentação foi acompanhada de práticas espirituais: oração e jejum. Orou e jejuou durante quatro meses (1.1 e 2.1)? Vários períodos de jejuns e orações.
III – A SUA ORAÇÃO
1. Neemias se dirige a Deus, declarando os seus atributos naturais (v.5).
2. Senhor (YHWH), o Eterno; Elohim Shameh (Deus dos céus; que controla as hostes celestes, o universo); “Deus (El) grande e temível”. Uma possível alusão à Majestade de Deus, a quem tudo e todos deviam prestar reverência.
3. Para Neemias, a situação exigia a completa atenção e resposta do Soberano (v.6). Parece-nos até ousada a maneira como o servo se dirige ao Senhor. A oração era também de confissão nacional.
4. A vida religiosa era das piores; os Israelitas não cumpriram o seu dever (v.7). Será que nós crentes não devíamos fazer esta oração? Tendo em foco as obrigações do Novo Testamento, pois Neemias falava a respeito da Lei.
5. Duas lembranças: 1) O fato consumado (v.8); 2) O que Neemias entendia já ser a hora (v.9).
6. A despeito de toda rebeldia estes ainda são teus servos (v.10). Muitas vezes nos comportamos com rebeldia diante de Deus.
7. Neemias já sabia o que devia fazer em favor do seu povo (v.11). O tempo de lamento cessou. A sua oração é objetiva: “Concede que seja bem sucedido hoje o teu servo e dá-lhe mercê perante este homem”.
CONCLUSÃO
Neemias não se perdeu em sua espiritualidade, ou seja, não ficou o resto da vida em oração e jejum.
As suas atitudes nos ensinam que oração e ação devem andar juntas.
Pr. Eli Rocha Silva
IBJH 13/08/2008
NEEMIAS 1.1-11
Atitudes diante das más notícias.
I – TOMANDO CIÊNCIA
1. O interesse pelos compatriotas. É possível que Neemias não conhecesse Jerusalém. Havia liberdade de trânsito naqueles dias. O cativeiro estava chegando ao seu fim.
2. As informações sobre Judá vêm de seu irmão (?) Hanani (7.2).
3. As notícias não foram nada animadoras: miséria e desprezo (vergonha) (v.3).
II – O IMPACTO DAS MÁS NOTÍCIAS
1. Diante do quadro, Neemias reserva-se alguns dias em lamentação (v.4). A lamentação não foi murmuração.
2. Mas a sua lamentação foi acompanhada de práticas espirituais: oração e jejum. Orou e jejuou durante quatro meses (1.1 e 2.1)? Vários períodos de jejuns e orações.
III – A SUA ORAÇÃO
1. Neemias se dirige a Deus, declarando os seus atributos naturais (v.5).
2. Senhor (YHWH), o Eterno; Elohim Shameh (Deus dos céus; que controla as hostes celestes, o universo); “Deus (El) grande e temível”. Uma possível alusão à Majestade de Deus, a quem tudo e todos deviam prestar reverência.
3. Para Neemias, a situação exigia a completa atenção e resposta do Soberano (v.6). Parece-nos até ousada a maneira como o servo se dirige ao Senhor. A oração era também de confissão nacional.
4. A vida religiosa era das piores; os Israelitas não cumpriram o seu dever (v.7). Será que nós crentes não devíamos fazer esta oração? Tendo em foco as obrigações do Novo Testamento, pois Neemias falava a respeito da Lei.
5. Duas lembranças: 1) O fato consumado (v.8); 2) O que Neemias entendia já ser a hora (v.9).
6. A despeito de toda rebeldia estes ainda são teus servos (v.10). Muitas vezes nos comportamos com rebeldia diante de Deus.
7. Neemias já sabia o que devia fazer em favor do seu povo (v.11). O tempo de lamento cessou. A sua oração é objetiva: “Concede que seja bem sucedido hoje o teu servo e dá-lhe mercê perante este homem”.
CONCLUSÃO
Neemias não se perdeu em sua espiritualidade, ou seja, não ficou o resto da vida em oração e jejum.
As suas atitudes nos ensinam que oração e ação devem andar juntas.
Pr. Eli Rocha Silva
IBJH 13/08/2008
Neemias 2.1-9_ORAÇÃO, CORAGEM E DISPOSIÇÃO
Neemias 2.1-9_ORAÇÃO,CORAGEM E DISPOSIÇÃO
I – A ORAÇÃO QUE É COLOCADA EM PRÁTICA
1. Após ter orado: “Concede que seja bem sucedido hoje o teu servo e dá-lhe mercê perante este homem” (1.11), Neemias continua com o seu espírito ligado à situação em Jerusalém.
2. Ele continuou em suas atividades corriqueiras no palácio: era copeiro do rei (2.1).
3. Neemias não era mais o mesmo; ele mesmo diz: “Eu nunca estivera triste diante dele” (v.1). A tristeza é um sentimento natural em todas as pessoas. Algumas conseguem administrar melhor certas situações que outras. O problema é que os serviçais deviam estar sempre bem dispostos diante dos reis.
4. O rei percebe que algo não vai bem; ele não gostaria que o seu copeiro entrasse em depressão, e dá o diagnóstico: “Tem de ser tristeza do coração” (2.2). O modo não usual de Artaxerxes nos mostra como Neemias era bem considerado pelo rei.
II – TEMOR E CORAGEM ANDANDO JUNTOS
1. Vários motivos podiam estar atemorizando Neemias: o fato de deixar-se perceber triste; e também, as coisas que ele propusera dizer ao rei.
2. Não tinha como não estar triste (v.3). As coisas estavam ruins e poucas eram as possibilidades naturais.
3. O rei antecipa a Neemias: “Que me pedes agora?” (v.4). Talvez o rei já tenha atendido outros pedidos de Neemias.
4. Mas Neemias também não esquece que orara ao Senhor (1.11). Então, ele faz uma oração breve, silenciosa e cheia de fé (v.4). O assunto que incomodava Neemias, já havia incomodado o rei (Esdras 4.6-22).
5. Mas Neemias age com muito tato; ele usa algumas expressões que apelam à sensibilidade real: “Se é do agrado do rei, e se o teu servo acha mercê em tua presença” (v.4). Neemias orou, pois sabia que Deus é quem dirige a história, mas nem por isso deixou de usar de sabedoria e sutileza diante do rei. Ele soube colocar as coisas em seus devidos lugares. Todas as decisões partiram do rei.
III – ORAÇÃO, DISPOSIÇÃO E PLANEJAMENTO
1. Neemias não só estava orando pela resolução do problema, mas estava disposto a fazer parte da solução.
2. Quanto tempo ficar fora do palácio? Sei lá meu rei, uns doze anos! (v.6) Ver ainda 5.14 e 13.6.
3. Como Neemias queria achar mercê diante do rei, nada como fazê-lo senhor da situação; ele inclui outros pedidos (v.7,8).
4. Como já dissemos, Neemias soube colocar as coisas em seus devidos lugares; ele conhecia o soberano (Artaxerxes) e dependia do Soberano Deus: “E o rei mas deu, porque a boa mão do meu Deus era comigo” (v.8c).
5. O rei manda Neemias escoltado para fazer as tratativas com os governadores dalém do Eufrates (v.9). Neemias era recebido com as credenciais da realeza, e ninguém seria maluco de desobedecer ao rei.
CONCLUSÃO
Neemias coloca a sua oração em ação; se coloca diante do rei, e de modo transparente (estava na sua cara!) conta o que o está incomodando.
Temor e coragem marcaram a vida de Neemias. O temor não fez com que Neemias se omitisse diante das necessidades da sua gente; com coragem ele apela àquele que pode ajudar, e ora Àquele que move os corações.
Neemias não fica só na oração palaciana, ou no conforto do gabinete; ele arregaça as mangas e se coloca na linha de frente.
Que possamos aprender com Neemias como se faz.
Amém.
Pr. Eli Rocha Silva
IBJH 20/08/2008
I – A ORAÇÃO QUE É COLOCADA EM PRÁTICA
1. Após ter orado: “Concede que seja bem sucedido hoje o teu servo e dá-lhe mercê perante este homem” (1.11), Neemias continua com o seu espírito ligado à situação em Jerusalém.
2. Ele continuou em suas atividades corriqueiras no palácio: era copeiro do rei (2.1).
3. Neemias não era mais o mesmo; ele mesmo diz: “Eu nunca estivera triste diante dele” (v.1). A tristeza é um sentimento natural em todas as pessoas. Algumas conseguem administrar melhor certas situações que outras. O problema é que os serviçais deviam estar sempre bem dispostos diante dos reis.
4. O rei percebe que algo não vai bem; ele não gostaria que o seu copeiro entrasse em depressão, e dá o diagnóstico: “Tem de ser tristeza do coração” (2.2). O modo não usual de Artaxerxes nos mostra como Neemias era bem considerado pelo rei.
II – TEMOR E CORAGEM ANDANDO JUNTOS
1. Vários motivos podiam estar atemorizando Neemias: o fato de deixar-se perceber triste; e também, as coisas que ele propusera dizer ao rei.
2. Não tinha como não estar triste (v.3). As coisas estavam ruins e poucas eram as possibilidades naturais.
3. O rei antecipa a Neemias: “Que me pedes agora?” (v.4). Talvez o rei já tenha atendido outros pedidos de Neemias.
4. Mas Neemias também não esquece que orara ao Senhor (1.11). Então, ele faz uma oração breve, silenciosa e cheia de fé (v.4). O assunto que incomodava Neemias, já havia incomodado o rei (Esdras 4.6-22).
5. Mas Neemias age com muito tato; ele usa algumas expressões que apelam à sensibilidade real: “Se é do agrado do rei, e se o teu servo acha mercê em tua presença” (v.4). Neemias orou, pois sabia que Deus é quem dirige a história, mas nem por isso deixou de usar de sabedoria e sutileza diante do rei. Ele soube colocar as coisas em seus devidos lugares. Todas as decisões partiram do rei.
III – ORAÇÃO, DISPOSIÇÃO E PLANEJAMENTO
1. Neemias não só estava orando pela resolução do problema, mas estava disposto a fazer parte da solução.
2. Quanto tempo ficar fora do palácio? Sei lá meu rei, uns doze anos! (v.6) Ver ainda 5.14 e 13.6.
3. Como Neemias queria achar mercê diante do rei, nada como fazê-lo senhor da situação; ele inclui outros pedidos (v.7,8).
4. Como já dissemos, Neemias soube colocar as coisas em seus devidos lugares; ele conhecia o soberano (Artaxerxes) e dependia do Soberano Deus: “E o rei mas deu, porque a boa mão do meu Deus era comigo” (v.8c).
5. O rei manda Neemias escoltado para fazer as tratativas com os governadores dalém do Eufrates (v.9). Neemias era recebido com as credenciais da realeza, e ninguém seria maluco de desobedecer ao rei.
CONCLUSÃO
Neemias coloca a sua oração em ação; se coloca diante do rei, e de modo transparente (estava na sua cara!) conta o que o está incomodando.
Temor e coragem marcaram a vida de Neemias. O temor não fez com que Neemias se omitisse diante das necessidades da sua gente; com coragem ele apela àquele que pode ajudar, e ora Àquele que move os corações.
Neemias não fica só na oração palaciana, ou no conforto do gabinete; ele arregaça as mangas e se coloca na linha de frente.
Que possamos aprender com Neemias como se faz.
Amém.
Pr. Eli Rocha Silva
IBJH 20/08/2008
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
2 Reis 4.1-7 QUANDO PARECE NÃO HAVER MAIS ESPERANÇA
QUANDO PARECE NÃO HAVER MAIS ESPERANÇA
2 REIS 4.1-7
I – É PRECISO CLAMAR POR AJUDA
1. Quando os problemas parecem que vão nos engolir, é preciso clamar por ajuda. O salmista diz que Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações (Sl 46.1).
2. A mulher retratada no texto não tinha a quem recorrer, a não ser Eliseu. Melhor para ela: ela chamou o homem de Deus (v.7).
3. As dificuldades eram muitas: havia perdido o seu marido, discípulo de profeta; o marido morreu com contas a pagar: “É chegado o credor” (v.1); dos poucos bens, restaram-lhe apenas dois filhos, que poderiam nas condições das leis locais, serem dados como escravos em pagamento da dívida (v.1).
4. Quantas também não são também as nossas dificuldades? A quem clamar? Um dos profetas responde: “Clama a mim, e responder-te-ei” (Jr 33.3).
5. Muitas vezes clamamos a tudo e a todos, nos esquecendo de clamar Àquele que pode de fato ajudar, tomando o nosso fardo pesado (Mt 11.28-30).
6. Ele faz um solene convite, sem arrancar à força das nossas costas, os fardos que fazemos questão de não deixar de lado.
7. Quando clamamos precisamos nos mover. Alguns pedem, pedem, mas não movem uma palavra em busca de solução. Muitas orações se arrastam anos a fio sem se chegar a um resultado. Precisamos também ser práticos e rápidos quando queremos ver as coisas resolvidas.
II – É PRECISO COLOCAR ALGO À DISPOSIÇÃO.
1. Eliseu precisa de um ponto de partida. À sua pergunta, certamente a mulher não tinha a resposta: “Que te hei de fazer?”. Algum crente mal-educado diria que se soubesse não procuraria o pastor. Imagino Eliseu coçando a barba, pois não podia coçar os cabelos (2.23)! Ele quer saber: “Dize-me o que é que tens em casa”.
2. Os recursos eram poucos, que diante da dívida não representavam nada. A mulher não tinha nada em casa, senão uma botija de azeite (v.2). Algo que não podia faltar na casa de alguém era justamente o azeite. E uma pessoa prudente nunca o deixaria faltar em casa (Mt 25.1ss).
3. Na Bíblia, o azeite é utilizado como o símbolo da presença de Deus do Espírito Santo. Jacó, ao ter duas experiências sobrenaturais com Deus, em Betel, em ambas as vezes colocou no local uma coluna de pedra sobre a qual derramou azeite. (Gênesis 28:18 e 35:14). Os judeus utilizavam o azeite nos seus sacrifícios e também como uma divina unção que era misturada com perfumes raros. Usava-se, portanto, o azeite na consagração dos sacerdotes (Êxodo 29:2-23; Levítico 6:15-21), no sacrifício diário (Êxodo 29:40), na purificação dos leprosos (Levítico 14:10-18 e 21:24-28), e no complemento do voto dos nazireus (Números 6:15). Pode-se afirmar que a Lei previa três tipos de ofertas de manjares que deveriam ser acompanhadas com azeite e sem fermento, as quais eram: 1) flor de farinha com azeite e incenso; 2) bolos cozidos ou obreias (bolos muito finos) untadas com azeite; 3) grãos de cereais tostados com azeite e incenso. E, enquanto a ausência de fermento simbolizava a abstinência do pecado, o azeite representaria a presença de Deus.
4. Aquela mulher que pensava que não tinha nada, percebeu que tinha tudo.
5. O profeta dá uma ordem esquisita à mulher: Arrume quantas vasilhas puder (v.3).
III – É PRECISO CONFIAR NA PALAVRA QUE VENHA DE DEUS
1. Depois de conseguir todas as vasilhas possíveis, ela deveria fechar a porta sobre si. Secretamente ela deveria fazer algo muito estranho: derramar do seu azeite, da sua única botija, em todas as vasilhas tomadas emprestadas. Para ficar mais esquisito, a ordem era colocar de lado a vasilha emprestada que estive cheia (v.4).
2. Incompreensível ou não, ela obedeceu ao homem de Deus, ela fechou a porta sobre si e seus dois filhos e começaram a encher as vasilhas, e o azeite ia se multiplicando, até que todas ficaram cheias (v.5,6).
3. Quantas vezes temos dificuldade de ouvir o que o Senhor nos quer falar, e atender o que Ele nos fez ouvir. Alguns não entendem que Deus fala de várias maneiras, mas todas de acordo com a Sagrada Escritura. O problema é que alguns só atenderão se Deus os falar audivelmente, ou então através dos sonhos. Quem sabe interpretar sonhos? E se houver intérprete, muitos só aceitam se a interpretação lhes for favorável. Quão difícil é obedecer!
4. A mulher teve o seu problema resolvido porque agiu de modo simples:
• Procurou o homem de Deus
• Colocou à disposição o pouco que tinha
• Atendeu às ordens do profeta
• Tinha bom relacionamento com a vizinhança
• Confiou sem reservas, sendo obediente, mesmo que tudo pudesse parecer esquisito
• Não tomou nenhuma atitude precipitada: “Então, foi ela e fez saber ao homem de Deus” (v.7).
5. A mulher que esteve desesperada quando pela primeira vez encontrou o profeta, no segundo encontro, recebe novamente as suas orientações: “Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e, tu e teus filhos, vivei do resto” (v.7).
CONCLUSÃO
Diante de um quadro desesperador, é preciso que corramos para o lado certo, atrás das pessoas corretas.
Pouco se resolve fazer da nossa dor a nossa profissão (pedinte).
Não nos esqueçamos, a palavra é: “Clama a mim, e responder-te-ei”.
Pr. Eli da Rocha Silva
IBJH Residência John e Nei 11/04/2008
2 REIS 4.1-7
I – É PRECISO CLAMAR POR AJUDA
1. Quando os problemas parecem que vão nos engolir, é preciso clamar por ajuda. O salmista diz que Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações (Sl 46.1).
2. A mulher retratada no texto não tinha a quem recorrer, a não ser Eliseu. Melhor para ela: ela chamou o homem de Deus (v.7).
3. As dificuldades eram muitas: havia perdido o seu marido, discípulo de profeta; o marido morreu com contas a pagar: “É chegado o credor” (v.1); dos poucos bens, restaram-lhe apenas dois filhos, que poderiam nas condições das leis locais, serem dados como escravos em pagamento da dívida (v.1).
4. Quantas também não são também as nossas dificuldades? A quem clamar? Um dos profetas responde: “Clama a mim, e responder-te-ei” (Jr 33.3).
5. Muitas vezes clamamos a tudo e a todos, nos esquecendo de clamar Àquele que pode de fato ajudar, tomando o nosso fardo pesado (Mt 11.28-30).
6. Ele faz um solene convite, sem arrancar à força das nossas costas, os fardos que fazemos questão de não deixar de lado.
7. Quando clamamos precisamos nos mover. Alguns pedem, pedem, mas não movem uma palavra em busca de solução. Muitas orações se arrastam anos a fio sem se chegar a um resultado. Precisamos também ser práticos e rápidos quando queremos ver as coisas resolvidas.
II – É PRECISO COLOCAR ALGO À DISPOSIÇÃO.
1. Eliseu precisa de um ponto de partida. À sua pergunta, certamente a mulher não tinha a resposta: “Que te hei de fazer?”. Algum crente mal-educado diria que se soubesse não procuraria o pastor. Imagino Eliseu coçando a barba, pois não podia coçar os cabelos (2.23)! Ele quer saber: “Dize-me o que é que tens em casa”.
2. Os recursos eram poucos, que diante da dívida não representavam nada. A mulher não tinha nada em casa, senão uma botija de azeite (v.2). Algo que não podia faltar na casa de alguém era justamente o azeite. E uma pessoa prudente nunca o deixaria faltar em casa (Mt 25.1ss).
3. Na Bíblia, o azeite é utilizado como o símbolo da presença de Deus do Espírito Santo. Jacó, ao ter duas experiências sobrenaturais com Deus, em Betel, em ambas as vezes colocou no local uma coluna de pedra sobre a qual derramou azeite. (Gênesis 28:18 e 35:14). Os judeus utilizavam o azeite nos seus sacrifícios e também como uma divina unção que era misturada com perfumes raros. Usava-se, portanto, o azeite na consagração dos sacerdotes (Êxodo 29:2-23; Levítico 6:15-21), no sacrifício diário (Êxodo 29:40), na purificação dos leprosos (Levítico 14:10-18 e 21:24-28), e no complemento do voto dos nazireus (Números 6:15). Pode-se afirmar que a Lei previa três tipos de ofertas de manjares que deveriam ser acompanhadas com azeite e sem fermento, as quais eram: 1) flor de farinha com azeite e incenso; 2) bolos cozidos ou obreias (bolos muito finos) untadas com azeite; 3) grãos de cereais tostados com azeite e incenso. E, enquanto a ausência de fermento simbolizava a abstinência do pecado, o azeite representaria a presença de Deus.
4. Aquela mulher que pensava que não tinha nada, percebeu que tinha tudo.
5. O profeta dá uma ordem esquisita à mulher: Arrume quantas vasilhas puder (v.3).
III – É PRECISO CONFIAR NA PALAVRA QUE VENHA DE DEUS
1. Depois de conseguir todas as vasilhas possíveis, ela deveria fechar a porta sobre si. Secretamente ela deveria fazer algo muito estranho: derramar do seu azeite, da sua única botija, em todas as vasilhas tomadas emprestadas. Para ficar mais esquisito, a ordem era colocar de lado a vasilha emprestada que estive cheia (v.4).
2. Incompreensível ou não, ela obedeceu ao homem de Deus, ela fechou a porta sobre si e seus dois filhos e começaram a encher as vasilhas, e o azeite ia se multiplicando, até que todas ficaram cheias (v.5,6).
3. Quantas vezes temos dificuldade de ouvir o que o Senhor nos quer falar, e atender o que Ele nos fez ouvir. Alguns não entendem que Deus fala de várias maneiras, mas todas de acordo com a Sagrada Escritura. O problema é que alguns só atenderão se Deus os falar audivelmente, ou então através dos sonhos. Quem sabe interpretar sonhos? E se houver intérprete, muitos só aceitam se a interpretação lhes for favorável. Quão difícil é obedecer!
4. A mulher teve o seu problema resolvido porque agiu de modo simples:
• Procurou o homem de Deus
• Colocou à disposição o pouco que tinha
• Atendeu às ordens do profeta
• Tinha bom relacionamento com a vizinhança
• Confiou sem reservas, sendo obediente, mesmo que tudo pudesse parecer esquisito
• Não tomou nenhuma atitude precipitada: “Então, foi ela e fez saber ao homem de Deus” (v.7).
5. A mulher que esteve desesperada quando pela primeira vez encontrou o profeta, no segundo encontro, recebe novamente as suas orientações: “Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e, tu e teus filhos, vivei do resto” (v.7).
CONCLUSÃO
Diante de um quadro desesperador, é preciso que corramos para o lado certo, atrás das pessoas corretas.
Pouco se resolve fazer da nossa dor a nossa profissão (pedinte).
Não nos esqueçamos, a palavra é: “Clama a mim, e responder-te-ei”.
Pr. Eli da Rocha Silva
IBJH Residência John e Nei 11/04/2008
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
SALMO 70 (REFLEXÃO)
SALMO 70 (ERALDO)
NA SUA AFLIÇÃO DAVI SUPLICA A DEUS QUE SE APRESSE EM LIVRÁ-LO (ARC) – PETIÇÃO POR AUXÍLIO DIVINO (ARA)
Aparece como parte do Salmo 40.13-17
v. 1 Apressa-te, ó Deus, em me livrar; Senhor, apressa-te em socorrer-me.
1. Havia da parte de Davi, urgência no socorro divino. Talvez o salmista já tivesse pedido socorro outras vezes, mas não estava percebendo a providência divina. Ou até mesmo, o perigo já estava à porta, e somente o socorro divino o livraria.
2. No mesmo verso são usados dois nomes que identificam a pessoa a quem ele recorre: 1) Elohim, que é Deus, Aquele que é poderoso; 2) Yehôvâh (Jeová), o eterno e infinito espírito. Aquele que foi, que é e que sempre será. O auto-existente. Em nossas bíblias, a palavra Senhor, quando empregada, significa soberano, governo, regente, etc. A primeira tradução na linguagem de hoje (BLH), trazia Deus Eterno.
3. Nós também só dependemos do Deus Eterno para nos livrar. Por isso, cantamos: “Quem pode livrar como o Snhor?”
v. 2 Fiquem envergonhados e confundidos os que procuram tirar-me a vida; tornem atrás e confundam-se os que me desejam o mal.
1. Davi sofria a angústia de estar sendo ameaçado: “procuram tirar-me a vida”. Não foram poucos os inimigos de Davi: Saul, os reis das nações vizinhas, e seu filho Absalão. A verdade é que ele vivia em sobressaltado pela possibilidade de ser morto.
2. Ele não pede a morte aos inimigos, mas que eles sejam envergonhados e confundidos. A NTLH diz: “Que sejam completamente derrotados e humilhados aqueles que me querem matar!”.
3. Também não queremos o mal dos nossos inimigos, mas não queremos que triunfem sobre nós.
v. 3 Sejam cobertos de vergonha os que dizem: Ah! Ah! (Bem-feito! Bem-feito! – ARA)
1. Os que zombavam de Davi, deveriam ser cobertos de vergonha. Ou seja, eles é que passariam a ser motivo de zombaria. Os possíveis vencedores voltariam para casa, vencidos (Os filisteus com a morte de Golias).
2. Não sei se veremos os que querem o nosso mal, envergonhados ainda nesta vida; mas é certo, que o ímpio não prevalecerá no juízo (Sl 1.5). Se o rico viu Lázaro, quando estavam no Hades, Lázaro também o viu. Naquele instante ele ficou muito decepcionado (envergonhado) por não fez nada para minorar o sofrimento de Lázaro.
v. 4 Folguem e alegrem-se em ti todos os que te buscam; e aqueles que amam a tua salvação digam continuamente: engrandecido seja Deus.
1. Como o salmista esperava a intervenção de Deus, ele faz uma espécie de oração de gratidão por antecipação. Os que esperam pelo Senhor não são confundidos, porque Dele vem a salvação.
2. Se de Deus vem a salvação, por que não cantarmos: “Seja engrandecido, ó Deus da minha vida, Tu és o Deus da minha salvação...”.
v. 5 Eu, porém, estou aflito e necessitado; apressa-te em me valer, ó Deus. Tu és o meu amparo e o meu libertador; Senhor, não te detenhas.
1. Davi continuava confiante; do Senhor viria o seu amparo e libertação.
2. Davi continuou pedindo pressa ao Senhor.
3. Existem situações que Deus nos atende urgencialmente, outras não. Aquelas situações adversas (aflições), que podem nos dar maturidade, pode ser, que Deus espere mais um pouco. Pode ser!
Pr. Eli da Rocha Silva
IBJH 02/07/2008
NA SUA AFLIÇÃO DAVI SUPLICA A DEUS QUE SE APRESSE EM LIVRÁ-LO (ARC) – PETIÇÃO POR AUXÍLIO DIVINO (ARA)
Aparece como parte do Salmo 40.13-17
v. 1 Apressa-te, ó Deus, em me livrar; Senhor, apressa-te em socorrer-me.
1. Havia da parte de Davi, urgência no socorro divino. Talvez o salmista já tivesse pedido socorro outras vezes, mas não estava percebendo a providência divina. Ou até mesmo, o perigo já estava à porta, e somente o socorro divino o livraria.
2. No mesmo verso são usados dois nomes que identificam a pessoa a quem ele recorre: 1) Elohim, que é Deus, Aquele que é poderoso; 2) Yehôvâh (Jeová), o eterno e infinito espírito. Aquele que foi, que é e que sempre será. O auto-existente. Em nossas bíblias, a palavra Senhor, quando empregada, significa soberano, governo, regente, etc. A primeira tradução na linguagem de hoje (BLH), trazia Deus Eterno.
3. Nós também só dependemos do Deus Eterno para nos livrar. Por isso, cantamos: “Quem pode livrar como o Snhor?”
v. 2 Fiquem envergonhados e confundidos os que procuram tirar-me a vida; tornem atrás e confundam-se os que me desejam o mal.
1. Davi sofria a angústia de estar sendo ameaçado: “procuram tirar-me a vida”. Não foram poucos os inimigos de Davi: Saul, os reis das nações vizinhas, e seu filho Absalão. A verdade é que ele vivia em sobressaltado pela possibilidade de ser morto.
2. Ele não pede a morte aos inimigos, mas que eles sejam envergonhados e confundidos. A NTLH diz: “Que sejam completamente derrotados e humilhados aqueles que me querem matar!”.
3. Também não queremos o mal dos nossos inimigos, mas não queremos que triunfem sobre nós.
v. 3 Sejam cobertos de vergonha os que dizem: Ah! Ah! (Bem-feito! Bem-feito! – ARA)
1. Os que zombavam de Davi, deveriam ser cobertos de vergonha. Ou seja, eles é que passariam a ser motivo de zombaria. Os possíveis vencedores voltariam para casa, vencidos (Os filisteus com a morte de Golias).
2. Não sei se veremos os que querem o nosso mal, envergonhados ainda nesta vida; mas é certo, que o ímpio não prevalecerá no juízo (Sl 1.5). Se o rico viu Lázaro, quando estavam no Hades, Lázaro também o viu. Naquele instante ele ficou muito decepcionado (envergonhado) por não fez nada para minorar o sofrimento de Lázaro.
v. 4 Folguem e alegrem-se em ti todos os que te buscam; e aqueles que amam a tua salvação digam continuamente: engrandecido seja Deus.
1. Como o salmista esperava a intervenção de Deus, ele faz uma espécie de oração de gratidão por antecipação. Os que esperam pelo Senhor não são confundidos, porque Dele vem a salvação.
2. Se de Deus vem a salvação, por que não cantarmos: “Seja engrandecido, ó Deus da minha vida, Tu és o Deus da minha salvação...”.
v. 5 Eu, porém, estou aflito e necessitado; apressa-te em me valer, ó Deus. Tu és o meu amparo e o meu libertador; Senhor, não te detenhas.
1. Davi continuava confiante; do Senhor viria o seu amparo e libertação.
2. Davi continuou pedindo pressa ao Senhor.
3. Existem situações que Deus nos atende urgencialmente, outras não. Aquelas situações adversas (aflições), que podem nos dar maturidade, pode ser, que Deus espere mais um pouco. Pode ser!
Pr. Eli da Rocha Silva
IBJH 02/07/2008
SALMO 90 (REFLEXÃO)
SALMO 90
Moisés, o homem de Deus, reconhece:
I – A eternidade de Deus
90:1 Senhor, tu tens sido o nosso refúgio de geração em geração.
1. O salmista Moisés viveu o equivalente a três gerações; portanto podia dizer com firmeza o que disse a respeito do Senhor.
2. Considerando 40 anos por geração, Moisés não lamenta os 430 anos vividos pelo povo de Deus no Egito, reconhecendo-O como refúgio.
90:2 Antes que nascessem os montes, ou que tivesses formado a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade tu és Deus.
1. Como escritor do Gênesis, o salmista lembra que Deus já estava antes de todas as coisas.
2. Ele não tinha nenhuma dificuldade em crer em Deus como criador de todas as coisas (“Tivesses formado”). Moisés era criacionista.
II – A fragilidade do homem
90:3 Tu reduzes o homem ao pó, e dizes: Voltai, filhos dos homens!
1. Ele exalta a eternidade de Deus (v.2), e nos faz lembrar que somos passageiros.
2. Deus é eterno; nós temos data de nascimento.
90:4 Porque mil anos aos teus olhos são como o dia de ontem que passou, e como uma vigília da noite.
1. Por ser eterno, o chronos (o tempo que pode ser medido), é como nada diante de Deus.
2. Mesmo não querendo Moisés traçou um limite para Deus, talvez apenas para que entendêssemos o trânsito do Senhor no tempo.
90:5 Tu os levas como por uma torrente; são como um sono; de manhã são como a erva que cresce;
90:6 de manhã cresce e floresce; à tarde corta-se e seca.
1. O frágil homem é levado por Deus, como se leva algo que não consegue lutar contra a correnteza.
2. A nossa vida é tão breve quanto um sono; quando acordamos dizemos: Já?
3. Se o salmo foi escrito na peregrinação pelo deserto, talvez não fosse difícil ver as ervas belas de manhã e secas pelo calor do dia. Assim é frágil o homem comparado à eternidade de Deus.
III – A pecaminosidade da raça
90:7 Pois somos consumidos pela tua ira, e pelo teu furor somos conturbados.
1. Os idólatras foram sepultados nas areias do deserto (Gn 32.25-29).
2. “Somos conturbados”; “Aterrorizados pelo teu furor” (NVI). A possibilidade de ser justiçado por Deus faz o homem cair em pavor.
90:8 Diante de ti puseste as nossas iniqüidades, à luz do teu rosto os nossos pecados ocultos.
1. Tudo o que fizermos de errado está diante de Deus; como num livro, tudo está escrito.
2. Nos enganamos quando pensamos que podemos esconder algo de Deus: “Não escapam os nossos pecados secretos à luz da tua presença” (NVI).
IV – A brevidade da vida
90:9 Pois todos os nossos dias vão passando na tua indignação; acabam-se os nossos anos como um suspiro.
90:10 A duração da nossa vida é de setenta anos; e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, a medida deles é canseira e enfado; pois passa rapidamente, e nós voamos.
1. (v.9) Talvez uma lamentação do salmista, ou mesmo uma constatação. Os dias vividos no deserto foram marcados pela ira de Deus contra um povo rebelde.
2. (v.10) Os brasileiros estão chegando aos 80 anos como expectativa de vida. Entre os setenta e oitenta, a vida é marcada por canseira e enfado.
3. Oitenta anos ou cento e um (Dercy Gonçalves), o certo, é que todos nós passaremos.
90:11 Quem conhece o poder da tua ira? e a tua cólera, segundo o temor que te é devido?
90:12 Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corações sábios.
1. (v.11) O verso 12 é como uma resposta ao verso 11. Quem conhece? Com certeza Israel pode sentir o poder da ira de Deus nos quarenta anos de peregrinação. No deserto ficou a geração perversa;
2. O que fazer, já que muitas vezes não conseguimos achar o ponto de equilíbrio? Como ficar entre a ira de Deus e a reverência a Ele devida?
3. (v.12) Moisés só viu uma saída: “Ensina-nos a contar os nossos dias”. É possível que esteja em mente, a idéia de podermos olhar os dias passados, para que, vendo onde erramos, possamos nos corrigir nos anos ainda não vividos.
4. Outra coisa que também podemos apreender do texto, é a própria valorização da vida que é curta; vivendo os nossos dias intensamente em prol do reino de Deus, e as demais coisas nos serão acrescentadas.
V – Também suplica a graça de Deus sobre o Seu povo
90:13 Volta-te para nós, Senhor! Até quando? Tem compaixão dos teus servos.
90:14 Sacia-nos de manhã com a tua benignidade, para que nos regozijemos e nos alegremos todos os nossos dias.
90:15 Alegra-nos pelos dias em que nos afligiste, e pelos anos em que vimos o mal.
90:16 Apareça a tua obra aos teus servos, e a tua glória sobre seus filhos.
90:17 Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; e confirma sobre nós a obra das nossas mãos; sim, confirma a obra das nossas mãos.
1. (v.13) Moisés estava cansado: já contava com mais de 80 anos. Ele não agüentava mais a dureza do deserto dos corações pecadores, e a conseqüente ação de Deus. Ele pede compaixão; pede que Deus volte-se para eles.
2. (v.14) A benignidade do Senhor como café da manhã, daria ao dia que chegou um novo brilho; e assim dia após dia.
3. (v.15) Os anos de aflição deveriam ser compensados por dias de alegria (Interessante a matemática de Moisés!). Se Moisés não teve a compensação em vida, com certeza a terá quando tornar a viver.
4. (v.16) Aqui, Moisés está pedindo feitos de livramento, de alegria, de paz e de prosperidade.
5. (v.17) Moisés roga ao Senhor que se agrade deles (“Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus”). Ele também não queria que todo o trabalho acabasse dando em nada; por isso pede a Deus a confirmação da obra das suas mãos. Anos mais tarde, Paulo vai dizer: “Sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (1 Cor 15.58).
Pr. Eli da Rocha Silva
22/07/2008 Residência Irmã Dusolina
Moisés, o homem de Deus, reconhece:
I – A eternidade de Deus
90:1 Senhor, tu tens sido o nosso refúgio de geração em geração.
1. O salmista Moisés viveu o equivalente a três gerações; portanto podia dizer com firmeza o que disse a respeito do Senhor.
2. Considerando 40 anos por geração, Moisés não lamenta os 430 anos vividos pelo povo de Deus no Egito, reconhecendo-O como refúgio.
90:2 Antes que nascessem os montes, ou que tivesses formado a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade tu és Deus.
1. Como escritor do Gênesis, o salmista lembra que Deus já estava antes de todas as coisas.
2. Ele não tinha nenhuma dificuldade em crer em Deus como criador de todas as coisas (“Tivesses formado”). Moisés era criacionista.
II – A fragilidade do homem
90:3 Tu reduzes o homem ao pó, e dizes: Voltai, filhos dos homens!
1. Ele exalta a eternidade de Deus (v.2), e nos faz lembrar que somos passageiros.
2. Deus é eterno; nós temos data de nascimento.
90:4 Porque mil anos aos teus olhos são como o dia de ontem que passou, e como uma vigília da noite.
1. Por ser eterno, o chronos (o tempo que pode ser medido), é como nada diante de Deus.
2. Mesmo não querendo Moisés traçou um limite para Deus, talvez apenas para que entendêssemos o trânsito do Senhor no tempo.
90:5 Tu os levas como por uma torrente; são como um sono; de manhã são como a erva que cresce;
90:6 de manhã cresce e floresce; à tarde corta-se e seca.
1. O frágil homem é levado por Deus, como se leva algo que não consegue lutar contra a correnteza.
2. A nossa vida é tão breve quanto um sono; quando acordamos dizemos: Já?
3. Se o salmo foi escrito na peregrinação pelo deserto, talvez não fosse difícil ver as ervas belas de manhã e secas pelo calor do dia. Assim é frágil o homem comparado à eternidade de Deus.
III – A pecaminosidade da raça
90:7 Pois somos consumidos pela tua ira, e pelo teu furor somos conturbados.
1. Os idólatras foram sepultados nas areias do deserto (Gn 32.25-29).
2. “Somos conturbados”; “Aterrorizados pelo teu furor” (NVI). A possibilidade de ser justiçado por Deus faz o homem cair em pavor.
90:8 Diante de ti puseste as nossas iniqüidades, à luz do teu rosto os nossos pecados ocultos.
1. Tudo o que fizermos de errado está diante de Deus; como num livro, tudo está escrito.
2. Nos enganamos quando pensamos que podemos esconder algo de Deus: “Não escapam os nossos pecados secretos à luz da tua presença” (NVI).
IV – A brevidade da vida
90:9 Pois todos os nossos dias vão passando na tua indignação; acabam-se os nossos anos como um suspiro.
90:10 A duração da nossa vida é de setenta anos; e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, a medida deles é canseira e enfado; pois passa rapidamente, e nós voamos.
1. (v.9) Talvez uma lamentação do salmista, ou mesmo uma constatação. Os dias vividos no deserto foram marcados pela ira de Deus contra um povo rebelde.
2. (v.10) Os brasileiros estão chegando aos 80 anos como expectativa de vida. Entre os setenta e oitenta, a vida é marcada por canseira e enfado.
3. Oitenta anos ou cento e um (Dercy Gonçalves), o certo, é que todos nós passaremos.
90:11 Quem conhece o poder da tua ira? e a tua cólera, segundo o temor que te é devido?
90:12 Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corações sábios.
1. (v.11) O verso 12 é como uma resposta ao verso 11. Quem conhece? Com certeza Israel pode sentir o poder da ira de Deus nos quarenta anos de peregrinação. No deserto ficou a geração perversa;
2. O que fazer, já que muitas vezes não conseguimos achar o ponto de equilíbrio? Como ficar entre a ira de Deus e a reverência a Ele devida?
3. (v.12) Moisés só viu uma saída: “Ensina-nos a contar os nossos dias”. É possível que esteja em mente, a idéia de podermos olhar os dias passados, para que, vendo onde erramos, possamos nos corrigir nos anos ainda não vividos.
4. Outra coisa que também podemos apreender do texto, é a própria valorização da vida que é curta; vivendo os nossos dias intensamente em prol do reino de Deus, e as demais coisas nos serão acrescentadas.
V – Também suplica a graça de Deus sobre o Seu povo
90:13 Volta-te para nós, Senhor! Até quando? Tem compaixão dos teus servos.
90:14 Sacia-nos de manhã com a tua benignidade, para que nos regozijemos e nos alegremos todos os nossos dias.
90:15 Alegra-nos pelos dias em que nos afligiste, e pelos anos em que vimos o mal.
90:16 Apareça a tua obra aos teus servos, e a tua glória sobre seus filhos.
90:17 Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; e confirma sobre nós a obra das nossas mãos; sim, confirma a obra das nossas mãos.
1. (v.13) Moisés estava cansado: já contava com mais de 80 anos. Ele não agüentava mais a dureza do deserto dos corações pecadores, e a conseqüente ação de Deus. Ele pede compaixão; pede que Deus volte-se para eles.
2. (v.14) A benignidade do Senhor como café da manhã, daria ao dia que chegou um novo brilho; e assim dia após dia.
3. (v.15) Os anos de aflição deveriam ser compensados por dias de alegria (Interessante a matemática de Moisés!). Se Moisés não teve a compensação em vida, com certeza a terá quando tornar a viver.
4. (v.16) Aqui, Moisés está pedindo feitos de livramento, de alegria, de paz e de prosperidade.
5. (v.17) Moisés roga ao Senhor que se agrade deles (“Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus”). Ele também não queria que todo o trabalho acabasse dando em nada; por isso pede a Deus a confirmação da obra das suas mãos. Anos mais tarde, Paulo vai dizer: “Sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (1 Cor 15.58).
Pr. Eli da Rocha Silva
22/07/2008 Residência Irmã Dusolina
CARTA À IGREJA DE TIATIRA
CARTAS ÀS SETE IGREJAS DA ÁSIA
TIATIRA
APOCALIPSE 2.18-20
I – APRECIADA PELAS QUALIDADES
1. O remetente: “...o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes ao bronze polido”. 1) Os olhos penetrantes do Senhor, que conhece os pensamentos mais íntimos do homem; 2) Os pés de bronze polido, que está pronto para esmagar Satanás e quaisquer inimigos da fé cristã.
2. A declaração do remetente: “Conheço ...”. Assim é descrita uma lista de virtudes:
a. “as tuas obras”. A igreja investiu em crescimento, progresso e desenvolvimento pelo trabalho. Obras, como resultado de uma igreja operante. Por quais obras a nossa igreja pode ser elogiada? Temos mostrado o mesmo dinamismo?
b. “o teu amor”. Uma igreja que se pautava pelo amor: a Deus e à sua obra, uns pelos outros e pelos perdidos. Tudo que ela realizava era baseado no amor.
c. “a tua fé”. A fé é o início de qualquer manifestação cristã; não tem como ser diferente. Aquela igreja demonstrava a sua fé, mesmo que fosse um risco. Aliás, no risco era manifestada a sua fé. A fé é o ingrediente necessário. Escreve Paulo: “Permanecem... a fé”(1 Cor. 13.13)
d. “o teu serviço”. Serviço é a tradução de diakonían. A igreja se dava aos pobres e necessitados. A igreja atendia aos pobres, não só aos domésticos, mas aos da comunidade.
e. “a tua perseverança”. Perseverança que podemos destacar, em pelo menos duas áreas: a sua continuidade nos afazeres eclesiásticos,e na defesa da fé diante das dificuldades e das perseguições, próprias daquele período.
f. “as tuas últimas obras, mais numerosas do que as primeiras”. A igreja não parou no tempo. Não se deu por realizada. Não estava satisfeita pelo que realizara. A igreja mostrou-se progressista, avançando na realização de mais obras. Ser realizadora fazia parte do caráter daquela igreja. Não se tratava de mero ativismo.
3. Se parássemos por aqui, a igreja em Tiatira seria o modelo ideal para ser seguido.
4. Mas, havia um senão, o seu telhado de vidro, o seu calcanhar de Aquiles: tolerava Jezabel.
II – REPREENDIDA PELA TOLERÂNCIA (V.20)
1. “Tenho, porém, contra ti, o tolerares essa mulher, Jezabel”. A liderança estava cega e confusa. Não estava sabendo traçar limites ao erro.
2. Tolerar Jezabel, era dizer sim à imoralidade e uma vida sem regras. Pensam alguns, que o nome, era apenas uma derivação da postura da antiga Jezabel. (1 Rs 16.31 – 2 Rs 9.37). Uma rainha idólatra que quis acabar com a verdadeira religião monoteísta de Israel, perseguindo e matando os seus profetas (1 Rs 18.13).
3. Os problemas com Jezabel( v.20): a) “A si mesma se declara profetisa”. Essa Jezabel talvez tivesse alguma capacidade , por motivação demoníaca, de simular o dom de profecia, comum nas igrejas do primeiro século. Assim, enganou a própria liderança da igreja.; b) “Tolerares...não somente ensine...”. Aquela mulher não tinha moral para ensinar. Afinal, o que ela ensinava? A tática dela deveria ser a seguinte: “só um pouquinho não faz mal”; c) Ela tinha a arma da sedução. Levava os servos do Senhor à pratica da prostituição e proximidade com o paganismo ao “comerem coisas sacrificadas aos ídolos” (Ver Nm. 25.1-4).
4. Uma possibilidade para Jezabel. Deus demonstraria a sua misericórdia para com os pecadores, como sempre fez(v.21): “Dei-lhe tempo para que se arrependa”. No entanto, ela não quis arrepender-se.
5. Conseqüências da atitude de Jezabel(v.22): “Eis que a prostro de cama”. O juízo divino viria após esgotado o tempo concedido.
6. Não só a ela viria o juízo, mas a todos que se deixaram seduzir, cairiam em grande tribulação, “caso não se arrependam das obras que ela incita”.
7. As igrejas deveriam saber que estavam tratando com Aquele que “sinda mente e coração”(v.23).
III- UM FIO DE ESPERANÇA ( A OPERAÇÃO RESCALDO)
1. Sobrou um restinho de fiéis, que não se deixaram arrastar pelos ensinos maléficos de Jezabel, tendo como centro a doutrina gnóstica.
2. Os que seguiram Jezabel, deixaram as bênçãos dos lugares celestiais em Cristo (Ef. 1.3), para se embrenharem nas profundezas de Satanás.
3. O solene pedido (v.25): “Tão-somente conservai o que tendes, até que eu venha”. Deveriam conservar a verdade do evangelho com todas as suas implicações.
4. O prêmio (v.26,27) “Ao vencedor...autoridade sobre as nações” (Ver Ap. 20. 4,6).
5. E ainda (v.28): “Dar-lhe-ei...a estrela da manhã”. Sendo Cristo a Estrela da Manhã, os crentes vitoriosos, receberão dessa plenitude, dessa estatura do Senhor. Serão levados para a imortalidade Nele.
6. Mas toda essa glória não é para todos, mas para o VENCEDOR.
Pr. Eli da Rocha Silva
TIATIRA
APOCALIPSE 2.18-20
I – APRECIADA PELAS QUALIDADES
1. O remetente: “...o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes ao bronze polido”. 1) Os olhos penetrantes do Senhor, que conhece os pensamentos mais íntimos do homem; 2) Os pés de bronze polido, que está pronto para esmagar Satanás e quaisquer inimigos da fé cristã.
2. A declaração do remetente: “Conheço ...”. Assim é descrita uma lista de virtudes:
a. “as tuas obras”. A igreja investiu em crescimento, progresso e desenvolvimento pelo trabalho. Obras, como resultado de uma igreja operante. Por quais obras a nossa igreja pode ser elogiada? Temos mostrado o mesmo dinamismo?
b. “o teu amor”. Uma igreja que se pautava pelo amor: a Deus e à sua obra, uns pelos outros e pelos perdidos. Tudo que ela realizava era baseado no amor.
c. “a tua fé”. A fé é o início de qualquer manifestação cristã; não tem como ser diferente. Aquela igreja demonstrava a sua fé, mesmo que fosse um risco. Aliás, no risco era manifestada a sua fé. A fé é o ingrediente necessário. Escreve Paulo: “Permanecem... a fé”(1 Cor. 13.13)
d. “o teu serviço”. Serviço é a tradução de diakonían. A igreja se dava aos pobres e necessitados. A igreja atendia aos pobres, não só aos domésticos, mas aos da comunidade.
e. “a tua perseverança”. Perseverança que podemos destacar, em pelo menos duas áreas: a sua continuidade nos afazeres eclesiásticos,e na defesa da fé diante das dificuldades e das perseguições, próprias daquele período.
f. “as tuas últimas obras, mais numerosas do que as primeiras”. A igreja não parou no tempo. Não se deu por realizada. Não estava satisfeita pelo que realizara. A igreja mostrou-se progressista, avançando na realização de mais obras. Ser realizadora fazia parte do caráter daquela igreja. Não se tratava de mero ativismo.
3. Se parássemos por aqui, a igreja em Tiatira seria o modelo ideal para ser seguido.
4. Mas, havia um senão, o seu telhado de vidro, o seu calcanhar de Aquiles: tolerava Jezabel.
II – REPREENDIDA PELA TOLERÂNCIA (V.20)
1. “Tenho, porém, contra ti, o tolerares essa mulher, Jezabel”. A liderança estava cega e confusa. Não estava sabendo traçar limites ao erro.
2. Tolerar Jezabel, era dizer sim à imoralidade e uma vida sem regras. Pensam alguns, que o nome, era apenas uma derivação da postura da antiga Jezabel. (1 Rs 16.31 – 2 Rs 9.37). Uma rainha idólatra que quis acabar com a verdadeira religião monoteísta de Israel, perseguindo e matando os seus profetas (1 Rs 18.13).
3. Os problemas com Jezabel( v.20): a) “A si mesma se declara profetisa”. Essa Jezabel talvez tivesse alguma capacidade , por motivação demoníaca, de simular o dom de profecia, comum nas igrejas do primeiro século. Assim, enganou a própria liderança da igreja.; b) “Tolerares...não somente ensine...”. Aquela mulher não tinha moral para ensinar. Afinal, o que ela ensinava? A tática dela deveria ser a seguinte: “só um pouquinho não faz mal”; c) Ela tinha a arma da sedução. Levava os servos do Senhor à pratica da prostituição e proximidade com o paganismo ao “comerem coisas sacrificadas aos ídolos” (Ver Nm. 25.1-4).
4. Uma possibilidade para Jezabel. Deus demonstraria a sua misericórdia para com os pecadores, como sempre fez(v.21): “Dei-lhe tempo para que se arrependa”. No entanto, ela não quis arrepender-se.
5. Conseqüências da atitude de Jezabel(v.22): “Eis que a prostro de cama”. O juízo divino viria após esgotado o tempo concedido.
6. Não só a ela viria o juízo, mas a todos que se deixaram seduzir, cairiam em grande tribulação, “caso não se arrependam das obras que ela incita”.
7. As igrejas deveriam saber que estavam tratando com Aquele que “sinda mente e coração”(v.23).
III- UM FIO DE ESPERANÇA ( A OPERAÇÃO RESCALDO)
1. Sobrou um restinho de fiéis, que não se deixaram arrastar pelos ensinos maléficos de Jezabel, tendo como centro a doutrina gnóstica.
2. Os que seguiram Jezabel, deixaram as bênçãos dos lugares celestiais em Cristo (Ef. 1.3), para se embrenharem nas profundezas de Satanás.
3. O solene pedido (v.25): “Tão-somente conservai o que tendes, até que eu venha”. Deveriam conservar a verdade do evangelho com todas as suas implicações.
4. O prêmio (v.26,27) “Ao vencedor...autoridade sobre as nações” (Ver Ap. 20. 4,6).
5. E ainda (v.28): “Dar-lhe-ei...a estrela da manhã”. Sendo Cristo a Estrela da Manhã, os crentes vitoriosos, receberão dessa plenitude, dessa estatura do Senhor. Serão levados para a imortalidade Nele.
6. Mas toda essa glória não é para todos, mas para o VENCEDOR.
Pr. Eli da Rocha Silva
CARTA À IGREJA EM FILADÉLFIA
CARTAS ÀS SETE IGREJAS DA ÁSIA
FILADÉLFIA
APOCALIPSE 3.7-13
O significado do nome Filadélfia: Amor fraternal
Localização: 60 km de Sardes
Deus principal: Dionísio (deus do vinho)
I – CONHECENDO O REMETENTE (V.7)
1. O remetente: “...Estas coisas diz o santo, o verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá:”.
2. O caráter do Senhor: “O santo”. A santidade como atributo essencial de Deus, transferido ao Filho, ratificando a sua divindade. Santidade também conferida aos crentes quando nos é dito: “Sede santos, porque eu sou santo”(1 Pd 1.16. Há também um outro aspecto na palavra santidade, quando dá-nos a idéia de, separados para o serviço. Coisa que todos nos fomos.
3. Ainda o caráter do Senhor: “O verdadeiro”. Verdadeiro por ser a personificação da verdade (João 14.6); Verdadeiro por não falhar nas suas promessas, ressaltando a sua fidelidade para com os seus; Verdadeiro, porque Nele não sombra de dúvidas.
4. A sua posição oficial: “Aquele que tem a chave de Davi”. Jesus é o fiel depositário, o que detém consigo as chaves. Ter o depósito das chaves dá ao seu detentor autoridade. Em 1.18, é dito: “Tenho as chaves do inferno e da morte”. De Davi, possivelmente uma breve referência à sua própria linhagem e Soberania, tipificada naquele rei.
5. Prerrogativas dessa autoridade, por ter consigo a chave: “Que abre e ninguém fechará, e que fecha e ninguém abre”. Ninguém passa por cima da autoridade do Senhor, no Reino dos céus só entra pelas portas abertas por Ele. Ele mesmo diz:”Eu sou a porta”(João 10.9).
6. s pés de bronze polido, que está pronto para esmagar Satanás e quaisquer inimigos da fé cristã.
II – UMA DECLARAÇÃO DO REMETENTE AO DESTINATÁRIO (V.8).
1. “Conheço as tuas obras”. Trata-se de uma declaração comum a todas as igrejas, mas seguidas das implicações peculiares de cada uma, nas suas ações e conduta.
2. “Eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta”. A palavra ‘eis’, pode ser traduzida por veja, como um imperativo na voz média no grego de eido, que implica também em conhecer.
3. Era isso que importava para os de Filadélfia, precisavam ver, conhecer, ficar alertas para as oportunidades. As nossas igrejas também têm recebido oportunidades iguais as dadas aos crentes de Filadélfia. Você pode crer nisto?
4. “A qual ninguém pode fechar”. Não fecha porque o Senhor é o Senhor das chaves, o que tem toda autoridade.
5. Fechando o parêntese, é dito: “...que tens pouca força”. A igreja era conhecida como de pouca força. Talvez uma das menores. Talvez lhe faltassem os recursos para uma arrancada missionária ou para grandes empreendimentos.
6. O quadro se apresentava mais dramático pois, no texto grego, é dito que ela TINHA POUCO PODER(DYNAMIS). Aquela igreja ainda estava viva, mas tinha um diminuto (mikran) poder (dunamin). O poder é necessário, senão Jesus não mandaria os discípulos aguardarem o revestimento do Espírito Santo. Esse poder é necessário ainda hoje. Essa atuação do Espírito nos crentes continua valendo. Em que poder a nossa igreja tem caminhado nos últimos tempos, ou melhor, nos últimos trinta e um anos?
7. Mesmo com pequeno poder, aquela igreja guardou a palavra e não negou o nome do Senhor. Mesmo diante de um tempo próprio de apostasia, ela ficou firme.
8. Havia ainda um privilégio,que seria dado àquela pequena igreja,pela sua firmeza demonstrada: o reconhecimento de ser amada (v.9).
III – A PROMESSA DE PROTEÇÃO NOS DIAS DE PROVAÇÃO (V.10)
1. Se no contexto daqueles dias, para os de Filadélfia, diante das perseguições que viriam, ou para a igreja moderna (de hoje), a promessa é de ser guardada na hora de provação.
2. Para a igreja dos nossos dias, alguns escatologistas interpretam, como o livramento pelo arrebatamento da igreja.
3. A igreja em Filadélfia veria em termos práticos, o resultado da sua fidelidade. Podemos inferir, que os infiéis também veriam em termos práticos, o resultado de sua infidelidade.
IV- EXORTAÇÕES E PROMESSAS FINAIS (V.11)
1. “Venho sem demora”. A igreja deve estar de sobreaviso, o seu Senhor não tarda.
2. “Conserva o que tens”. Se pouco ou muito, era preciso conservar, isto é, agarrar com as mãos.
3. Privilégios do vencedor: “Fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá”. Uma promessa de honra. Havia em Filadélfia o costume de honrar um magistrado erigindo-se uma coluna com seu nome no templo da cidade (Anotada). Hoje, costuma-se fazer placas e afixá-las em algum lugar do templo (honra ao mérito).
4. “gravarei sobre ele o nome do meu Deus”. O nome gravado permite-se ter a idéia de pertencimento. Cada crente levará consigo a marca do seu Senhor.
5. O vencedor também será um cidadão da Nova Jerusalém. Receberá um título de cidadania.
6. “E o meu novo nome”. O nome traz consigo o privilégio de filiação, e por conseguinte, a filiação o privilégio de participação em tudo que envolve aquele nome: santificação, herança e glorificação.
7. Mas toda essa glória não é para todos, mas para o VENCEDOR.
CONCLUSÃO
Através de nossa sensibilidade espiritual, ouçamos o que o Espírito diz às igrejas.
FILADÉLFIA
APOCALIPSE 3.7-13
O significado do nome Filadélfia: Amor fraternal
Localização: 60 km de Sardes
Deus principal: Dionísio (deus do vinho)
I – CONHECENDO O REMETENTE (V.7)
1. O remetente: “...Estas coisas diz o santo, o verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá:”.
2. O caráter do Senhor: “O santo”. A santidade como atributo essencial de Deus, transferido ao Filho, ratificando a sua divindade. Santidade também conferida aos crentes quando nos é dito: “Sede santos, porque eu sou santo”(1 Pd 1.16. Há também um outro aspecto na palavra santidade, quando dá-nos a idéia de, separados para o serviço. Coisa que todos nos fomos.
3. Ainda o caráter do Senhor: “O verdadeiro”. Verdadeiro por ser a personificação da verdade (João 14.6); Verdadeiro por não falhar nas suas promessas, ressaltando a sua fidelidade para com os seus; Verdadeiro, porque Nele não sombra de dúvidas.
4. A sua posição oficial: “Aquele que tem a chave de Davi”. Jesus é o fiel depositário, o que detém consigo as chaves. Ter o depósito das chaves dá ao seu detentor autoridade. Em 1.18, é dito: “Tenho as chaves do inferno e da morte”. De Davi, possivelmente uma breve referência à sua própria linhagem e Soberania, tipificada naquele rei.
5. Prerrogativas dessa autoridade, por ter consigo a chave: “Que abre e ninguém fechará, e que fecha e ninguém abre”. Ninguém passa por cima da autoridade do Senhor, no Reino dos céus só entra pelas portas abertas por Ele. Ele mesmo diz:”Eu sou a porta”(João 10.9).
6. s pés de bronze polido, que está pronto para esmagar Satanás e quaisquer inimigos da fé cristã.
II – UMA DECLARAÇÃO DO REMETENTE AO DESTINATÁRIO (V.8).
1. “Conheço as tuas obras”. Trata-se de uma declaração comum a todas as igrejas, mas seguidas das implicações peculiares de cada uma, nas suas ações e conduta.
2. “Eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta”. A palavra ‘eis’, pode ser traduzida por veja, como um imperativo na voz média no grego de eido, que implica também em conhecer.
3. Era isso que importava para os de Filadélfia, precisavam ver, conhecer, ficar alertas para as oportunidades. As nossas igrejas também têm recebido oportunidades iguais as dadas aos crentes de Filadélfia. Você pode crer nisto?
4. “A qual ninguém pode fechar”. Não fecha porque o Senhor é o Senhor das chaves, o que tem toda autoridade.
5. Fechando o parêntese, é dito: “...que tens pouca força”. A igreja era conhecida como de pouca força. Talvez uma das menores. Talvez lhe faltassem os recursos para uma arrancada missionária ou para grandes empreendimentos.
6. O quadro se apresentava mais dramático pois, no texto grego, é dito que ela TINHA POUCO PODER(DYNAMIS). Aquela igreja ainda estava viva, mas tinha um diminuto (mikran) poder (dunamin). O poder é necessário, senão Jesus não mandaria os discípulos aguardarem o revestimento do Espírito Santo. Esse poder é necessário ainda hoje. Essa atuação do Espírito nos crentes continua valendo. Em que poder a nossa igreja tem caminhado nos últimos tempos, ou melhor, nos últimos trinta e um anos?
7. Mesmo com pequeno poder, aquela igreja guardou a palavra e não negou o nome do Senhor. Mesmo diante de um tempo próprio de apostasia, ela ficou firme.
8. Havia ainda um privilégio,que seria dado àquela pequena igreja,pela sua firmeza demonstrada: o reconhecimento de ser amada (v.9).
III – A PROMESSA DE PROTEÇÃO NOS DIAS DE PROVAÇÃO (V.10)
1. Se no contexto daqueles dias, para os de Filadélfia, diante das perseguições que viriam, ou para a igreja moderna (de hoje), a promessa é de ser guardada na hora de provação.
2. Para a igreja dos nossos dias, alguns escatologistas interpretam, como o livramento pelo arrebatamento da igreja.
3. A igreja em Filadélfia veria em termos práticos, o resultado da sua fidelidade. Podemos inferir, que os infiéis também veriam em termos práticos, o resultado de sua infidelidade.
IV- EXORTAÇÕES E PROMESSAS FINAIS (V.11)
1. “Venho sem demora”. A igreja deve estar de sobreaviso, o seu Senhor não tarda.
2. “Conserva o que tens”. Se pouco ou muito, era preciso conservar, isto é, agarrar com as mãos.
3. Privilégios do vencedor: “Fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá”. Uma promessa de honra. Havia em Filadélfia o costume de honrar um magistrado erigindo-se uma coluna com seu nome no templo da cidade (Anotada). Hoje, costuma-se fazer placas e afixá-las em algum lugar do templo (honra ao mérito).
4. “gravarei sobre ele o nome do meu Deus”. O nome gravado permite-se ter a idéia de pertencimento. Cada crente levará consigo a marca do seu Senhor.
5. O vencedor também será um cidadão da Nova Jerusalém. Receberá um título de cidadania.
6. “E o meu novo nome”. O nome traz consigo o privilégio de filiação, e por conseguinte, a filiação o privilégio de participação em tudo que envolve aquele nome: santificação, herança e glorificação.
7. Mas toda essa glória não é para todos, mas para o VENCEDOR.
CONCLUSÃO
Através de nossa sensibilidade espiritual, ouçamos o que o Espírito diz às igrejas.
CARTA À IGREJA DE ESMIRNA
CARTAS ÀS SETE IGREJAS DA ÁSIA
ESMIRNA
APOCALIPSE 2.8-11
INTRODUÇÃO
A cidade de Esmirna tinha uma das maiores populações da época. Era um centro cultural e religioso, de intensa adoração ao Imperador. Havia ali um templo edificado e dedicado a Tibério (c. 23-26 d.C)
Na época da escrita do Apocalipse (96 d.C), o imperador Domiciano, que exigia que uma vez por ano, cada pessoa queimasse incenso e dissesse diante do altar dedicado a ele, que ele era Kyrios, Senhor.
Sendo uma cidade religiosa, havia templos para Apolo, Esculápio, Afrodite, Cibele e Zeus.
Nesse contexto de idolatria e perseguição, havia um grupo de crentes, que, a despeito de tudo, testemunhavam de Cristo. Testemunhavam em seu aspecto mais duro da palavra grega, muitos eram martirizados.
I – A SITUAÇÃO DA IGREJA: PRESSIONADA (V.9).
1. A apresentação do remetente: “O primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver” Sendo Cristo, o Alfa (Princípio) e o Omega (Fim), aquele que padecera, mas saiu vitorioso, teria todas as prerrogativas para consolar aquela igreja.
2. “Conheço a tua tribulação”. Em Êxodo 3.7, diz Deus: “Vi a aflição do meu povo”. Deus não fecha os olhos e os ouvidos ao clamor do seu povo. Assim também se expressa Jesus: “Conheço a tua tribulação”.
3. Conhecer por observação dos fatos, dos acontecimentos. A igreja sofria por conservar a sua fidelidade. Não cedeu à imposição de uma adoração idólatra.
4. Na história do povo de Deus, há outros casos de fidelidade diante de imposições de homens ímpios (Ver Daniel 3.l, 4-6, 8,9, 12-18).
5. “Conheço...a tua pobreza”. Uma cidade próspera como Esmirna, foi marcada pela pobreza de alguns de seus habitantes, no caso, os crentes. Sem a misericórdia de Deus, seria um estado de total mendicância.
6. Mas como a igreja chegou a esse estado de pobreza? Os membros não souberam aplicar bem os seus recursos ? Muitos vêem a resposta em Hebreus 10.34. Eles foram espoliados; tiveram os seus bens confiscados.
7. “Conheço...a blasfêmia”. O líder e os crentes eram caluniados. Havia um grupo de maledicentes judeus, que procurou, por todos os meios, desestabilizar a fidelidade dos crentes. Mas não conseguiram!
8. Não era ser fácil ser crente no contexto da cidade de Esmirna.
II – UMA IGREJA PRECISANDO SER MOTIVADA (V.10)
1. A motivação: “Dar-te-ei a coroa da vida”. Tudo o que a igreja passaria, não deveria ser motivo para que tirasse seus olhos do prêmio.
2. A pobreza motivada pelo confisco dos bens, era apenas parte do que aguardava a prova da fé daqueles crentes.
3. “Não temas o que tens de sofrer”. A palavra à igreja, não foi de que determinassem vitória sofre os ímpios, mas, que não temessem.
4. A palavra não foi de que eles seriam livrados de qualquer sofrimento, mas, de que eles teriam que passar. Escreveu Dietrich Bonhoeffer, pastor luterano, enforcado por ordem nazista: O sofrimento é, pois, o sinal do verdadeiro cristão...Lutero reconheceu o sofrimento como uma das marcas da verdadeira Igreja...Discipulado significa sujeição ao sofrimento de Cristo, não sendo de forma alguma surpreendente que os cristãos devam ser chamados para sofrer...”(O Custo do Discipulado).
5. “O diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós”. O diabo usaria os falsos judeus, talvez até alguns infiltrados na igreja; com cara de membro, hinário de membro e certificado de batismo, mas a serviço do acusador deste século.
6. Eles seriam colocados à prova. Os seus algozes queriam saber se aqueles professos eram cristãos de verdade.
7. A ordem de Cristo: “Sê fiel até a morte”. Jesus pedia fidelidade à fé professada, independentemente dos riscos.
III- POR FIM, A IGREJA RECOMPENSADA.
1. Um prêmio, uma dádiva: “Dar-te-ei”. Não um prêmio de consolo. Mas um prêmio pela fidelidade.
2. “Coroa da vida”. O prêmio, sem preço, será entregue ao vencedor.
3. Os crentes do século XXI também serão beneficiados pela mesma promessa. O exercício da fidelidade trará resultados magníficos para o cristão. Pode até não ser na visão do não-cristão.
4. Um outro aspecto a ressaltar: “O vencedor, de nenhum modo sofrerá o dano da segunda morte”.
5. Mesmo morrendo fisicamente, o vencedor não visualizará o espectro da segunda morte, que é o afastamento eterno de Deus, com estadia eterna no inferno.
CONCLUSÃO
Os crentes esmirnianos não deveriam lamentar os fatos que lhes aconteceram, outros ainda estavam por acontecer.
Deveriam sair de todas aquelas dificuldades aprovados, vitoriosos e premiados.
“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”(v.11).
Pr. Eli da Rocha Silva
02-11-2007
ESMIRNA
APOCALIPSE 2.8-11
INTRODUÇÃO
A cidade de Esmirna tinha uma das maiores populações da época. Era um centro cultural e religioso, de intensa adoração ao Imperador. Havia ali um templo edificado e dedicado a Tibério (c. 23-26 d.C)
Na época da escrita do Apocalipse (96 d.C), o imperador Domiciano, que exigia que uma vez por ano, cada pessoa queimasse incenso e dissesse diante do altar dedicado a ele, que ele era Kyrios, Senhor.
Sendo uma cidade religiosa, havia templos para Apolo, Esculápio, Afrodite, Cibele e Zeus.
Nesse contexto de idolatria e perseguição, havia um grupo de crentes, que, a despeito de tudo, testemunhavam de Cristo. Testemunhavam em seu aspecto mais duro da palavra grega, muitos eram martirizados.
I – A SITUAÇÃO DA IGREJA: PRESSIONADA (V.9).
1. A apresentação do remetente: “O primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver” Sendo Cristo, o Alfa (Princípio) e o Omega (Fim), aquele que padecera, mas saiu vitorioso, teria todas as prerrogativas para consolar aquela igreja.
2. “Conheço a tua tribulação”. Em Êxodo 3.7, diz Deus: “Vi a aflição do meu povo”. Deus não fecha os olhos e os ouvidos ao clamor do seu povo. Assim também se expressa Jesus: “Conheço a tua tribulação”.
3. Conhecer por observação dos fatos, dos acontecimentos. A igreja sofria por conservar a sua fidelidade. Não cedeu à imposição de uma adoração idólatra.
4. Na história do povo de Deus, há outros casos de fidelidade diante de imposições de homens ímpios (Ver Daniel 3.l, 4-6, 8,9, 12-18).
5. “Conheço...a tua pobreza”. Uma cidade próspera como Esmirna, foi marcada pela pobreza de alguns de seus habitantes, no caso, os crentes. Sem a misericórdia de Deus, seria um estado de total mendicância.
6. Mas como a igreja chegou a esse estado de pobreza? Os membros não souberam aplicar bem os seus recursos ? Muitos vêem a resposta em Hebreus 10.34. Eles foram espoliados; tiveram os seus bens confiscados.
7. “Conheço...a blasfêmia”. O líder e os crentes eram caluniados. Havia um grupo de maledicentes judeus, que procurou, por todos os meios, desestabilizar a fidelidade dos crentes. Mas não conseguiram!
8. Não era ser fácil ser crente no contexto da cidade de Esmirna.
II – UMA IGREJA PRECISANDO SER MOTIVADA (V.10)
1. A motivação: “Dar-te-ei a coroa da vida”. Tudo o que a igreja passaria, não deveria ser motivo para que tirasse seus olhos do prêmio.
2. A pobreza motivada pelo confisco dos bens, era apenas parte do que aguardava a prova da fé daqueles crentes.
3. “Não temas o que tens de sofrer”. A palavra à igreja, não foi de que determinassem vitória sofre os ímpios, mas, que não temessem.
4. A palavra não foi de que eles seriam livrados de qualquer sofrimento, mas, de que eles teriam que passar. Escreveu Dietrich Bonhoeffer, pastor luterano, enforcado por ordem nazista: O sofrimento é, pois, o sinal do verdadeiro cristão...Lutero reconheceu o sofrimento como uma das marcas da verdadeira Igreja...Discipulado significa sujeição ao sofrimento de Cristo, não sendo de forma alguma surpreendente que os cristãos devam ser chamados para sofrer...”(O Custo do Discipulado).
5. “O diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós”. O diabo usaria os falsos judeus, talvez até alguns infiltrados na igreja; com cara de membro, hinário de membro e certificado de batismo, mas a serviço do acusador deste século.
6. Eles seriam colocados à prova. Os seus algozes queriam saber se aqueles professos eram cristãos de verdade.
7. A ordem de Cristo: “Sê fiel até a morte”. Jesus pedia fidelidade à fé professada, independentemente dos riscos.
III- POR FIM, A IGREJA RECOMPENSADA.
1. Um prêmio, uma dádiva: “Dar-te-ei”. Não um prêmio de consolo. Mas um prêmio pela fidelidade.
2. “Coroa da vida”. O prêmio, sem preço, será entregue ao vencedor.
3. Os crentes do século XXI também serão beneficiados pela mesma promessa. O exercício da fidelidade trará resultados magníficos para o cristão. Pode até não ser na visão do não-cristão.
4. Um outro aspecto a ressaltar: “O vencedor, de nenhum modo sofrerá o dano da segunda morte”.
5. Mesmo morrendo fisicamente, o vencedor não visualizará o espectro da segunda morte, que é o afastamento eterno de Deus, com estadia eterna no inferno.
CONCLUSÃO
Os crentes esmirnianos não deveriam lamentar os fatos que lhes aconteceram, outros ainda estavam por acontecer.
Deveriam sair de todas aquelas dificuldades aprovados, vitoriosos e premiados.
“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”(v.11).
Pr. Eli da Rocha Silva
02-11-2007
CARTA À IGREJA DE ÉFESO
CARTA ÀS SETE IGREJAS DA ÁSIA - ÉFESO
Apocalipse 2.1-7
I – UMA NOTA DE LOUVOR (2.1-3)
1. Os aspectos positivos são ressaltados na vida da igreja:
2. “Conheço as tuas obras, assim o teu labor”. O remetente da carta tinha pleno conhecimento das obras da igreja. Ela desenvolvia suas atividades naturais: adoração, evangelização, batismo e ensino.
3. Mas também conhecia o seu labor, o trabalho à custa de sofrimento (exaustivo). Palavra originada de koptos lamento, dor. Assim era o labor dos crentes efésios.
4. “Conheço ...a tua perseverança”. Característica de alguém que não é demovido dos seus propósitos.
5. “Não podes suportar homens maus”. Devido o destinatário ser o “anjo da igreja”, muitos interpretam como sendo o líder da igreja. Assim a BV traduz: “Sei que você não tolera o pecado entre os membros da igreja”. Quem eram os homens maus? É possível que seja a liderança que se instalara na igreja, segundo o temor do apóstolo Paulo (Atos 20.29,30).
6. Os falsos apóstolos eram aqueles que faziam a auto-eleição, o auto-investimento ou a auto-ordenação. “Apóstolos” que não receberam o chamado nem o Comissionamento. Mas, colocados à prova, levados a concílio, foram achados mentirosos (pseudes=falsos).
7. O clímax da nota de louvor. Os efésios mostravam fidelidade à doutrina, ao nome de Cristo. Eles trabalhavam pelo e no nome de Jesus, sem esmorecer (desanimarem).
8. Os problemas na igreja, não diferem muito daqueles dos primeiros dias da igreja.
II – UMA NOTA DE REPÚDIO E REPREENSÃO. (2.4)
1. Louvar as atitudes dos primeiros dias dos crentes de Éfeso, não deixou de lado a repreensão que a igreja e o líder precisavam ouvir.
2. “Tenho, porém contra ti”. Assim como o elogio a repreensão. Talvez a igreja tivesse se envolvido no ativismo social e perdido o seu ardor evangelístico. Talvez a igreja já não soubesse porque estava naquele endereço. Talvez a igreja, para alguns, um mero acaso (Se por acaso não tiver o que fazer eu passo por lá!) Quantos agem assim hoje! Crentes por acaso!
3. “Abandonaste o teu primeiro amor”. “É que agora vocês não me amam como me amavam no princípio” (BLH). Os crentes estavam-se mostrando omissos e negligentes com o seu primeiro amor. Como o rapaz que tira a jovem da casa de seus pais, e depois não honra o compromisso assumido, virando as costas para a jovem esposa.
4. O choro do noivo: Você não me ama mais como naqueles dias de juras de amor: “Nem as águas podem apagar o amor” (Ct 8.7)
5. No entanto, isso aconteceu com os crentes de Éfeso.
III – UMA NOTA DE EXORTAÇÃO E DE JUÍZO (2.5-6)
1. Primeira atitude: lembrar. Era preciso lembrar do envolvimento nos dias de fervor. Às vezes também pensamos: “Antigamente era bem diferente”. Diferente quem, eu ou a igreja? Se respondermos a igreja, lembremos que eu sou (nós somos) a igreja.
2. “De onde caíste”. Uma das idéias no grego é a de condição. Lembrar-se da condição antiga. Qual era a nossa condição, como nos comportávamos? Respondemos com saudade: “Fomos uma igreja animada”. Alguns chegam a dizer: “Somos de outra geração”. Geração dos sem TV’s, dos sem DVD’s, dos sem Cinema dos sem, sem, sem... Abraçamos o presente século?
3. Só havia um conselho a ser dado e uma atitude a ser tomada: “Arrepende-te”.
4. Depois disso: “Volta a fazer as primeiras obras”. Volte à adoração, à evangelização, ao batismo de outros e ao ensino.
5. UMA NOTA GRAVE: “E, se não”. Agora o remetente da carta assume um tom ameaçador. Se não houvesse mudança, as coisas não ficariam como estavam, com certeza.
6. “Venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro”. O líder e a igreja, seriam removidos, perderiam a condição de estar localizado como igreja. Perderiam o seu endereço. Seriam colocados embaixo do balde (Mt 5.15).
7. Uma igreja que não satisfaz o propósito para o qual foi organizada não tem porque existir.
IV – A NOTA FINAL (v. 7)
1. “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”.
2. A carta dirigida à igreja, não exime os crentes de suas responsabilidades.
3. A esperança dos crentes vencedores: “Ao vencedor...”.
IB JD HELENA 04/11/2007
Apocalipse 2.1-7
I – UMA NOTA DE LOUVOR (2.1-3)
1. Os aspectos positivos são ressaltados na vida da igreja:
2. “Conheço as tuas obras, assim o teu labor”. O remetente da carta tinha pleno conhecimento das obras da igreja. Ela desenvolvia suas atividades naturais: adoração, evangelização, batismo e ensino.
3. Mas também conhecia o seu labor, o trabalho à custa de sofrimento (exaustivo). Palavra originada de koptos lamento, dor. Assim era o labor dos crentes efésios.
4. “Conheço ...a tua perseverança”. Característica de alguém que não é demovido dos seus propósitos.
5. “Não podes suportar homens maus”. Devido o destinatário ser o “anjo da igreja”, muitos interpretam como sendo o líder da igreja. Assim a BV traduz: “Sei que você não tolera o pecado entre os membros da igreja”. Quem eram os homens maus? É possível que seja a liderança que se instalara na igreja, segundo o temor do apóstolo Paulo (Atos 20.29,30).
6. Os falsos apóstolos eram aqueles que faziam a auto-eleição, o auto-investimento ou a auto-ordenação. “Apóstolos” que não receberam o chamado nem o Comissionamento. Mas, colocados à prova, levados a concílio, foram achados mentirosos (pseudes=falsos).
7. O clímax da nota de louvor. Os efésios mostravam fidelidade à doutrina, ao nome de Cristo. Eles trabalhavam pelo e no nome de Jesus, sem esmorecer (desanimarem).
8. Os problemas na igreja, não diferem muito daqueles dos primeiros dias da igreja.
II – UMA NOTA DE REPÚDIO E REPREENSÃO. (2.4)
1. Louvar as atitudes dos primeiros dias dos crentes de Éfeso, não deixou de lado a repreensão que a igreja e o líder precisavam ouvir.
2. “Tenho, porém contra ti”. Assim como o elogio a repreensão. Talvez a igreja tivesse se envolvido no ativismo social e perdido o seu ardor evangelístico. Talvez a igreja já não soubesse porque estava naquele endereço. Talvez a igreja, para alguns, um mero acaso (Se por acaso não tiver o que fazer eu passo por lá!) Quantos agem assim hoje! Crentes por acaso!
3. “Abandonaste o teu primeiro amor”. “É que agora vocês não me amam como me amavam no princípio” (BLH). Os crentes estavam-se mostrando omissos e negligentes com o seu primeiro amor. Como o rapaz que tira a jovem da casa de seus pais, e depois não honra o compromisso assumido, virando as costas para a jovem esposa.
4. O choro do noivo: Você não me ama mais como naqueles dias de juras de amor: “Nem as águas podem apagar o amor” (Ct 8.7)
5. No entanto, isso aconteceu com os crentes de Éfeso.
III – UMA NOTA DE EXORTAÇÃO E DE JUÍZO (2.5-6)
1. Primeira atitude: lembrar. Era preciso lembrar do envolvimento nos dias de fervor. Às vezes também pensamos: “Antigamente era bem diferente”. Diferente quem, eu ou a igreja? Se respondermos a igreja, lembremos que eu sou (nós somos) a igreja.
2. “De onde caíste”. Uma das idéias no grego é a de condição. Lembrar-se da condição antiga. Qual era a nossa condição, como nos comportávamos? Respondemos com saudade: “Fomos uma igreja animada”. Alguns chegam a dizer: “Somos de outra geração”. Geração dos sem TV’s, dos sem DVD’s, dos sem Cinema dos sem, sem, sem... Abraçamos o presente século?
3. Só havia um conselho a ser dado e uma atitude a ser tomada: “Arrepende-te”.
4. Depois disso: “Volta a fazer as primeiras obras”. Volte à adoração, à evangelização, ao batismo de outros e ao ensino.
5. UMA NOTA GRAVE: “E, se não”. Agora o remetente da carta assume um tom ameaçador. Se não houvesse mudança, as coisas não ficariam como estavam, com certeza.
6. “Venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro”. O líder e a igreja, seriam removidos, perderiam a condição de estar localizado como igreja. Perderiam o seu endereço. Seriam colocados embaixo do balde (Mt 5.15).
7. Uma igreja que não satisfaz o propósito para o qual foi organizada não tem porque existir.
IV – A NOTA FINAL (v. 7)
1. “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”.
2. A carta dirigida à igreja, não exime os crentes de suas responsabilidades.
3. A esperança dos crentes vencedores: “Ao vencedor...”.
IB JD HELENA 04/11/2007
CARTA À GREJA DE PÉRGAMO
CARTA À IGREJA DE PÉRGAMO
APOCALIPSE 2.12-17
I – A IGREJA EM UMA SOCIEDADE IDÓLATRA E LICENSIOSA (v.13).
1. A apresentação do remetente: “Aquele que tem a espada afiada de dois gumes” (v.14). A espada, como sinônimo de juízo aos impenitentes.
2. “Conheço o lugar em que habitas”. A igreja em Pérgamo, estava no olho do dragão. Estava no centro da idolatria. O ambiente ali era um dos piores, e isso, possivelmente trazia alguma influência sobre os crentes.
3. Como centro de idolatria, havia ali o “trono de Satanás”. Além do culto ao Imperador, eram adoradas outras entidades e deuses da mitologia greco-romana. Pérgamo era, visivelmente, um centro de atividade satânica.
4. Existem algumas cidades no Brasil que também são centros de idolatria. Ali são adoradas pessoas e objetos. Os crentes do Vale do Paraíba costumam relacionar Aparecida do Norte como um centro de adoração idólatra.
5. Em meio às dificuldades de um lugar de batalha espiritual, a Igreja conservou o nome de Jesus. Pedro já havia dito aos líderes religiosos de sua época a respeito desse nome (Atos 4.12). A cidade aclamava kyrios kaísaros (César Senhor), a igreja, kyrios christós (Cristo Senhor).
6. Eles estavam apegados ao nome de Jesus, e isso resultava em defesa de quem eles criam.
7. “E não negaste a minha fé”. Mesmo correndo riscos, eles não abandonaram a fé, o sistema cristão, o próprio evangelho.
8. Houve um mártir, Antipas, “morto entre vós”. Antipas recusou-se a declarar senhorio a César, foi condenado a ser assado lentamente, ainda vivo. Alguns eram mortos para servir de exemplo para outros, para que assim pressionados, abandonassem a fé.
9. Embora, com a defesa do nome e a não negação da fé, a Igreja mostrou pontos vulneráveis de conduta.
II – UMA IGREJA COM ALGUNS MEMBROS MEIO LÁ, MEIO CÁ (v.14)
1. Paulo diz aos crentes romanos: “Não vos conformeis com este século” (12.2). A igreja em Pérgamo sofria dessa conformação.
2. “Tenho contra ti algumas coisas”. A igreja que demonstrava fé e apego ao Nome, parecia ter telhado de vidro em algumas questões.
3. A prática religiosa estava sendo ofuscada pelo comportamento dos crentes. Havia uma amizade muito próxima com o mundo. Os valores do mundo passaram a ser assimilados entre aqueles crentes.
4. Havia alguns que ao invés de apegar-se ao nome de Jesus, estavam apegados a um culto falso. Eram pessoas que colocavam armadilhas (skandalon) diante de seus irmãos, onde muitos eram levados para a idolatria e a prostituição.
5. A igreja, talvez influenciada pelo gnosticismo, que valorizava a alma em detrimento do corpo, pensava que uma boa prática religiosa (coisas da alma) compensaria qualquer deslize moral (coisas do corpo).
6. Contraste Éfeso(X)Pérgamo: Em Éfeso não eram tolerados os homens maus; em Pérgamo assumiram posição de liderança na igreja.
7. “A doutrina dos nicolaítas”. Uma espécie de frouxidão moral. Quase nada era pecado. Havia, envolvimento imoral entre alguns membros da igreja. E de alguns membros da igreja com os de fora.
8. A ortodoxia doutrinária era ofuscada pela vida licenciosa de alguns em Pérgamo.
III - ACONSELHAMENTO E ADVERTÊNCIA (v.16)
1. Primeiro, o conselho: “Arrepende-te”. Aquela igreja precisava mudar. Como estava era impossível continuar. O Senhor não iria tolerar tal situação.
2. Era necessária uma mudança espiritual que teria implicações morais.
3. É possível vermos no meio artístico, evangélicos declarados, mas que não deixaram para trás os apelos da licenciosidade. Alguns líderes cristãos serão culpados diante de Deus por não doutrinarem corretamente.
4. Segundo, a advertência: “E se não, venho a ti sem demora”. O julgamento contra a liderança e a igreja viria breve. A eles (líderes danosos à igreja) seria dado apenas o tempo do arrependimento.
5. O Senhor mesmo entraria em guerra contra todos que praticavam o mal e faria uma limpeza. Uma dolorosa limpeza com a espada da sua boca.
6. O Senhor usaria a espada da sua boca (A Palavra), que extirparia o câncer espiritual que estava comprometendo a igreja.
IV – SOMENTE AOS VENCEDORES (v.17)
1. Recebimento do maná escondido. “O maná escondido deve ser visualizado além de nosso gozo presente em Cristo, ou seja, no banquete celestial que nos espera. Rejeitando o luxo das comidas idólatras nesta vida, o banquete será mais opulento na próxima” (Stott).
2. A pedra branca. No contexto (época), uma pedra branca significava absolvição por um júri. Também como bilhete de entrada em festivais públicos. Pode aqui, no Apocalipse, simbolizar nossa admissão à festa messiânica (a Ceia das bodas do Cordeiro 19.9)
3. Um novo nome. Pessoal, intransferível e confidencial. Toda essa confidencialidade mostra o grau de intimidade entre quem nomeia e quem é nomeado.
4. Todo esse envolvimento e dádivas não será para quem quer, mas para quem pode. A palavra “pode” refere-se ao credenciamento recebido por mim e por você.
Pr. Eli Rocha Silva
IBJH 7/12/2007
APOCALIPSE 2.12-17
I – A IGREJA EM UMA SOCIEDADE IDÓLATRA E LICENSIOSA (v.13).
1. A apresentação do remetente: “Aquele que tem a espada afiada de dois gumes” (v.14). A espada, como sinônimo de juízo aos impenitentes.
2. “Conheço o lugar em que habitas”. A igreja em Pérgamo, estava no olho do dragão. Estava no centro da idolatria. O ambiente ali era um dos piores, e isso, possivelmente trazia alguma influência sobre os crentes.
3. Como centro de idolatria, havia ali o “trono de Satanás”. Além do culto ao Imperador, eram adoradas outras entidades e deuses da mitologia greco-romana. Pérgamo era, visivelmente, um centro de atividade satânica.
4. Existem algumas cidades no Brasil que também são centros de idolatria. Ali são adoradas pessoas e objetos. Os crentes do Vale do Paraíba costumam relacionar Aparecida do Norte como um centro de adoração idólatra.
5. Em meio às dificuldades de um lugar de batalha espiritual, a Igreja conservou o nome de Jesus. Pedro já havia dito aos líderes religiosos de sua época a respeito desse nome (Atos 4.12). A cidade aclamava kyrios kaísaros (César Senhor), a igreja, kyrios christós (Cristo Senhor).
6. Eles estavam apegados ao nome de Jesus, e isso resultava em defesa de quem eles criam.
7. “E não negaste a minha fé”. Mesmo correndo riscos, eles não abandonaram a fé, o sistema cristão, o próprio evangelho.
8. Houve um mártir, Antipas, “morto entre vós”. Antipas recusou-se a declarar senhorio a César, foi condenado a ser assado lentamente, ainda vivo. Alguns eram mortos para servir de exemplo para outros, para que assim pressionados, abandonassem a fé.
9. Embora, com a defesa do nome e a não negação da fé, a Igreja mostrou pontos vulneráveis de conduta.
II – UMA IGREJA COM ALGUNS MEMBROS MEIO LÁ, MEIO CÁ (v.14)
1. Paulo diz aos crentes romanos: “Não vos conformeis com este século” (12.2). A igreja em Pérgamo sofria dessa conformação.
2. “Tenho contra ti algumas coisas”. A igreja que demonstrava fé e apego ao Nome, parecia ter telhado de vidro em algumas questões.
3. A prática religiosa estava sendo ofuscada pelo comportamento dos crentes. Havia uma amizade muito próxima com o mundo. Os valores do mundo passaram a ser assimilados entre aqueles crentes.
4. Havia alguns que ao invés de apegar-se ao nome de Jesus, estavam apegados a um culto falso. Eram pessoas que colocavam armadilhas (skandalon) diante de seus irmãos, onde muitos eram levados para a idolatria e a prostituição.
5. A igreja, talvez influenciada pelo gnosticismo, que valorizava a alma em detrimento do corpo, pensava que uma boa prática religiosa (coisas da alma) compensaria qualquer deslize moral (coisas do corpo).
6. Contraste Éfeso(X)Pérgamo: Em Éfeso não eram tolerados os homens maus; em Pérgamo assumiram posição de liderança na igreja.
7. “A doutrina dos nicolaítas”. Uma espécie de frouxidão moral. Quase nada era pecado. Havia, envolvimento imoral entre alguns membros da igreja. E de alguns membros da igreja com os de fora.
8. A ortodoxia doutrinária era ofuscada pela vida licenciosa de alguns em Pérgamo.
III - ACONSELHAMENTO E ADVERTÊNCIA (v.16)
1. Primeiro, o conselho: “Arrepende-te”. Aquela igreja precisava mudar. Como estava era impossível continuar. O Senhor não iria tolerar tal situação.
2. Era necessária uma mudança espiritual que teria implicações morais.
3. É possível vermos no meio artístico, evangélicos declarados, mas que não deixaram para trás os apelos da licenciosidade. Alguns líderes cristãos serão culpados diante de Deus por não doutrinarem corretamente.
4. Segundo, a advertência: “E se não, venho a ti sem demora”. O julgamento contra a liderança e a igreja viria breve. A eles (líderes danosos à igreja) seria dado apenas o tempo do arrependimento.
5. O Senhor mesmo entraria em guerra contra todos que praticavam o mal e faria uma limpeza. Uma dolorosa limpeza com a espada da sua boca.
6. O Senhor usaria a espada da sua boca (A Palavra), que extirparia o câncer espiritual que estava comprometendo a igreja.
IV – SOMENTE AOS VENCEDORES (v.17)
1. Recebimento do maná escondido. “O maná escondido deve ser visualizado além de nosso gozo presente em Cristo, ou seja, no banquete celestial que nos espera. Rejeitando o luxo das comidas idólatras nesta vida, o banquete será mais opulento na próxima” (Stott).
2. A pedra branca. No contexto (época), uma pedra branca significava absolvição por um júri. Também como bilhete de entrada em festivais públicos. Pode aqui, no Apocalipse, simbolizar nossa admissão à festa messiânica (a Ceia das bodas do Cordeiro 19.9)
3. Um novo nome. Pessoal, intransferível e confidencial. Toda essa confidencialidade mostra o grau de intimidade entre quem nomeia e quem é nomeado.
4. Todo esse envolvimento e dádivas não será para quem quer, mas para quem pode. A palavra “pode” refere-se ao credenciamento recebido por mim e por você.
Pr. Eli Rocha Silva
IBJH 7/12/2007
CARTA À IGREJA DE LAODICÉIA
CARTAS À IGREJA DE LAODICÉIA
APOCALIPSE 3.14-22
Fundada por Selêucida Antíoco II, que homenageou sua esposa Leodice, dando à cidade o nome de Laodicéia
Localização: 72 km de Filadélfia
I – CONHECENDO O REMETENTE (V.14)
1. O remetente: “...Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus”.
2. O caráter do remetente: “O Amém, a testemunha fiel e verdadeira”. A palavra amém tem o sentido de verdadeiro. Nas orações, entendemos como “assim seja”. O texto de João 8.34: “Em verdade, em verdade”, é a tradução do grego: “amen”. Assim apresenta-se Jesus, a testemunha na qual se pode confiar. A testemunha que declara a verdade, em quem não há sombra de dúvida.
3. Ainda o caráter do remetente: “O princípio da criação de Deus”. Temos aqui a idéia de principal, de cabeça da criação. Vejamos isso em Colossenses 1.15-20.
II – UMA DECLARAÇÃO DO REMETENTE AO DESTINATÁRIO (V.8).
1. “Conheço as tuas obras”. Reforçando o que foi dito anteriormente, trata-se de uma declaração comum a todas as igrejas, mas seguidas das implicações peculiares de cada uma, nas suas ações e conduta.
2. Mas o que conhecia o Senhor a respeito dessa igreja? A igreja foi sacudida pois vivia no indiferentismo. Podemos exagerar dizendo ser a religião dos indiferentes.
3. É dito que os crentes naquela cidade, tinham livre trânsito na sociedade. Talvez fossem banqueiros, políticos, profissionais liberais e etc., e isso resultou num certo comodismo e condescendência com o pecado. Era uma igreja de crentes nominais. Assim como se comportam alguns evangélicos nos dias de hoje, não são nada, mas dizem que são. Afinal, é chique!
4. O perfil da igreja denunciado pelo Senhor: “Nem és frio nem quente”. Palavras que indicam superficialidade, falta de resolução e indiferença. Aquele tipo de crente que diz assim: “Para mim tanto faz, se a igreja for, bom; se não for também está ótimo, a igreja é quem sabe” Você já viu um desanimado falando ? Sabe aqueles dias em que a preguiça pega? Era assim, sem gosto, sem sabor uma coisa, assim, uma coisa qualquer coisa.
5. A iminência baseada no estado daquela igreja: “Estou a ponto de vomitar-te da minha boca”. A igreja estava fazendo mal ao estômago do Senhor. Uma igreja difícil de ser digerida.
6. O contraste: falsa idéia (x) realidade. A falsa idéia: “Estou rico e abastado, e não preciso de coisa alguma”. Laodicéia se orgulhava de seu centro fabril, do seu sistema comercial e bancária, e ainda, por ter um avançado trabalho na área medicinal. Tendo como resultado na vida da igreja: A prosperidade daqueles crentes os contagiou, e eles ficaram vaidosos e cheios de orgulho. A realidade: “E nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu”.
II – ACONSELHAMENTO E NECESSIDADE DE MUDANÇA (V.18,19)
1. Apoiada em sua riqueza, a igreja não se apercebeu do seu real estado. Então o Senhor começa aconselha-la: 1º) O “ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres”, contrastando com a riqueza material da igreja, mas pobre espiritual; 2º) “Vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez”, contrastando com a igreja que vivia em lugar de confecção de roupas e tapetes, proporcionando aos crentes a possibilidade de terem um guarda-roupas chique, mas nus em relação às coisas espirituais; e, 3º) “Colírio para ungires os teus olhos, a fim de que vejas”. A igreja tinha visão das coisas materiais: talvez um bom templo, os crentes na última moda, os jovens em seus “carrões conversíveis” e universitários. Mas, a igreja sofria de falta de visão espiritual, era igreja era míope. Os crentes não estavam bem dos olhos da alma.
2. A igreja em Laodicéia, como qualquer outro pecador era alvo do amor do Senhor, que queria restaurá-la.
3. As repreensões àquela igreja eram a prova do interesse e o amor de Deus por ela: “Eu repreendo e disciplino a quantos amo”.
7. Era preciso sair do estado de mornidão, que era o traço da igreja: “Se, pois, zeloso”. Palavra originada de zelos, dando a idéia de fervor, calor, de queimar. Os crentes precisavam do calor espiritual. Precisavam que fosse aceso o fogo divinal em cada coração (Canto Cristão).
III – FECHARAM A PORTA E DEIXARAM CRISTO DO LADO DE FORA (V.20)
1. Poderia alguém em sã consciência deixar Cristo do lado de fora. Será que alguém excluiria Jesus da sua vida cristã? A verdade sobre Laodicéia, é que Jesus começa a tratá-la como se trata a qualquer pecador: “Eis que estou à porta, e bato”. Esta é a disposição de Jesus em relação a todos que precisam ser salvos. O Senhor não fará como vemos em algumas batidas policiais, ou do exército americano no Iraque, Ele não chutará a porta. Mas, pacientemente, baterá na porta.
2. Se a pessoa que estiver no interior da casa (coração) ouvir a voz do Senhor, como nos diz o hino: “De Jesus a doce voz, ouvi eu pecador”, abrir a porta, pelo exercício da sua vontade, sem nenhum constrangimento, diz o Senhor: “Entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo”. O Senhor na casa faz-nos arder o coração. Os crentes de Laodicéia precisavam da presença Daquele que faz arder corações (Discípulos de Emaús).
3. Se a igreja assim fizer, terá a sua visão renovada. Passará a ver a vida cristã de um novo ângulo. E, também, tomará posse, no sentido real da palavra, das coisas reservas aos que vencem (v.21): posição de realeza.
4. Se qualquer homem assim fizer, viverá plena comunhão com o Senhor (“ceará comigo”).
5. “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”.
CONCLUSÃO
Que possamos, ao terminarmos o estudo das sete cartas, às sete igrejas da Ásia, aprender que temos responsabilidade a cumprir para com o nosso Senhor.
Amém.
Pr. Eli Rocha IBJd.Helena 30/03/2008
APOCALIPSE 3.14-22
Fundada por Selêucida Antíoco II, que homenageou sua esposa Leodice, dando à cidade o nome de Laodicéia
Localização: 72 km de Filadélfia
I – CONHECENDO O REMETENTE (V.14)
1. O remetente: “...Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus”.
2. O caráter do remetente: “O Amém, a testemunha fiel e verdadeira”. A palavra amém tem o sentido de verdadeiro. Nas orações, entendemos como “assim seja”. O texto de João 8.34: “Em verdade, em verdade”, é a tradução do grego: “amen”. Assim apresenta-se Jesus, a testemunha na qual se pode confiar. A testemunha que declara a verdade, em quem não há sombra de dúvida.
3. Ainda o caráter do remetente: “O princípio da criação de Deus”. Temos aqui a idéia de principal, de cabeça da criação. Vejamos isso em Colossenses 1.15-20.
II – UMA DECLARAÇÃO DO REMETENTE AO DESTINATÁRIO (V.8).
1. “Conheço as tuas obras”. Reforçando o que foi dito anteriormente, trata-se de uma declaração comum a todas as igrejas, mas seguidas das implicações peculiares de cada uma, nas suas ações e conduta.
2. Mas o que conhecia o Senhor a respeito dessa igreja? A igreja foi sacudida pois vivia no indiferentismo. Podemos exagerar dizendo ser a religião dos indiferentes.
3. É dito que os crentes naquela cidade, tinham livre trânsito na sociedade. Talvez fossem banqueiros, políticos, profissionais liberais e etc., e isso resultou num certo comodismo e condescendência com o pecado. Era uma igreja de crentes nominais. Assim como se comportam alguns evangélicos nos dias de hoje, não são nada, mas dizem que são. Afinal, é chique!
4. O perfil da igreja denunciado pelo Senhor: “Nem és frio nem quente”. Palavras que indicam superficialidade, falta de resolução e indiferença. Aquele tipo de crente que diz assim: “Para mim tanto faz, se a igreja for, bom; se não for também está ótimo, a igreja é quem sabe” Você já viu um desanimado falando ? Sabe aqueles dias em que a preguiça pega? Era assim, sem gosto, sem sabor uma coisa, assim, uma coisa qualquer coisa.
5. A iminência baseada no estado daquela igreja: “Estou a ponto de vomitar-te da minha boca”. A igreja estava fazendo mal ao estômago do Senhor. Uma igreja difícil de ser digerida.
6. O contraste: falsa idéia (x) realidade. A falsa idéia: “Estou rico e abastado, e não preciso de coisa alguma”. Laodicéia se orgulhava de seu centro fabril, do seu sistema comercial e bancária, e ainda, por ter um avançado trabalho na área medicinal. Tendo como resultado na vida da igreja: A prosperidade daqueles crentes os contagiou, e eles ficaram vaidosos e cheios de orgulho. A realidade: “E nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu”.
II – ACONSELHAMENTO E NECESSIDADE DE MUDANÇA (V.18,19)
1. Apoiada em sua riqueza, a igreja não se apercebeu do seu real estado. Então o Senhor começa aconselha-la: 1º) O “ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres”, contrastando com a riqueza material da igreja, mas pobre espiritual; 2º) “Vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez”, contrastando com a igreja que vivia em lugar de confecção de roupas e tapetes, proporcionando aos crentes a possibilidade de terem um guarda-roupas chique, mas nus em relação às coisas espirituais; e, 3º) “Colírio para ungires os teus olhos, a fim de que vejas”. A igreja tinha visão das coisas materiais: talvez um bom templo, os crentes na última moda, os jovens em seus “carrões conversíveis” e universitários. Mas, a igreja sofria de falta de visão espiritual, era igreja era míope. Os crentes não estavam bem dos olhos da alma.
2. A igreja em Laodicéia, como qualquer outro pecador era alvo do amor do Senhor, que queria restaurá-la.
3. As repreensões àquela igreja eram a prova do interesse e o amor de Deus por ela: “Eu repreendo e disciplino a quantos amo”.
7. Era preciso sair do estado de mornidão, que era o traço da igreja: “Se, pois, zeloso”. Palavra originada de zelos, dando a idéia de fervor, calor, de queimar. Os crentes precisavam do calor espiritual. Precisavam que fosse aceso o fogo divinal em cada coração (Canto Cristão).
III – FECHARAM A PORTA E DEIXARAM CRISTO DO LADO DE FORA (V.20)
1. Poderia alguém em sã consciência deixar Cristo do lado de fora. Será que alguém excluiria Jesus da sua vida cristã? A verdade sobre Laodicéia, é que Jesus começa a tratá-la como se trata a qualquer pecador: “Eis que estou à porta, e bato”. Esta é a disposição de Jesus em relação a todos que precisam ser salvos. O Senhor não fará como vemos em algumas batidas policiais, ou do exército americano no Iraque, Ele não chutará a porta. Mas, pacientemente, baterá na porta.
2. Se a pessoa que estiver no interior da casa (coração) ouvir a voz do Senhor, como nos diz o hino: “De Jesus a doce voz, ouvi eu pecador”, abrir a porta, pelo exercício da sua vontade, sem nenhum constrangimento, diz o Senhor: “Entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo”. O Senhor na casa faz-nos arder o coração. Os crentes de Laodicéia precisavam da presença Daquele que faz arder corações (Discípulos de Emaús).
3. Se a igreja assim fizer, terá a sua visão renovada. Passará a ver a vida cristã de um novo ângulo. E, também, tomará posse, no sentido real da palavra, das coisas reservas aos que vencem (v.21): posição de realeza.
4. Se qualquer homem assim fizer, viverá plena comunhão com o Senhor (“ceará comigo”).
5. “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”.
CONCLUSÃO
Que possamos, ao terminarmos o estudo das sete cartas, às sete igrejas da Ásia, aprender que temos responsabilidade a cumprir para com o nosso Senhor.
Amém.
Pr. Eli Rocha IBJd.Helena 30/03/2008
SALMO 139 (REFLEXÃO)
SALMO 139
I – O DEUS ONISCIENTE
1 Senhor, tu me sondas, e me conheces.
“Tu me sondas e me conheces (yada)”. O salmista tem consciência de que Deus sabe tudo a seu respeito. O Senhor penetra até o íntimo do ser. As sondas petrolíferas vão até os lugares mais profundos em busca de petróleo, pois não o acharia na superfície. Assim (Muito mais!) o Senhor nos examina e nos investiga, minuciosamente.
2 Tu conheces o meu sentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.
Deus sabe quais têm sido as nossas atividades diárias. Ele não precisa estar perto para conhecer todos os nossos pensamentos; a distância não limita a sua atuação. Nós, nem grudados ao nosso cônjuge saberemos o que ele pensa.
3 Esquadrinhas o meu andar, e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos. “Esquadrinhas o meu andar, e o meu deitar”. Espalhar, compassar (v.t. Medir a compasso. / Dispor simetricamente; traçar com exatidão, joeirar (v.t. Agitar (o trigo) numa joeira, para separá-lo do joio. / Fig. Escolher, separando o bom do mau; selecionar). Deus conhece cada passo que damos (antes de os darmos). Ver Lc 22.31 e Dn 12.4.
“Conheces (sâkan) todos os meus caminhos”. Todos eles Lhe são familiar. Tem informação sobre todos eles. Nenhum caminho escapa à visão do Senhor. Trata-se de um conhecimento pessoal, próximo, íntimo (Ec 12.14).
4 Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces.
Antes mesmo de começarmos a falar qualquer coisa, Deus já sabe, já conhece (yada). Presciência divina: conhecer antes.
5 Tu me cercaste em volta, e puseste sobre mim a tua mão.
Nada que diga respeito a nós escapa do conhecimento do Senhor. Por nos conhecer bem, conhecer os nossos caminhos, Ele mesmo nos protege (Dt 33.27): “Deus está acima, abaixo e adiante de Seu povo, como um refúgio eterno” (Bíblia Anotada Pg. 284).
6 Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim; elevado é, não o posso atingir.
Por mais que nos esforcemos, nunca atingiremos o conhecimento completo das coisas sobre Deus (Is 55.8,9 Jó 42.3 Sl 131.1).
II- O DEUS ONIPRESENTE
7 Para onde me irei do teu Espírito, ou para onde fugirei da tua presença?
Jonas pensou que podia fugir da presença de Deus (1.3).
8 Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estás também.
Deus não está limitado ao tempo ou ao espaço; do ventre do abismo Jonas orou ao Senhor (2.2).
9 Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar,
10 ainda ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.
11 Se eu disser: Ocultem-me as trevas; torne-se em noite a luz que me circunda;
12 nem ainda as trevas são escuras para ti, mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa.
Nada está encoberto aos olhos do Senhor. As coisas feitas na escuridão o dia a declarará. Para Deus não existe nada às escondidas.
III – O DEUS CRIADOR
13 Pois tu formaste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mãe.
O homem é produto do ato criador de Deus. Por criá-lo, Deus tem sobre ele todo o direito. A palavra para formaste (criaste), na maioria dos textos onde aparece tem o sentido de comprar. Criados ou comprados, somos Dele. “Entreteceste-me”, nos faz lembrar o tecelão, que tece fio a fio. No caso aqui, pele sobre pele, nervo sobre nervo, músculo a músculo. Foi uma delicada criação (NLIT - New Living Translation).
14 Eu te louvarei, porque de um modo tão admirável e maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.
O salmista ressalta o modo maravilhoso, assombroso, que nos faz reverentes diante de Alguém com tal capacidade criativa: Deus.
15 Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e esmeradamente tecido nas profundezas da terra.
Hoje, já conseguimos enxergar a imagem (ultrassonografada) dos ossos, mas não os vemos de fato. Mas o Senhor sabia que eu estava lá. Estava sendo esmeradamente tecido. Com todo o cuidado e habilidade no oculto foi formado (No ventre da mãe).
16 Os teus olhos viram a minha substância ainda informe, e no teu livro foram escritos os dias, sim, todos os dias que foram ordenados para mim, quando ainda não havia nem um deles.
“A substância ainda informe (golem, embrião)”. O Senhor já me via, antes mesmo que a ultrassonografia pudesse me captar. Como embrião, eu já existia de fato. Assim pensa o salmista.
Já havia um plano para a vida de Davi, como há para nós (“No teu livro foram escritos os dias...quando ainda não havia nenhum deles”).
IV- O DEUS DIGNO DE SER EXALTADO
17 E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grande é a soma deles!
18 Se eu os contasse, seriam mais numerosos do que a areia; quando acordo ainda estou contigo.
Todo esse conhecimento prévio de Deus, sobre cada pessoa, deixou o salmista maravilhado, mas incapaz, pequeno diante Dele: “Se eu os contasse...”. Certamente não conseguiria contá-los: “Contaria, contaria, sem jamais chegar ao fim” (Bíblia Anotada).
V – O DEUS QUE INTERVÉM
19 Oxalá que matasses o perverso, ó Deus, e que os homens sanguinários se apartassem de mim,
O salmista não entendia como o ímpio ainda sobrevivia: “Tomara, ó Deus, desses cabo do perverso”. Será que às vezes também não oramos assim? E os perversos das nossas famílias (se os há!), gostaríamos que recebessem o mesmo tratamento, ou queremos que se convertam?
20 homens que se rebelam contra ti, e contra ti se levantam para o mal.
São homens que não temem a Deus. O salmista “explode em veementes denúncias contra aqueles que praticam perversos esquemas sob a máscara do ‘nome’ que tomam em vão” (Texto escrito em 1953 em The New Bible Commentary). Extremamente atual 55 anos depois.
21 Não odeio eu, ó Senhor, aqueles que te odeiam? e não me aflijo por causa dos que se levantam contra ti?
O salmista aborrecia os que aborreciam a Deus. Ele não tinha nenhuma intimidade com os zombadores do Senhor.
22 Odeio-os com ódio completo; tenho-os por inimigos.
“Para mim são inimigos de fato” (B.Anotada).
VI – O DEUS QUE SONDA O CORAÇÃO
23 Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos;
No início de seu poema, o salmista sabe que Deus o sonda; mas, agora ele mesmo pede para que seja sondado. Ele queria que Deus controlasse as suas emoções. Pede para ser provado e conhecido em seus pensamentos. Ele quer subordinar-se totalmente ao Senhor. Quer estar à mercê de Deus.
24 vê se há em mim algum caminho perverso, e guia-me pelo caminho eterno.
Nós nos conhecemos muito pouco. Será que não há em nós alguma perversidade acalentada; alguma ira camuflada, e devidamente alimentada?
É possível que o salmista tenha concluído que exagerou ao falar dos inimigos do Senhor, que por empatia, eram seus também.
O que importa de fato para o salmista maravilhado, era a contínua presença de Deus em seu caminho.
Pr. Eli da Rocha Silva
I – O DEUS ONISCIENTE
1 Senhor, tu me sondas, e me conheces.
“Tu me sondas e me conheces (yada)”. O salmista tem consciência de que Deus sabe tudo a seu respeito. O Senhor penetra até o íntimo do ser. As sondas petrolíferas vão até os lugares mais profundos em busca de petróleo, pois não o acharia na superfície. Assim (Muito mais!) o Senhor nos examina e nos investiga, minuciosamente.
2 Tu conheces o meu sentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.
Deus sabe quais têm sido as nossas atividades diárias. Ele não precisa estar perto para conhecer todos os nossos pensamentos; a distância não limita a sua atuação. Nós, nem grudados ao nosso cônjuge saberemos o que ele pensa.
3 Esquadrinhas o meu andar, e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos. “Esquadrinhas o meu andar, e o meu deitar”. Espalhar, compassar (v.t. Medir a compasso. / Dispor simetricamente; traçar com exatidão, joeirar (v.t. Agitar (o trigo) numa joeira, para separá-lo do joio. / Fig. Escolher, separando o bom do mau; selecionar). Deus conhece cada passo que damos (antes de os darmos). Ver Lc 22.31 e Dn 12.4.
“Conheces (sâkan) todos os meus caminhos”. Todos eles Lhe são familiar. Tem informação sobre todos eles. Nenhum caminho escapa à visão do Senhor. Trata-se de um conhecimento pessoal, próximo, íntimo (Ec 12.14).
4 Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces.
Antes mesmo de começarmos a falar qualquer coisa, Deus já sabe, já conhece (yada). Presciência divina: conhecer antes.
5 Tu me cercaste em volta, e puseste sobre mim a tua mão.
Nada que diga respeito a nós escapa do conhecimento do Senhor. Por nos conhecer bem, conhecer os nossos caminhos, Ele mesmo nos protege (Dt 33.27): “Deus está acima, abaixo e adiante de Seu povo, como um refúgio eterno” (Bíblia Anotada Pg. 284).
6 Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim; elevado é, não o posso atingir.
Por mais que nos esforcemos, nunca atingiremos o conhecimento completo das coisas sobre Deus (Is 55.8,9 Jó 42.3 Sl 131.1).
II- O DEUS ONIPRESENTE
7 Para onde me irei do teu Espírito, ou para onde fugirei da tua presença?
Jonas pensou que podia fugir da presença de Deus (1.3).
8 Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estás também.
Deus não está limitado ao tempo ou ao espaço; do ventre do abismo Jonas orou ao Senhor (2.2).
9 Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar,
10 ainda ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.
11 Se eu disser: Ocultem-me as trevas; torne-se em noite a luz que me circunda;
12 nem ainda as trevas são escuras para ti, mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa.
Nada está encoberto aos olhos do Senhor. As coisas feitas na escuridão o dia a declarará. Para Deus não existe nada às escondidas.
III – O DEUS CRIADOR
13 Pois tu formaste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mãe.
O homem é produto do ato criador de Deus. Por criá-lo, Deus tem sobre ele todo o direito. A palavra para formaste (criaste), na maioria dos textos onde aparece tem o sentido de comprar. Criados ou comprados, somos Dele. “Entreteceste-me”, nos faz lembrar o tecelão, que tece fio a fio. No caso aqui, pele sobre pele, nervo sobre nervo, músculo a músculo. Foi uma delicada criação (NLIT - New Living Translation).
14 Eu te louvarei, porque de um modo tão admirável e maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.
O salmista ressalta o modo maravilhoso, assombroso, que nos faz reverentes diante de Alguém com tal capacidade criativa: Deus.
15 Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e esmeradamente tecido nas profundezas da terra.
Hoje, já conseguimos enxergar a imagem (ultrassonografada) dos ossos, mas não os vemos de fato. Mas o Senhor sabia que eu estava lá. Estava sendo esmeradamente tecido. Com todo o cuidado e habilidade no oculto foi formado (No ventre da mãe).
16 Os teus olhos viram a minha substância ainda informe, e no teu livro foram escritos os dias, sim, todos os dias que foram ordenados para mim, quando ainda não havia nem um deles.
“A substância ainda informe (golem, embrião)”. O Senhor já me via, antes mesmo que a ultrassonografia pudesse me captar. Como embrião, eu já existia de fato. Assim pensa o salmista.
Já havia um plano para a vida de Davi, como há para nós (“No teu livro foram escritos os dias...quando ainda não havia nenhum deles”).
IV- O DEUS DIGNO DE SER EXALTADO
17 E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grande é a soma deles!
18 Se eu os contasse, seriam mais numerosos do que a areia; quando acordo ainda estou contigo.
Todo esse conhecimento prévio de Deus, sobre cada pessoa, deixou o salmista maravilhado, mas incapaz, pequeno diante Dele: “Se eu os contasse...”. Certamente não conseguiria contá-los: “Contaria, contaria, sem jamais chegar ao fim” (Bíblia Anotada).
V – O DEUS QUE INTERVÉM
19 Oxalá que matasses o perverso, ó Deus, e que os homens sanguinários se apartassem de mim,
O salmista não entendia como o ímpio ainda sobrevivia: “Tomara, ó Deus, desses cabo do perverso”. Será que às vezes também não oramos assim? E os perversos das nossas famílias (se os há!), gostaríamos que recebessem o mesmo tratamento, ou queremos que se convertam?
20 homens que se rebelam contra ti, e contra ti se levantam para o mal.
São homens que não temem a Deus. O salmista “explode em veementes denúncias contra aqueles que praticam perversos esquemas sob a máscara do ‘nome’ que tomam em vão” (Texto escrito em 1953 em The New Bible Commentary). Extremamente atual 55 anos depois.
21 Não odeio eu, ó Senhor, aqueles que te odeiam? e não me aflijo por causa dos que se levantam contra ti?
O salmista aborrecia os que aborreciam a Deus. Ele não tinha nenhuma intimidade com os zombadores do Senhor.
22 Odeio-os com ódio completo; tenho-os por inimigos.
“Para mim são inimigos de fato” (B.Anotada).
VI – O DEUS QUE SONDA O CORAÇÃO
23 Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos;
No início de seu poema, o salmista sabe que Deus o sonda; mas, agora ele mesmo pede para que seja sondado. Ele queria que Deus controlasse as suas emoções. Pede para ser provado e conhecido em seus pensamentos. Ele quer subordinar-se totalmente ao Senhor. Quer estar à mercê de Deus.
24 vê se há em mim algum caminho perverso, e guia-me pelo caminho eterno.
Nós nos conhecemos muito pouco. Será que não há em nós alguma perversidade acalentada; alguma ira camuflada, e devidamente alimentada?
É possível que o salmista tenha concluído que exagerou ao falar dos inimigos do Senhor, que por empatia, eram seus também.
O que importa de fato para o salmista maravilhado, era a contínua presença de Deus em seu caminho.
Pr. Eli da Rocha Silva
SALMO 127 (REFLEXÃO)
SALMO 127 - TEMA: CÂNTICO DO TRABALHO E DA FAMÍLIA
TODO BEM PROCEDE DE DEUS. SALMO DE SALOMÃO
I- ESTABELECENDO O MODO CORRETO DE COMEÇAR
1. “Se o Senhor não edificar a casa” (v.1). Quando se propôs a edificar uma casa ao Senhor, Salomão tinha a certeza de todo o esforço empreendido seria vão, caso não viesse do próprio Deus a aprovação.
2. O mesmo ocorre conosco em qualquer tipo de empreendimento que queiramos fazer. Seja o novo templo, sejam as nossas, ou até mesmo a formação de um novo lar. É preciso que tenhamos à frente Aquele que é o edificador capaz.
3. Muitas vezes queremos edificar a casa, que servirá como nosso refúgio, ou até mesmo edificar o lar, sem colocarmos Deus no negócio. É possível que tenhamos medo da resposta de Deus. O jovem que edificar o seu lar sob orientação divina não sofrerá dores (Pv 10.22).
4. “Em vão trabalham os que a edificam”. Se Deus não determinar a bênção, ninguém mais a determinará. Edificar sem a bênção que vem de Deus é certeza de ruína: “É como um homem que constrói sobre a areia”.
5. O lar edificado à margem de Deus, sem os seus ricos conselhos, sem a sua divina intervenção, é colocar em risco a felicidade pessoal e da família que vai sendo constituída.
6. Não é incomum os jovens abrirem mão do direcionamento de Deus para o seu namoro e futuro casamento. Talvez tenham medo de Deus não aprovar aquele por quem está apaixonado. Por conta disso, assumem o risco e o possível prejuízo de um relacionamento conjugal natimorto.
II – CORRE-CORRE INÚTIL (v.2)
1. A vida moderna é caracterizada por um corre-corre desenfreado. Quase não se tem tempo para nada. Ou, boa parte do tudo que devemos fazer fica para o dia seguinte. O drama é que o dia seguinte sempre será dia seguinte. Como a estória do ‘fiado só amanhã’.
2. A inutilidade desse corre-corre é ressaltada pelo salmista. O acordar de madrugada, chegar tarde em casa, e descobrir que cansou à toa. Que dureza que falta de propósito! O salmo está tratando daqueles que correm demais, mas não têm tempo para Deus. Nem para Deus e nem para si mesmos.
3. O cansaço é tanto que já não se sente o sabor do pão granjeado. Alguns chegam até a dizer que têm ‘comido o pão que o diabo amassou’.
4. A busca incessante por mais, pode nos levar ao estresse e às doenças cardíacas e vasculares. Jesus mesmo nos adverte ao cuidado que demos ter (Mt 6.19-21).
5. “Aos seus amados ele o dá enquanto dormem”. Jesus nos adverte a respeito da ansiosa solicitude pela vida, nos aconselhando: “Não vos inquieteis com o dia de amanhã” (Mt. 6.25-34).
6. Aqueles que não trocam Deus por outra coisa, qualquer que seja, são abençoados. Não troca pelo marido, nem pela namorada e nem pelo namorado.
7. O Senhor honra os seus fiéis. As portas são abertas pelo Senhor, e outras fechadas por Ele. O crente infiel pode sofrer as conseqüências da sua má postura. As janelas do céu, de escancaradas em forma de bênçãos, podem ser lacradas por cima, pelo Senhor. Somente Ele poderá abri-las, depois de nos rendermos humildes e sinceros.
III – UM LAR ABENÇOADO POR DEUS
1. A casa que começa bem edificada, com bases sólidas e bem planejada, não tem como alguma coisa dar errada. Mesmo que venham algumas dificuldades, a casa está sobre a rocha, e não se temerá a força do vento e das águas. Assim deve ser o lar cristão.
2. A família sempre começa no pós-planejamento. O namoro, seja curto ou longo, serve para planejar. Se pensar que namoro é só beijar, beijar, não sobrará tempo para planejar. É natural que se queira casar. Então, por que não fazer tudo de forma planejada? Escreva, altere, incremente seus objetivos. O jovem, mesmo namorando, deve pensar na profissão (faculdade, ou mesmo curso técnico). Deixar para pensar depois de casados é muito arriscado; é possível que os filhos já estejam à porta.
3. “Herança do Senhor são os filhos” (v.3). Na cultura hebraica, uma família numerosa era uma família abençoada. Não só por representar força de trabalho, mas também na defesa dos direitos e do patrimônio.
4. Os filhos, como herança do Senhor, serão por Ele conduzidos. Os bons filhos alegram o lar, a alegria dos pais. Filhos crentes serão bons pais crentes. Os sacerdotes, Eli e Samuel tiveram o desprazer de terem filhos desobedientes e incrédulos.
5. “Como flechas na mão do guerreiro, assim os filhos da mocidade” (v.4). Os filhos da mocidade são os do pleno vigor do casal (óvulos e espermatozóides) Por terem sido pais ainda jovens, podem em tempos da velhice, ser por eles protegidos. Como flechas arremessadas pela força do arqueiro, eles são ligeiros em proteger os pais.
6. “Feliz o homem que enche deles a sua aljava” (v.5 a). Estamos nos dias das aljavas vazias. Os casais querem poucos filhos; no máximo dois. A vida está dura para que se encha a casa de filhos; há muita violência no mundo; medo das más companhias. São estas as razões alegadas para aljavas vazias.
7. “Não será envergonhado, quando pleitear com os inimigos à porta” (v.5b). Os bons filhos defendem a causa dos pais, defendem a sua honra; entram na briga por eles (Ver Rt 4.1-11).
CONCLUSÃO
Que possamos, na dependência de Deus, fazer do nosso lar o melhor lugar para se estar.
Que todas as nossas inquietações em relação ao futuro sejam amenizadas por Deus.
Que Ele possa edificar e nos guardar sempre.
Amém
Pr. Eli Rocha Silva
IBJH 04/05/2008
TODO BEM PROCEDE DE DEUS. SALMO DE SALOMÃO
I- ESTABELECENDO O MODO CORRETO DE COMEÇAR
1. “Se o Senhor não edificar a casa” (v.1). Quando se propôs a edificar uma casa ao Senhor, Salomão tinha a certeza de todo o esforço empreendido seria vão, caso não viesse do próprio Deus a aprovação.
2. O mesmo ocorre conosco em qualquer tipo de empreendimento que queiramos fazer. Seja o novo templo, sejam as nossas, ou até mesmo a formação de um novo lar. É preciso que tenhamos à frente Aquele que é o edificador capaz.
3. Muitas vezes queremos edificar a casa, que servirá como nosso refúgio, ou até mesmo edificar o lar, sem colocarmos Deus no negócio. É possível que tenhamos medo da resposta de Deus. O jovem que edificar o seu lar sob orientação divina não sofrerá dores (Pv 10.22).
4. “Em vão trabalham os que a edificam”. Se Deus não determinar a bênção, ninguém mais a determinará. Edificar sem a bênção que vem de Deus é certeza de ruína: “É como um homem que constrói sobre a areia”.
5. O lar edificado à margem de Deus, sem os seus ricos conselhos, sem a sua divina intervenção, é colocar em risco a felicidade pessoal e da família que vai sendo constituída.
6. Não é incomum os jovens abrirem mão do direcionamento de Deus para o seu namoro e futuro casamento. Talvez tenham medo de Deus não aprovar aquele por quem está apaixonado. Por conta disso, assumem o risco e o possível prejuízo de um relacionamento conjugal natimorto.
II – CORRE-CORRE INÚTIL (v.2)
1. A vida moderna é caracterizada por um corre-corre desenfreado. Quase não se tem tempo para nada. Ou, boa parte do tudo que devemos fazer fica para o dia seguinte. O drama é que o dia seguinte sempre será dia seguinte. Como a estória do ‘fiado só amanhã’.
2. A inutilidade desse corre-corre é ressaltada pelo salmista. O acordar de madrugada, chegar tarde em casa, e descobrir que cansou à toa. Que dureza que falta de propósito! O salmo está tratando daqueles que correm demais, mas não têm tempo para Deus. Nem para Deus e nem para si mesmos.
3. O cansaço é tanto que já não se sente o sabor do pão granjeado. Alguns chegam até a dizer que têm ‘comido o pão que o diabo amassou’.
4. A busca incessante por mais, pode nos levar ao estresse e às doenças cardíacas e vasculares. Jesus mesmo nos adverte ao cuidado que demos ter (Mt 6.19-21).
5. “Aos seus amados ele o dá enquanto dormem”. Jesus nos adverte a respeito da ansiosa solicitude pela vida, nos aconselhando: “Não vos inquieteis com o dia de amanhã” (Mt. 6.25-34).
6. Aqueles que não trocam Deus por outra coisa, qualquer que seja, são abençoados. Não troca pelo marido, nem pela namorada e nem pelo namorado.
7. O Senhor honra os seus fiéis. As portas são abertas pelo Senhor, e outras fechadas por Ele. O crente infiel pode sofrer as conseqüências da sua má postura. As janelas do céu, de escancaradas em forma de bênçãos, podem ser lacradas por cima, pelo Senhor. Somente Ele poderá abri-las, depois de nos rendermos humildes e sinceros.
III – UM LAR ABENÇOADO POR DEUS
1. A casa que começa bem edificada, com bases sólidas e bem planejada, não tem como alguma coisa dar errada. Mesmo que venham algumas dificuldades, a casa está sobre a rocha, e não se temerá a força do vento e das águas. Assim deve ser o lar cristão.
2. A família sempre começa no pós-planejamento. O namoro, seja curto ou longo, serve para planejar. Se pensar que namoro é só beijar, beijar, não sobrará tempo para planejar. É natural que se queira casar. Então, por que não fazer tudo de forma planejada? Escreva, altere, incremente seus objetivos. O jovem, mesmo namorando, deve pensar na profissão (faculdade, ou mesmo curso técnico). Deixar para pensar depois de casados é muito arriscado; é possível que os filhos já estejam à porta.
3. “Herança do Senhor são os filhos” (v.3). Na cultura hebraica, uma família numerosa era uma família abençoada. Não só por representar força de trabalho, mas também na defesa dos direitos e do patrimônio.
4. Os filhos, como herança do Senhor, serão por Ele conduzidos. Os bons filhos alegram o lar, a alegria dos pais. Filhos crentes serão bons pais crentes. Os sacerdotes, Eli e Samuel tiveram o desprazer de terem filhos desobedientes e incrédulos.
5. “Como flechas na mão do guerreiro, assim os filhos da mocidade” (v.4). Os filhos da mocidade são os do pleno vigor do casal (óvulos e espermatozóides) Por terem sido pais ainda jovens, podem em tempos da velhice, ser por eles protegidos. Como flechas arremessadas pela força do arqueiro, eles são ligeiros em proteger os pais.
6. “Feliz o homem que enche deles a sua aljava” (v.5 a). Estamos nos dias das aljavas vazias. Os casais querem poucos filhos; no máximo dois. A vida está dura para que se encha a casa de filhos; há muita violência no mundo; medo das más companhias. São estas as razões alegadas para aljavas vazias.
7. “Não será envergonhado, quando pleitear com os inimigos à porta” (v.5b). Os bons filhos defendem a causa dos pais, defendem a sua honra; entram na briga por eles (Ver Rt 4.1-11).
CONCLUSÃO
Que possamos, na dependência de Deus, fazer do nosso lar o melhor lugar para se estar.
Que todas as nossas inquietações em relação ao futuro sejam amenizadas por Deus.
Que Ele possa edificar e nos guardar sempre.
Amém
Pr. Eli Rocha Silva
IBJH 04/05/2008
SALMO 37.1-11 (REFLEXÃO)
SALMO 37. 1-11– É TEMPORÁRIA A FELICIDADE DOS PERVERSOS
Neste Salmo é trabalhado o contraste entre felicidade temporária e a desgraça que virá sobre o ímpio.
São dados conselhos aos que servem a Deus, para que não desanimem diante da prosperidade do ímpio.
1NÃO te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniqüidade.
1. É solicitado ao fiel que não fique indignado e também não tenha inveja dos que praticam o mal (Ml 3.15).
2. Se nos deixarmos levar por estes sentimentos negativos poderemos nos igualar a eles, inclusive em suas condutas.
3. Se em algum momento temos ficado tristes com a aspereza da vida sobre nós, quando nos comparamos com os ímpios, devemos imediatamente refletir nas bênçãos que nos são oferecidas por Deus.
2Porque cedo serão ceifados como a erva, e murcharão como a verdura.
1. É preciso que nos lembremos do que diz o Salmo 34.16. O destino do ímpio é duvidoso, pois cedo serão ceifados.
2. Quanto tempo dura a verdura que alguém colhe? Apenas poucas horas.
3Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado.
1. O homem ímpio, que quer subir na vida a qualquer preço, muitas vezes pode até nos prejudicar. E quantos entre nós não são prejudicados? Mas o conselho é: “Confia no Senhor e faze o bem”.
2. Jesus amplia a idéia: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mt 5.44).
3. Paulo segue a linha estabelecida por Jesus: “Abençoai os que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis. Se teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber” (Rm.12.14,20).
4. O final do verso nos leva para o verso 25. As promessas do Senhor nos acompanham sempre. Não há motivo para desespero. É preciso confiar!
4Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração.
1. Deleitar-se (Agradar-se) é uma palavra de difícil compreensão. É como se disséssemos: No Senhor há prazer (nos deliciamos). A mesma palavra hebraica ‘anag, aparece como uma variante em Cantares 7.6 (ta‘anug).
2. Deleitar é uma espécie de prazer continuado, mais que alegria. (Reina Varela) Pon asimismo tu delicia en Jehová, Y él te dará las peticiones de tu corazón.
3. A idéia é: Não buscar satisfação nas coisas que não estão relacionadas a Deus (Rm 7.22).
4. Os desejos de um coração íntimo com o coração de Deus será atendido. E o que desejamos de fato é o próprio Deus. Como diz o hineto: Eu quero é Deus.
5Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará.
1. A palavra entregar traduz gâlal, que é rolar. Então poderíamos ler: Role o teu caminho sobre o Senhor. Muitas vezes os problemas são tão enormes que não podemos carregá-los.
2. O nosso caminho é o curso da nossa própria vida. A nossa vida é marcada por momentos de ansiedade. Por saber que somos assim, Jesus nos faz o convite: “Vinde a mim” (Mt 11.28).
3. Pedro nos manda lançar sobre Deus todas as nossas ansiedades.
4. E o mais Ele fará. O que não podemos fazer, além de Lhe entregarmos o caminho, Ele fará prosperar.
6E ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu juízo como o meio-dia.
1. Mesmo em um mundo de injustiça, Deus fará sobressair o nosso direito.
2. Como resultado de ‘rolar’ sobre Deus o nosso caminho, o nosso direito, Ele estabelecerá o resultado segundo a Sua vontade. E sobre o resultado, não haverá dúvida alguma.
7Descansa no Senhor, e espera nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos.
1. As ações dos servos do Senhor seguem um processo: confia, deleita, entrega e descansa.
2. Descansar tem o sentido de parar de mover-se, parar qualquer ação na qual nos empenhávamos.
3. Entrar num estado de silêncio, de mansidão, de quietude. Estas qualidades não condizem com um coração ansioso.
4. Não deixe que o ímpio tire o seu sono (v.1).
8Deixa a ira, e abandona o furor; não te indignes de forma alguma para fazer o mal. (Ver ARA).
1. Deixar-se vencer pela ira e pelo furor pode causar muitos males. É o que vemos todos os dias em nossas cidades.
2. “Não te impacientes”. Não perca a cabeça quando vires injustiças. Espera de fato no Senhor.
3. “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.21).
9Porque os malfeitores serão desarraigados; mas aqueles que esperam no Senhor herdarão a terra.
1. Os malfeitores serão arrancados pela raiz e não verão a sua posteridade; não terão memória.
2. Para o judeu dos dias de Davi, possivelmente as terras da Judéia.
3. Para a igreja, o Novo Céu e a Nova Terra.
10Pois ainda um pouco, e o ímpio não existirá; olharás para o seu lugar, e não aparecerá.
• Reforça o verso2, que fala da brevidade da vida do homem ímpio.
11Mas os mansos herdarão a terra, e se deleitarão na abundância de paz.
1. Esta promessa é reiterada (renovada) por Jesus (Mt 5.5).
2. Este verso nos faz lembrar do milênio, e também do pós-milênio, onde paz e prosperidade serão permanentes.
Neste Salmo é trabalhado o contraste entre felicidade temporária e a desgraça que virá sobre o ímpio.
São dados conselhos aos que servem a Deus, para que não desanimem diante da prosperidade do ímpio.
1NÃO te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniqüidade.
1. É solicitado ao fiel que não fique indignado e também não tenha inveja dos que praticam o mal (Ml 3.15).
2. Se nos deixarmos levar por estes sentimentos negativos poderemos nos igualar a eles, inclusive em suas condutas.
3. Se em algum momento temos ficado tristes com a aspereza da vida sobre nós, quando nos comparamos com os ímpios, devemos imediatamente refletir nas bênçãos que nos são oferecidas por Deus.
2Porque cedo serão ceifados como a erva, e murcharão como a verdura.
1. É preciso que nos lembremos do que diz o Salmo 34.16. O destino do ímpio é duvidoso, pois cedo serão ceifados.
2. Quanto tempo dura a verdura que alguém colhe? Apenas poucas horas.
3Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado.
1. O homem ímpio, que quer subir na vida a qualquer preço, muitas vezes pode até nos prejudicar. E quantos entre nós não são prejudicados? Mas o conselho é: “Confia no Senhor e faze o bem”.
2. Jesus amplia a idéia: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mt 5.44).
3. Paulo segue a linha estabelecida por Jesus: “Abençoai os que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis. Se teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber” (Rm.12.14,20).
4. O final do verso nos leva para o verso 25. As promessas do Senhor nos acompanham sempre. Não há motivo para desespero. É preciso confiar!
4Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração.
1. Deleitar-se (Agradar-se) é uma palavra de difícil compreensão. É como se disséssemos: No Senhor há prazer (nos deliciamos). A mesma palavra hebraica ‘anag, aparece como uma variante em Cantares 7.6 (ta‘anug).
2. Deleitar é uma espécie de prazer continuado, mais que alegria. (Reina Varela) Pon asimismo tu delicia en Jehová, Y él te dará las peticiones de tu corazón.
3. A idéia é: Não buscar satisfação nas coisas que não estão relacionadas a Deus (Rm 7.22).
4. Os desejos de um coração íntimo com o coração de Deus será atendido. E o que desejamos de fato é o próprio Deus. Como diz o hineto: Eu quero é Deus.
5Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará.
1. A palavra entregar traduz gâlal, que é rolar. Então poderíamos ler: Role o teu caminho sobre o Senhor. Muitas vezes os problemas são tão enormes que não podemos carregá-los.
2. O nosso caminho é o curso da nossa própria vida. A nossa vida é marcada por momentos de ansiedade. Por saber que somos assim, Jesus nos faz o convite: “Vinde a mim” (Mt 11.28).
3. Pedro nos manda lançar sobre Deus todas as nossas ansiedades.
4. E o mais Ele fará. O que não podemos fazer, além de Lhe entregarmos o caminho, Ele fará prosperar.
6E ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu juízo como o meio-dia.
1. Mesmo em um mundo de injustiça, Deus fará sobressair o nosso direito.
2. Como resultado de ‘rolar’ sobre Deus o nosso caminho, o nosso direito, Ele estabelecerá o resultado segundo a Sua vontade. E sobre o resultado, não haverá dúvida alguma.
7Descansa no Senhor, e espera nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos.
1. As ações dos servos do Senhor seguem um processo: confia, deleita, entrega e descansa.
2. Descansar tem o sentido de parar de mover-se, parar qualquer ação na qual nos empenhávamos.
3. Entrar num estado de silêncio, de mansidão, de quietude. Estas qualidades não condizem com um coração ansioso.
4. Não deixe que o ímpio tire o seu sono (v.1).
8Deixa a ira, e abandona o furor; não te indignes de forma alguma para fazer o mal. (Ver ARA).
1. Deixar-se vencer pela ira e pelo furor pode causar muitos males. É o que vemos todos os dias em nossas cidades.
2. “Não te impacientes”. Não perca a cabeça quando vires injustiças. Espera de fato no Senhor.
3. “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.21).
9Porque os malfeitores serão desarraigados; mas aqueles que esperam no Senhor herdarão a terra.
1. Os malfeitores serão arrancados pela raiz e não verão a sua posteridade; não terão memória.
2. Para o judeu dos dias de Davi, possivelmente as terras da Judéia.
3. Para a igreja, o Novo Céu e a Nova Terra.
10Pois ainda um pouco, e o ímpio não existirá; olharás para o seu lugar, e não aparecerá.
• Reforça o verso2, que fala da brevidade da vida do homem ímpio.
11Mas os mansos herdarão a terra, e se deleitarão na abundância de paz.
1. Esta promessa é reiterada (renovada) por Jesus (Mt 5.5).
2. Este verso nos faz lembrar do milênio, e também do pós-milênio, onde paz e prosperidade serão permanentes.
Assinar:
Postagens (Atom)