DOIS, MAS CHEGAREMOS A TRÊS.
1 Coríntios 13.11
Os três estágios na vida daquele que se entrega a Jesus Cristo.
I – O ESTÁGIO DA INFANTILIDADE
1. Na infantilidade, as coisas começam a ser descortinadas; o que não sabemos nos é dado a conhecer.
2. Cada criança tem a sua forma própria de deixar-se conduzir. Algumas são de fácil tratamento, outras não; algumas aceitam facilmente quando são incompreendidas, outras não.
3. Paulo olhando para si mesmo, disse que houve um tempo em que era menino, e nesse tempo falava como menino, pensava como menino. Ou seja ele corria atrás das coisas próprias de menino. O que fala um menino, o que pensa um menino?
4. Quando se é menino (infantil), podemos não tínhamos muita consciência do perigo, mas apenas da dor. Não havendo dor, tudo está muito bem.
5. O primeiro estágio na vida do crente novo é o da infantilidade. Tudo para o novo crente é novidade, pois ele sabe de poucas coisas. A própria Bíblia é uma novidade, embora não seja um brinquedo (Muito embora já existam versões da Bíblia para brincar).
6. Mas o natural é que cesse o tempo da infantilidade. A igreja não passará a vida toda ensinando ao crente as quatro leis espirituais e nem as quatro lições no evangelho de João. Haverá um tempo que o crente deixa as primeiras lições, o be-a-bá da alfabetização evangélica.
II – O ESTÁGIO DA ADULTEZ
1. Na adultez, podemos começar a entender, que o antes menino está adquirindo a sua maturidade. As fases de transição, de menino a homem, são facilmente perceptíveis.
2. Na vida cristã, percebe claramente quem já está se tornando maduro, e quem ainda continua no estágio da infantilidade.
3. Paulo percebendo que havia atingido sua maioridade, com a conseqüente maturidade, diz: “Desisti das coisas de menino”.
4. Nós compreendemos perfeitamente as ações de um menino; nós as relevamos; entendemos que é próprio da idade; acreditamos que o tempo colocará tudo em seus devidos lugares. Mas é incompreensível o adulto que quer continuar infantil.
5. Quando éramos meninos, queríamos chegar à adultez, para comprarmos à prazo, pagar as nossas próprias contas, e talvez até sair de casa. Quando ficamos adultos, vemos o quão é difícil ter que pagar contas, e só saímos de casa quando casamos. Mas a transição foi necessária.
6. Paulo foi um crente como outro qualquer; ele também foi neófito. Ele precisou dos préstimos de Ananias (Atos 9.10-19). Precisou como qualquer outro crente, ser batizado (v.18).
7. Ainda um menino na fé, Paulo já pregava o evangelho, mas precisou da intercessão de Barnabé junto aos apóstolos em Jerusalém.
8. Mas o Paulo que escreve aos crentes de Corinto já era homem feito. Ele ilustra, a vida que espera de todos os crentes, dizendo, que há o tempo de deixar as criancices: o tempo da maturidade.
III – O ESTÁGIO DA PERFEITA VARONILIDADE
1. Nós saímos da idade infantil, passamos pela maturidade (adultez espiritual), mas o que esperamos de fato é a perfeita varonilidade.
2. O desejo do homem adulto, o já velho, o irmão Paulo, é que todos cheguemos...à perfeita varonilidade.
3. A perfeita varonilidade está subordinada à pessoa de Cristo. O que o crente deve buscar como maturidade é tudo aquilo que ele vê em Cristo.
4. O nosso aperfeiçoamento tem como modelo Cristo. Há um hino que diz: “Tenho um desejo especial, quero ser como Cristo”. O poeta está dizendo que Cristo é o seu modelo de filho; Cristo é o seu modelo de servo.
5. Eleger Cristo como meu modelo de maturidade, equivale a dizer que eu serei capaz de lavar os pés do meu irmão; que será possível eu dizer: “Perdoa-lhe”; que eu farei o que Ele mandou: andarei a segunda milha; significa também dizer que o serviço que eu presto é para Deus, e não para mim mesmo.
6. Alguns dirão naquele dia: “Senhor, em teu nome profetizamos, expulsamos demônios e fizemos milagres”. A resposta: “E daí, nem vos conheço”. Muitos fazem obras, mas para si mesmos; para serem vistos pelos homens; para serem aclamados, para serem ovacionados, para serem beijados, para serem presenteados, pára por aqui...
7. O crente maduro age como João Batista, que disse: “Convém que ele cresça e que eu diminua” (João 3.30).
8. O crente que passou a fase da primeira infância, pois já ser homem maduro, não será como meninos espirituais, agitados de um lado para outro, e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro (Ef 4.14).
CONCLUSÃO
O homem natural passa da sua infância para a idade adulta e cessa.
O homem espiritual passa pelas duas fases e continua até chegar à perfeita varonilidade, à estatura de Cristo. Quando éramos pequenos, não víamos a hora de sermos do tamanho do nosso irmão mais velho. O desejo permanece: quero ser como Cristo.
Amém.
Pr. Eli da Rocha Silva
IBJH 24/08/2008
domingo, 24 de agosto de 2008
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