quinta-feira, 14 de agosto de 2008

CARTA À IGREJA EM FILADÉLFIA

CARTAS ÀS SETE IGREJAS DA ÁSIA

FILADÉLFIA


APOCALIPSE 3.7-13

O significado do nome Filadélfia: Amor fraternal
Localização: 60 km de Sardes
Deus principal: Dionísio (deus do vinho)


I – CONHECENDO O REMETENTE (V.7)

1. O remetente: “...Estas coisas diz o santo, o verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá:”.
2. O caráter do Senhor: “O santo”. A santidade como atributo essencial de Deus, transferido ao Filho, ratificando a sua divindade. Santidade também conferida aos crentes quando nos é dito: “Sede santos, porque eu sou santo”(1 Pd 1.16. Há também um outro aspecto na palavra santidade, quando dá-nos a idéia de, separados para o serviço. Coisa que todos nos fomos.
3. Ainda o caráter do Senhor: “O verdadeiro”. Verdadeiro por ser a personificação da verdade (João 14.6); Verdadeiro por não falhar nas suas promessas, ressaltando a sua fidelidade para com os seus; Verdadeiro, porque Nele não sombra de dúvidas.
4. A sua posição oficial: “Aquele que tem a chave de Davi”. Jesus é o fiel depositário, o que detém consigo as chaves. Ter o depósito das chaves dá ao seu detentor autoridade. Em 1.18, é dito: “Tenho as chaves do inferno e da morte”. De Davi, possivelmente uma breve referência à sua própria linhagem e Soberania, tipificada naquele rei.
5. Prerrogativas dessa autoridade, por ter consigo a chave: “Que abre e ninguém fechará, e que fecha e ninguém abre”. Ninguém passa por cima da autoridade do Senhor, no Reino dos céus só entra pelas portas abertas por Ele. Ele mesmo diz:”Eu sou a porta”(João 10.9).
6. s pés de bronze polido, que está pronto para esmagar Satanás e quaisquer inimigos da fé cristã.

II – UMA DECLARAÇÃO DO REMETENTE AO DESTINATÁRIO (V.8).
1. “Conheço as tuas obras”. Trata-se de uma declaração comum a todas as igrejas, mas seguidas das implicações peculiares de cada uma, nas suas ações e conduta.
2. “Eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta”. A palavra ‘eis’, pode ser traduzida por veja, como um imperativo na voz média no grego de eido, que implica também em conhecer.
3. Era isso que importava para os de Filadélfia, precisavam ver, conhecer, ficar alertas para as oportunidades. As nossas igrejas também têm recebido oportunidades iguais as dadas aos crentes de Filadélfia. Você pode crer nisto?
4. “A qual ninguém pode fechar”. Não fecha porque o Senhor é o Senhor das chaves, o que tem toda autoridade.
5. Fechando o parêntese, é dito: “...que tens pouca força”. A igreja era conhecida como de pouca força. Talvez uma das menores. Talvez lhe faltassem os recursos para uma arrancada missionária ou para grandes empreendimentos.
6. O quadro se apresentava mais dramático pois, no texto grego, é dito que ela TINHA POUCO PODER(DYNAMIS). Aquela igreja ainda estava viva, mas tinha um diminuto (mikran) poder (dunamin). O poder é necessário, senão Jesus não mandaria os discípulos aguardarem o revestimento do Espírito Santo. Esse poder é necessário ainda hoje. Essa atuação do Espírito nos crentes continua valendo. Em que poder a nossa igreja tem caminhado nos últimos tempos, ou melhor, nos últimos trinta e um anos?
7. Mesmo com pequeno poder, aquela igreja guardou a palavra e não negou o nome do Senhor. Mesmo diante de um tempo próprio de apostasia, ela ficou firme.
8. Havia ainda um privilégio,que seria dado àquela pequena igreja,pela sua firmeza demonstrada: o reconhecimento de ser amada (v.9).

III – A PROMESSA DE PROTEÇÃO NOS DIAS DE PROVAÇÃO (V.10)
1. Se no contexto daqueles dias, para os de Filadélfia, diante das perseguições que viriam, ou para a igreja moderna (de hoje), a promessa é de ser guardada na hora de provação.
2. Para a igreja dos nossos dias, alguns escatologistas interpretam, como o livramento pelo arrebatamento da igreja.
3. A igreja em Filadélfia veria em termos práticos, o resultado da sua fidelidade. Podemos inferir, que os infiéis também veriam em termos práticos, o resultado de sua infidelidade.


IV- EXORTAÇÕES E PROMESSAS FINAIS (V.11)

1. “Venho sem demora”. A igreja deve estar de sobreaviso, o seu Senhor não tarda.
2. “Conserva o que tens”. Se pouco ou muito, era preciso conservar, isto é, agarrar com as mãos.
3. Privilégios do vencedor: “Fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá”. Uma promessa de honra. Havia em Filadélfia o costume de honrar um magistrado erigindo-se uma coluna com seu nome no templo da cidade (Anotada). Hoje, costuma-se fazer placas e afixá-las em algum lugar do templo (honra ao mérito).
4. “gravarei sobre ele o nome do meu Deus”. O nome gravado permite-se ter a idéia de pertencimento. Cada crente levará consigo a marca do seu Senhor.
5. O vencedor também será um cidadão da Nova Jerusalém. Receberá um título de cidadania.
6. “E o meu novo nome”. O nome traz consigo o privilégio de filiação, e por conseguinte, a filiação o privilégio de participação em tudo que envolve aquele nome: santificação, herança e glorificação.
7. Mas toda essa glória não é para todos, mas para o VENCEDOR.



CONCLUSÃO

Através de nossa sensibilidade espiritual, ouçamos o que o Espírito diz às igrejas.

Um comentário:

Unknown disse...

A paz do Senhor PR. gostaria de ter informações tbm da igreja de Sardo...
obrig. amémm