sábado, 7 de março de 2009

7- Lições em Romanos 15.1-13

7- Lições em Romanos 15.1-13

Cristo, nosso exemplo de abnegação (NIBB)

(v.1) - Ora nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos.
1. Não sei em que momento da vida cristã nós chegamos à consciência de que ‘somos fortes’. Mas caso saibamos que chegamos, esse poder adquirido nos fará responsáveis pelos outros que ainda não chegaram à mesma consciência.
2. O nosso poder (dinatoi) nos faz devedores (opheílomen) aos que ainda estão sem poder (adinatoi). Paulo tinha isso como uma dívida dos crentes fortes para com os crentes fracos (Ver Rm 1.14).
3. Um ponto difícil é justamente deixarmos de lado aquilo que nos agrada, em favor do nosso irmão. Ou seja, abrirmos mão do nosso de bem-estar, por conta daquele que ainda não nos alcançou.

(v.2) - Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo, visando o que é bom para edificação.
1. A questão não é só deixar de agradar-nos a nós mesmos, mas ser ativo no sentido de agradar ao próximo.
2. Não se trata de atender às vontades, aos caprichos daquele que ainda é fraco na fé, mas de atendê-lo naquilo que servirá para o seu crescimento, naquilo que for bom para a sua edificação (oikodomén). Consequentemente, todos ganharão com isso.

(v.3) - Porque também Cristo não se agradou a si mesmo, mas como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam. 1. O exemplo para as atitudes do cristão é o próprio Cristo; razão de sermos cristãos.
2. Cristo não agradou a si mesmo. Se por um momento pediu que o cálice não fosse por Ele tomado, em seguida consentiu que a vontade a ser feita fosse do Pai (Lc 22.42); podendo apegar-se à gloria que tinha, não fez isso (Fp. 2.6,7).

(v.4) - Porquanto, tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que, pela constância e pela consolação provenientes das Escrituras, tenhamos esperança. 1. Sendo Cristo o nosso exemplo, não é demais pedir aos crentes que sejam pacientes com os irmãos mais fracos; coisa que o próprio Cristo fez em relação a todos nós.
2. Quaisquer que sejam as tribulações (até mesmo dentro da própria igreja), os ensinos trazidos pelas Escrituras nos fazem avançar mantendo a esperança.
3. A paciência e o consolo que nos vêm das Escrituras nos ajudam na caminhada cristã.

(v.5) - Ora, o Deus de constância e de consolação vos dê o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus. 1. Deus nos fala pelas Escrituras, que é a Sua própria Palavra, e nos fala também pelo que Ele mesmo é.
2. Não é difícil percebermos que falta tolerância entre os crentes. Muitos crentes não se suportam. Se aprendermos a tolerância, certamente saberemos não agradar a nós mesmos.

(v.6) - Para que unânimes, e a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.
1. É possível que todos na igreja saibam que devem glorificar a Deus, mas a falta de unidade (um só coração – NIV) pode ser obstáculo para a adoração conjunta.
2. A adoração de crentes em guerra vale o mesmo que uma nota de três reais. Fazer a paz não é coisa fácil, mas não fica bem aos adoradores viverem ‘se mordendo e devorando uns aos outros’ (Gl 5.15).

(v.7) - Portanto recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu, para glória de Deus.
1. Limitamos a questão do acolhimento aos crentes locais; aos que fazem parte da nossa comunidade. É verdade que Paulo estava tratando das questões locais, de Roma.
2. Muitas vezes temos dificuldades no acolhimento dos crentes de outras igrejas, de outras denominações; parece que há uma dificuldade em acolher o crente que professa a mesma fé, mas não a mesma prática.
3. “Como também Cristo nos recebeu”. Na verdade, Cristo recebeu um ‘bando’ de pessoas mortas em delitos e pecados. Em síntese, ninguém melhor que ninguém.
4. A diferença é que, uma vez acolhidos, por termos sido resgatados de nossa vã maneira de viver, passamos a viver a vida que glorifica a Deus, por meio de Cristo Jesus.

(v.8) – Digo, pois, que Cristo foi feito ministro da circuncisão, por causa da verdade de Deus, para confirmar as promessas feitas aos pais;
(v.9) - e para que os gentios glorifiquem a Deus pela sua misericórdia, como está escrito: Portanto eu te louvarei entre os gentios, e cantarei ao teu nome.
(v.10) - E outra vez diz: Alegrai-vos, gentios, juntamente com o povo.
(v.11) - E ainda: Louvai ao Senhor, todos os gentios, e louvem-no, todos os povos.
(v.12) - E outra vez, diz também Isaías: Haverá a raiz de Jessé, aquele que se levanta para reger os gentios; nele os gentios esperarão.
1. A salvação é universal, isto é, estendida a todos. Cristo veio para os que eram seus (judeus) (v.8), mas também para os demais (os gentios) (v.9).
2. Em Abrão (que é Abraão) todas as nações serão abençoadas (v.10-12).
3. A igreja em Roma, possivelmente, era constituída de crentes judeus e gentios, pois havia trânsito de pessoas entre as nações (Atos 2.8-11).

(v.13) - Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz na vossa fé, para que abundeis na esperança pelo poder do Espírito Santo.
1. Paulo termina a seção com uma oração. A sua oração expressa o seu desejo em relação aos crentes da comunidade em Roma.
2. O seu desejo é que os crentes sejam cheios, sejam plenos de alegria e paz na fé; sem as discussões próprias daqueles que se acham melhores que os outros.
3. “Para que abundeis”, ou “Para que sejais ricos”. Caso os crentes não seguissem os conselhos de Paulo, corriam o risco de continuarem pobres e sem esperança; mas, se fossem maduros o suficiente para atendê-lo, os benefícios de uma vida dirigida pelo poder do Espírito Santo.

PR. Eli da Rocha Silva
08/03/2009 – Igreja Batista em Jardim Helena – Itaquera – São Paulo - SP

Um comentário:

Assembléia de Deus Marca da Promessa disse...

Mensagem muito abençoada, trouxe edificação para minha vida.