domingo, 8 de março de 2009

O IMAGINÁRIO DE LEMUEL E A VIDA REAL

O IMAGINÁRIO DE LEMUEL E A VIDA REAL

PROVÉRBIOS 31


Quando falo ‘imaginário de Lemuel’, estou apenas pensando na resposta ao rei que pergunta: “Mulher virtuosa, que a achará?”.
Mas quando lemos o que ele diz sobre tal mulher, não dá para não pensar em algumas mulheres.
Mas por que pensar em algumas mulheres? Por que não pensar apenas naquelas que nos cercam? Estamos rodeados por muitas mulheres. Muitas delas de importância direta em relação a nós.
Quem são essas mulheres? Elas têm vários nomes; mas para mim seus nomes são: mãe, sogra, esposa (mulher), filhas, tias, irmãs, companheiras, professora, médica, e assim vai.
Algumas delas fizeram a nossa história:
A mãe. Que mulheres maravilhosas. Sem essa mulher nada seríamos. Além de nos dar a vida (participação direta no processo), continua a nos dar de sua vida.
A sogra. Igualmente maravilhosas, as mulheres sogras, têm a coragem de nos deixar levar suas filhas conosco e para nós. Filhas que foram cuidadas com carinho, com zelo, com desprendimento e muitas vezes às duras penas.
As filhas. As filhas são aquelas que nos ensinam a arte de sermos pais. Nunca seríamos pais sem a compreensiva e valiosa contribuição delas.
A professora. Eta mulher que dispensa falação! Tive uma professora chamada Dona Cida; ela cuidou de ensinar-me as primeiras letras. Do seu nome só sei isto: Professora Cida.
As outras mulheres. Muitas são as outras mulheres que passam pela nossa vida; mulheres que deixam as suas marcas impressas na tábua do coração.
Quero dizer ao rei Lemuel que muitos encontraram a mulher virtuosa, cujo valor excede ao das jóias preciosas. Basta apenas que o rei Lemuel pare para ouvir o Alberto falando da Maria José Xavier; o Aleksandro, da Vânia; o Antonio Soares, da Raimunda; o Antonio Leite, da Alessandra; o Augusto, da Creusa; o Arnaldo, da Bete; o Benê, da Susi; o Ricardo, da Silvana; o Deoclides, da irmã Cida; o PR. Eli, da Sueli; o Elto, da Cida Brito; o Emerson, da Denise; o Eraldo, da sua Imaculada; o Gerson, da Janinha; o Hugo, da Jane; o PR. Joaquim, da Ana Maria e o José Arnaldo, da Paixão.
Ah! Se o rei Lemuel não tiver muita pressa, ele pode ainda dar um tempo para ouvir o Milton, falando da Vânia; o Juarez, da Zezé; o Leandro, da Bete; o Levi, da Ieda; o Manuel, da Eunice; o Necivaldo, da Fátima; o Paulo, da Diva; o Rogério, da Daniela; o Ronnie, da Ana Paula; o Rodolfo, da Lucilene; o Rubens, da Evanda e o Wanderson, da Viviane.
O rei poderia ainda conhecer outras mulheres da nossa comunidade. Mulheres solteiras, mulheres viúvas, mulheres divorciadas e meninas mulheres. A minha intenção não seria a de cansar o rei Lemuel.
Aliás, o rei que deu ouvidos à sua mãe, e assim, aprendeu com ela, nos deixa algumas coisas para pensarmos.

I – A FIGURA DO MARIDO ELOGIADOR (v.29).

1. Esse marido, contado pelo rei Lemuel, era elogiador, era romântico. Nós maridos ficamos devendo no quesito romantismo (Nota zero para a maioria).
2. Muitas mulheres têm virtudes, mas a elogiada pelo marido supera a todas.
3. Sem querer ser chulo, esse marido diz para que todos ouçam: ‘A melhor grama está no meu quintal!”. Tal marido está dizendo que reconhece o valor de sua mulher.
4. Não tenho nenhum receio em dizer que a minha mulher preenche o que se diz do verso onze ao vinte e sete. Com certeza assim diriam os outros maridos também (Com a devida contextualização, claro!).

II – COISA PARA SE PENSAR... (v.30).
1. De repente o rei Lemuel muda o discurso para advertir. Advertir quem? Talvez algum jovem que estava pensando em se casar. Quais são os critérios de escolha de uma esposa? Talvez muitos digam ser o coração. Mas muitos escolhem pelo que se vê.
2. Quais virtudes buscar na mulher para ser esposa? O rei diz que a ‘beleza é enganosa, e a formosura é vaidade’. Se ele disse isso mil anos antes de Cristo, imagine o que ele diria hoje, quando estamos na era do silicone e do Botox.
3. Mas o rei fala de um tipo de mulher que será elogiada: a que teme o Senhor. O seu marido e filhos se esmeram em louvá-la, em fazer celebração. As mulheres de um modo geral, que temem ao Senhor, devem ser elogiadas.
4. Vivemos em dias de pouco temor ao Senhor; o que se espera das mulheres cristãs é que nunca percam esse temor.

III – O QUE O REI ENSINA PARA TODOS OS HOMENS (v.31).
1. A mulher virtuosa é digna de recompensa. Ela deve usufruir do seu trabalho. Uma tradução aproximada da KJV seria: “Dê a ela do fruto das suas mãos”. Ela deve viver da tranqüilidade proporcionada pelo seu trabalho.
2. Quantos casos de injustiça. Quantas mulheres trabalham para formar um patrimônio com seus maridos, e sem mais nem menos, se vêem espoliadas dos seus bens. (Vi na TV sobre uma mulher, cujo marido arrumou outra, e voltou em casa para pegar utensílios domésticos). A mulher descrita pelo rei construiu um patrimônio com o seu marido (v.16).
3. Por tudo que fez e representa a mulher virtuosa, o seu trabalho, a sua dedicação, ela deve ser elogiada em público.
4. O seu marido é respeitado na porta de julgamento, quando se assenta entre os anciãos (v.23). O quanto essa mulher virtuosa contribuiu para o sucesso do seu marido é impossível medir. Mas, como se diz: “Junto com um grande homem, há uma grande mulher”. Ali, na porta da cidade, no lugar de julgamento, entre os seus pares, a mulher virtuosa devia ser elogiada pelo marido.

CONCLUSÃO

Que Deus abençoe essas mulheres virtuosas que nos ajudam a escrever a nossa história.
Sejam elas casadas, viúvas ou meninas mulheres, que saibamos valorizá-las.
Quantas meninas mulheres têm sofrido em nossos dias. Que a violência contra elas possam acabar. Que elas também recebam as nossas homenagens neste Dia Internacional da Mulher.
Amém.

PR. Eli da Rocha Silva
08/03/2009 – Igreja Batista em Jardim Helena – Itaquera – São Paulo - SP

Um comentário:

Unknown disse...

a paz do senhor querido.DEUS te abençoe e quer este estudo venha fala com muitas pessoas assim como falou comigo.
recebe o meu imeil sousa.clemilton@gmail.com.br