terça-feira, 10 de novembro de 2009

QUANDO NOS RESTA APENAS ESPERAR

QUANDO NOS RESTA APENAS ESPERAR

DANIEL 6.1-28


I – DE CATIVO A UMA POSIÇÃO IMPORTANTE NO REINO PERSA

1. Daniel chegou à posição importante na condução dos negócios do reino de Dario (v.2). Daniel foi colocado como um dos três presidentes.
2. Havia em Daniel ‘um espírito excelente’, o que fez com que se destacasse dos demais (v.3).
3. Daniel era fiel e homem sem culpa ou erro (v.4). Não havia como alguém acusá-lo de qualquer deslize ou de infidelidade nas coisas que era responsável.
4. A fidelidade a Deus levou Daniel a ser fiel também com as coisas dos homens, deste mundo.

II – A FIDELIDADE DO SERVO DE DEUS QUE SE DESTACA PODE LHE TRAZER DIFICULDADES TEMPORAIS.

1. Dario intencionava colocar Daniel na posição de primeiro-ministro (v.3). A intenção do rei não foi vista com bons olhos pelos demais (v.4). É bom lembrarmos que Daniel era um estrangeiro na Babilônia (1.1-7).
2. Como os homens do mal não viam do que acusar Daniel, persuadiram o rei, a estabelecer um decreto que, apenas a ele as pessoas poderiam recorrer no espaço de trinta dias (v.7); qualquer que desobedecesse o decreto real deveria ser lançado na cova dos leões.
3. Daniel tinha compromisso de oração com Deus, o que foi usado pelos homens do mal contra ele (v.5). Mas nada mudou a rotina daquele homem de oração (v.10).
4. Como não mudou a sua rotina, Daniel quebrou o decreto real e foi acusado diante do rei Dario (v.11-13).
5. Daniel estava em dificuldades; o decreto real não podia ser revogado (v.8). O rei não teria como favorecer ou ajudar Daniel, embora tentou fazê-lo (v.14). Os homens do mal não saiam da ‘cola’ do rei (v.15).
6. O rei Dario, penalizado, manda prender Daniel, mas antes que ele fosse jogado na cova dos leões, o próprio rei lhe diz: “O teu Deus, a quem tu continuamente serves, que ele te livre” (v.16). Não foi da parte do rei um lavar das mãos como fez Pilatos, mas um desejo sincero do seu coração.


III – QUANDO AS COISAS PARECEM DIFÍCEIS SÓ NOS RESTA APENAS ESPERAR

1. O destino de Daniel parecia selado, assim pensavam todos (v.17), menos para o rei, que muito estimava Daniel (v.18).
2. Dario logo de manhã busca a Daniel, na esperança que o seu Deus, o Deus vivo o tenha livrado dos leões (v.19).
3. Do fundo da cova, Daniel saúda o rei (v.21), e lhe disse o modo como Deus operou em seu favor (v.22). No caso de Daniel, por razões e propósitos divinos ele foi poupado.
4. Daniel foi poupado porque crera em Deus. Muitos outros que também creram não foram poupados, por razões e propósitos divinos (Hb 11).
5. Os acusadores de Daniel pagaram o preço da inveja e da maledicência, tomaram do próprio remédio (v.24).
6. Deus transformou uma situação má em bem, e o seu Nome foi divulgado em todo o Império (v.25-27). A fidelidade de Daniel a Deus fez com que prosperasse até o próximo reinado (v.28)


CONCLUSÃO


Daniel entendeu que nada podia fazer pó si mesmo; ele sabia que não havia nada a fazer, a não ser esperar.
Daniel esperou e Deus agiu em sua vida segundo os Seus propósitos.
Deus também quer agir em nossas vidas, mas sempre, de acordo com os Seus propósitos.
Mantenhamos a nossa fidelidade. Fidelidade foi a marca na vida de Daniel.
Amém.

PR. Eli da Rocha Silva

(Res. Irmã Dusolina – 10/11/2009)

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