sábado, 27 de março de 2010

IGREJA – UNIÃO DE MEMBROS EM COOPERAÇÃO
E NÃO
GRUPO DE PESSOAS EM COMPETIÇÃO
1 CORÍNTIOS 12.12-26

1. Para que a igreja sobreviva (e vai sobreviver), precisamos detectar em que pontos ela erra: falo da igreja local.
2. A igreja sobreviverá, embora muitos façam de tudo para a sua morte.
3. A igreja sobreviverá, a despeito de quem eu seja ou faça. É certo, que haverá alguns prejuízos se houver uma tendência a serviço do erro.
4. A igreja será muito melhor do que é, quando eu compreender que sou importante porque sou apenas cooperador.
5. Mas a cooperação é em unidade (“Da multidão dos que creram era um o coração e a alma” At 4.32). Dá para imaginar uma pessoa de duas almas? Tiago imaginou, e chamou o tal de dipsiche (Tg 1.8).
6. A igreja, da multidão de um só coração e alma, teve baixas em sua membresia. Ananias e Safira ‘eram uma só alma’ quando na multidão; no entanto na intimidade do lar, quando se dizia respeito aos seus próprios interesses, deixaram de ser. Ele em ‘acordo’ com sua mulher (At 5.2), decidiram quebrar a unidade na multidão (igreja).
7. A quebra da unidade trouxe ao casal um prejuízo imediato, no caso, pagaram com as suas próprias vidas (v.5, 10).
8. Ananias e Safira quebraram o princípio de cooperação que havia na igreja. Todos cooperavam para que não houvesse necessitados na multidão, na igreja.
9. E quando fazemos da igreja uma arena? Quando pensamos e agimos como competidores. O princípio passa a ser: o importante é competir. O importante é rivalizar.
10. Entendendo que a igreja deve buscar crescer em cooperação e não em competição, Paulo escreveu o presente texto aos coríntios. Ele disse que Deus coordenou o corpo para que não houvesse divisão, mas sim, cooperação (v.24, 25).
11. A igreja que entende o ensino paulino, faz festa em casamentos e chora em velórios; a sua dor é minha e a minha festa é sua, e vice-versa (v.26).
12. Acreditem se quiser! A maioria da igreja vive no céu; um pequeno número é capaz de transformar a vida na igreja em um verdadeiro inferno. Mas, graças a Deus, os que vivem a igreja-céu não são contaminados.
13. Sendo possível que se pense a igreja dois grupos: dos que vivem o céu na terra e dos que fazem do céu o próprio inferno na terra, a pergunta é: pertenço a qual grupo?
14. Essa preocupação não é nova, pois Paulo escreve duas cartas aos coríntios, no primeiro século.
15. Paulo escreve também aos efésios, para que eles soubessem viver em comunidade (Ef 5.15-21).
16. Paulo não tencionava a busca da comunhão com base nos que as pessoas eram, mas com base no que elas criam (“por temor a Cristo” v.21). Quem tem dificuldades com o irmão, deve viver em sujeição, ‘por reverência a Cristo’.
17. É interessante notar que o imperativo (NVI), ou gerúndio (ARA) indica mutualidade; assim, todos são sujeitos a todos.
18. Certo comentarista chega a dizer: “A atitude hostil para com estas atividades, ou uma atividade de indiferença ou da assim chamada neutralidade, mostra que no indivíduo a quem isto seria aplicado o Espírito não habita”.
19. Não é o nosso caso. Quero acreditar que todos entre nós têm o Espírito Santo. Por termos o Espírito não podemos viver fora das aspirações do Espírito, que são o uso correto dos dons espirituais e o Seu fruto em nós.
20. Não é sonho; é real. A igreja deve viver no mundo como se dele não fosse.


Pr. Eli da Rocha Silva 28/03/2010
Igreja Batista em Jardim Helena – São Paulo - SP

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