sábado, 3 de abril de 2010

TRISTEZA E ALEGRIA DIANTE DO SEPULCRO VAZIO
JOÃO 20.11-18

I – ACORDANDO CEDO PARA VISITAR O MESTRE

1. Maria Madalena não deve ter dormido bem aquela noite; não era mais possível a alegria de rever o Mestre com antes.
2. Não sendo possível dormir, o melhor mesmo é ir ver como está o Mestre. É bem verdade, que nada seria possível fazer por Ele. Já estava sepultado desde Sexta-feira ao cair da tarde.
3. A noite está tranqüila. Maria Madalena entende que estaria entre as 3h e 6h da manhã (Quarta vigília da noite). Ainda está escuro (v.1); as pessoas dormem; os amigos também.
4. Ao chegar ao sepulcro, Maria viu que alguma coisa estava errada, ou algo havia acontecido: “A pedra estava revolvida” (v.1). Mas quem teria feito isso? Quem esteve aqui para importunar o Mestre?
5. Não há muito, e nem com quem argumentar. O melhor mesmo é informar os outros (v.2).
6. Vindo ao sepulcro, Pedro e o outro discípulo puderam constatar que o Senhor não estava mais ali (v.6-8).
7. Mas diferente de Maria Madalena, voltaram para casa (v.10).

II – NÃO ARREDO O PÉ DAQUI!

1. Diferente dos discípulos, Maria Madalena ficou. Ali era o melhor lugar para chorar o sumiço do corpo de Jesus.
2. Antes, ela apenas vira que a pedra não estava em seu lugar; agora, ela deseja saber o que está acontecendo dentro do túmulo e dá uma ‘espiadinha’: “abaixou-se e olhou para dentro do túmulo” (v.11).
3. Maria Madalena que já chorava, quando vê que de fato não estava ali o Mestre, não pode conter-se, e dois anjos que ali estavam perguntam a ela: “Mulher, por que choras?” (v. 13).
4. Maria compartilha o que eles já sabiam: “Levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram” (v.13).

III- VALEU A PENA NÃO DESISTIR: JESUS ESTÁ AQUI.

1. Um terceiro homem passa a fazer parte do cenário: seria o jardineiro? Ainda está meio escuro, as lágrimas e a emoção dificultam a visão de Maria Madalena.
2. Maria supôs que fosse o jardineiro, possivelmente um empregado de José de Arimatéia. Ela diz ao suposto jardineiro: “Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei” (v.15). Não sei como, mas darei um jeito de levá-lo; dize-me onde o puseste.
3. Naquele instante Jesus tira toda dúvida, tira toda dor, e com voz suave diz: “Maria”. Maria reconheceu aquele tom de voz; só o Mestre a chamava com tanta suavidade. O Mestre já havia tratado da sua dor, Ele dela sete demônios (Mc 16.9).
4. Da tristeza para alegria no menor tempo possível. “Raboni”. É o Senhor mesmo! Imagino Maria querendo se jogar aos pés de Jesus, mas Ele lhe diz: “Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai” (v.17).
5. Não há mais razão para ficar à porta do túmulo; não há mais razão para prantos com choro incontido: “Vai ter com os meus irmãos” (v.17).
6. Maria recebe a missão de anunciar a todos o que estava acontecera: “Vi o Senhor!” (v.18).
7. Não sei o que Maria cantou, mas se fôssemos nós ali naquele jardim cantaríamos: Cristo já ressuscitou, Aleluia! (101 CC).
8. O sepulcro vazio foi a alegria de Maria.

Amém.
Pr. Eli Rocha Silva IBJH 4/04/2010

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