sábado, 2 de abril de 2011

ALGUNS DEVERES DOS CRENTES UNS PARA COM OS OUTROS
1 PEDRO 4.7-11




1Pe 4:7 Mas já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração;

1. “O fim está próximo”. Parece uma nota de alegria e descanso. Quando alguém está sofrendo dores, saber que o fim está próximo, é certamente um alívio. Seja o fim da dor ou da vida.
2. Nesta carta, o fim representa a volta de Cristo; a sua volta era ‘iminente’ na mente dos primeiros cristãos, e continua sendo nas mentes dos cristãos de hoje.
3. A palavra de Pedro é escatológica, e é também de alerta. Com o fim próximo, não podemos deixar que nos envolvam em coisas que não dizem respeito à vida que temos em Cristo.
4. Sobriedade, vigilância e oração é a palavra de ordem. Com sobriedade, não nos deixamos levar nem pelo fanatismo de pararmos tudo porque a vinda do Senhor se avizinha.
5. Vigiar em oração é a busca da comunhão e comprometimento necessário ao crente enquanto aguarda ansioso, mas não passivo.

1Pe 4:8 tendo antes de tudo ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados;

1. Ardente amor, ou, amor intenso, é o tipo de relacionamento entre os irmãos. Esse é o amor ágape; ele é despretensioso, é altruísta. O Pr. John MacArthur escreveu: “Esse tipo de amor exige que o cristão coloque o bem espiritual do outro acima dos seus próprios desejos, a despeito de ser tratado de maneira indelicada e desagradável ou até com hostilidade”.
2. “O amor cobre uma multidão de pecados”. Quando o amor do tipo ‘uns com os outros é vivido na igreja, os nossos irmãos nos perdoam com maior facilidade. A assembléia nos aceita com maior caridade, com maior respeito, com desejo de nos fazer crescer em espiritualidade, em maturidade.
3. Quando eu errar, não vou ser tratado como coitadinho, e nem terei dos irmãos a liberdade para pecar. A igreja que ama ampara o pecador e ajuda a limpar as suas chagas.

1Pe 4:9 sendo hospitaleiros uns para com os outros, sem murmuração;

1. Naqueles dias era comum e também necessário ser hospitaleiro. A hospitalidade não exigia que se conhecesse o hóspede (a palavra grega significa ‘amar aos estranhos’.
2. Em muitas vezes, a hospitalidade era também praticada como um cuidado especial pelo necessitado, principalmente, com os pregadores itinerantes.
3. É muito mais comum a prática da xenofobia (medo do estranho) do que a filoxenia (amor ao estranho).

1Pe 4:10 servindo uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.

1. A práxis eclesiástica: “Servindo uns aos outros”. O motivador da práxis: “O dom que cada um recebeu”. Sem a ação dos dons não conseguimos servir uns aos outros; e sem o fruto do Espírito, muito menos ainda.
2. “Como bons despenseiros”. Vamos tirar da despensa do nosso coração o que é necessário ao meu irmão. A graça recebida será por mim e por você distribuída em abundância aos que necessitam de da graça de Deus.


1Pe 4:11 Se alguém fala, fale como entregando oráculos de Deus; se alguém ministra, ministre segundo a força que Deus concede; para que em tudo Deus seja glorificado por meio de Jesus Cristo, a quem pertencem a glória e o domínio para todo o sempre. Amém.

1. Dois ministérios importantes na igreja: Palavra e Serviço (Atos 6.1-7). Tanto pastores, como diáconos, ou qualquer outro irmão que desempenhem tais funções para a glória de Deus.
2. Qualquer intenção que não seja a glória de Deus ao prestarmos um serviço na igreja deve ser rejeitada.
3. O texto termina com o que devemos saber com reverência: “Para que em tudo Deus seja glorificado por meio de Jesus Cristo, a quem pertencem a glória e o domínio para todo o sempre”.

Pr. Eli da Rocha Silva
03/04/2011 – Igreja Batista em Jd Helena - Itaquera

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