terça-feira, 14 de abril de 2009

A PRESENÇA QUE NOS DÁ CORAGEM PARA ATRAVESSARMOS AS TEMPESTADES DA VIDA

A PRESENÇA QUE NOS DÁ CORAGEM PARA ATRAVESSARMOS AS TEMPESTADES DA VIDA


MARCOS 4.35-41

Não sei se realmente somos corajosos diante das dificuldades. É possível que a dificuldade crie em nós a coragem para lutar.
Ninguém está pronto para enfrentar qualquer coisa que seja, pois nunca se sabe de antemão, onde se dará o campo de batalha.
Podemos não saber como se dará a batalha, mas sabemos que temos em Jesus um forte aliado e um defensor presente.
Mas é preciso dizer que a sua presença não nos isenta das crises e das lutas. Isso tudo pode até ser usado para um fim útil.


I – A PRESENÇA DE JESUS NÃO AFASTOU A POSSIBILIDADE DA CRISE

1. Quem disse que os que têm a companhia de Jesus não entram em crise, não sofrem doenças, não ficam endividados e não passam por luto. Todos nós gostaríamos que fosse assim, mas sabemos que não é.
2. Marcos diz que os discípulos levaram Jesus com eles (v.36). Não levaram Jesus como um amuleto contra riscos e perigos, mas como Mestre.
3. A natureza seguiu o seu curso normal, e um grande vendaval se levanta, atingindo o barco e colocando em risco os seus ocupantes (v.37).
4. Aquele homem especial, que estava no barco com os discípulos, não impediu a natureza de se manifestar. O salmista mesmo disse: “Os céus manifestam a glória de Deus”.

II – A PRESENÇA DE JESUS NOS DÁ ESPERANÇA DIANTE DA CRISE

1. Os discípulos eram homens simples, mas eram homens dos mares. Quantas vezes, mesmo antes de conhecerem a Jesus, já deviam ter eles navegado pelo Mar Mediterrâneo, Mar Morto e o Mar da Galiléia.
2. Jesus estava confortavelmente dormindo sobre uma almofada, e o barco indo a pique. Jesus não fazia nada antes da sua hora (João 2.4).
3. Os discípulos, mestres em navegação, já não tinham forças para conter a crise. Assim acontece conosco também: há um momento quando não mais suportamos a crise. Se não suportamos mais a crise, não adianta ficarmos tentando criar soluções. Não adianta alimentarmos quem não podemos domar.
4. Os discípulos tiveram que interromper o descanso de Jesus: “Mestre, não te importas que pereçamos?” (v.38). Quantas vezes nós já fizemos a mesma pergunta? Quantos já não sentiram a sensação de estarem sozinhos em meio a crise.
5. Mesmo que venham as tempestades, quando tudo parece que vai a pique, podemos recorrer a alguém que nos garante estar sempre presente.

III – A PRESENÇA DE JESUS DISSIPA A CRISE E ESPANTA OS TEMORES

1. Jesus toma o leme da situação; o barco não ficará mais à deriva. Os marinheiros-pescadores-discípulos não iam perecer; ainda não era a hora deles.
2. Jesus é a presença que repreende os ventos e cala os mares. As águas do mar da vida, mesmo que sejam gigantescas, não nos afogarão.
3. Jesus é a presença que faz cessar o vento e traz calmaria (v.39).
4. Mas Jesus é aquele que também nos chama à firmeza de fé: “Por que estais tão amedrontados Ainda não tendes fé?” (v.40). Jesus estava mal de acompanhantes! Além de medrosos, os discípulos não demonstraram que tinham fé; pelo menos Jesus não percebeu que tivessem.
5. Durante muitos anos cantamos: ‘Com Cristo no barco tudo vai muito bem, vai muito bem’. Hoje quase não cantamos mais. Será que já aprendemos a controlar o barco, a ponto de não precisarmos mais de Jesus? Creio que continuamos sendo péssimos pilotos; não dá para deixarmos Jesus fora do nosso barco.

CONCLUSÃO

Que possamos perceber sempre a presença gloriosa de Jesus em nossa vida.
Além de sabermos que Ele está presente, devemos deixá-lo como nosso timoneiro.
Amém

PR. Eli da Rocha Silva
Igreja Batista em Jardim Helena – Itaquera – São Paulo – SP – 14/04/2009

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