sexta-feira, 9 de julho de 2010

DECIDI! VOU PARTICIPAR
João 4.35

Acho que isto é o que todo promotor de missões deseja ouvir. Mas sabemos que nem sempre é assim. Nem todos querem participar. Não devemos chorar o leite derramado; a obra é feita com os que querem participar.
Mas quem decidiu participar pode fazer alguma coisa; tudo que se fizer é bem vindo. Você pode orar? Ore. Você pode contribuir? Contribua. Você foi chamado para ir? Vá. O que você não deve fazer é se omitir, fazer de conta que não é com você, fazermos de conta que não é conosco.
O tema da campanha é: São Paulo tem pressa! O pastor Joaquim recentemente, falando em uma Quarta-feira, disse que Jesus tem pressa! São Paulo tem pressa, Jesus tem pressa, mas em qual compasso eu estou?
Somos parte dos que não contribuem para missões? Dos que não oram por missões? Ou somos daqueles que não fazemos missões nem no quarteirão mais fácil?
Missões para nós não pode passar apenas de um momento de emoção. Missionários não vivem das nossas emoções, mas das nossas ações. Deus chama, capacita e sustenta os chamados. Deus sustenta os seus obreiros das ações de crentes envolvidos.
Pressa indica tempo, e um tempo muito curto. Não paramos para conversar quando estamos com pressa. Não perdemos tempo, pois a pressa é a falta de tempo. Se não há tempo não há tempo a perder.
Missões se desenvolvem com envolvimento; não é uma ação solitária. Missões só podem ser feita através de mim, de você e deles, daqueles que vão para que eu não vá.
As razões que me fizeram decidir participar:

I – MISSÕES: COISA DO PAI
1. Tudo que vem de Deus é bom. Ouvimos dizer que missões nasceram no coração de Deus. Participar de missões é participar de algo que nasceu no coração de Deus.
2. O primeiro missionário foi enviado por Deus. Podemos ver em Abrão o primeiro; em José o segundo; em Moisés o terceiro e muitos outros podem ser elencados.
3. Missões nasceram no coração de Deus e foi muito mais que uma emoção, uma poesia, uma canção; Deus materializou missões. Podemos ver missões no decorrer da história.
4. É inteligente fazer parceria com Deus. Quando participo fazendo missões sou parceiro em algo que Deus idealizou; sou parceiro em algo que dá certo. Dando certo não tem prejuízo. Missões é investimento sem expectativa de prejuízo.
5. Podemos dizer que participar é lucro, e quem não participar já está no prejuízo.
6. Podemos participar orando; mas não é justo orar sem contribuir. Não é honesto orar para que outros contribuam e eu mesmo não estender a mão.
7. Para pensar: “Mais bem-aventurada coisa é dar que receber”. Qual você escolhe?

II – MISSÕES: COISA DO FILHO

1. Costumamos dizer em muitos casos: “É a cara do pai”. Não podia ser diferente com Jesus. Jesus tem a cara do Pai.
2. Para cara do Pai, quero dizer que Jesus tinha os mesmos propósitos missionários do Pai.
3. O Pai desenvolveu missões apontando para o Filho. O Filho no desenvolvimento de missões disse que ela é local, estadual, nacional e mundial (Atos 1.8).
4. Tendo nascido em Deus, missões foi dada por Jesus aos parceiros que escolheu: “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens” (Mt 4.19).
5. Sendo tarefa urgente, pois há pressa, os discípulos deixaram tudo e foram após o Mestre (v.20, 22). Em virtude de tempo ser coisa que não sabemos admnistrar bem, de vez em quando cantamos: “Amanhã pode ser muito tarde, hoje Cristo te quer libertar”. Não se perca com o pouco de tempo que você ainda tem.
6. Jesus foi o grande missionário; nós recebemos dele co-missão. Somos cooperadores dessa grande ideia. Somos cooperadores quando oramos, somos cooperadores quando contribuímos e somos cooperadores quando vamos.
7. A máxima: nem todos poderão ir; ir é mais do que querer; ir é ser chamado e enviado. Mas percebo algo interessante: todos podem contribuir.

III – MISSÕES: COISA DO ESPÍRITO.

1. O Espírito Santo continuou a obra iniciada no Pai e exercida com excelência pelo Filho.
2. O Filho, precisando partir, prometeu o Espírito, o Parácletos, o Ajudador, O Consolador. O Filho era irmão, mas parece-nos que também era pai: “Não vos deixarei órfãos”.
3. O Espírito Santo, que o Pai enviaria em nome do Filho, traria aos discípulos a lembrança dos ensinos de Jesus (Jo 14.26).
4. Esse mesmo Espírito, tendo como coisa sua missões, separaria entre muitos, alguns para saírem aos campos que já estavam brancos para a ceifa: “Disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado” (At 13.2).
5. A obra deve ser feita pelos chamados; os chamados devem ser sustentados por aqueles que ficam nas bases.
6. O Espírito Santo não só chama para que se façam missões, mas também é Aquele que envia (v.4). Mas para onde envia o Espírito? Para onde Ele quiser: o campo é o mundo.
7. O chamado é guiado pelo Espírito; é o Espírito que nos separa, capacita e os envia para onde quer: “Tendo sido impedidos...o Espírito de Jesus não o permitiu” (Ler Atos 16.6-10).
8. Missões: palavra plural; missões: singular, não há tarefa igual.

CONCLUSÃO

Estas são as razões que me fizeram decidir participar de missões.
Pense também nas razões que podem fazer você também participar.

Pr. Eli da Rocha Silva 11/07/2010
Igreja Batista em Jardim Helena – Itaquera – S. Paulo - SP

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