quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Lições em Romanos (6)_14.13-23

Lições em Romanos (6)_14.13-23

A liberdade e o amor (Subdivisão NVI- Nova Versão Internacional)


(v.13) - Portanto não nos julguemos mais uns aos outros; antes seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao vosso irmão.

1. Se o julgamento é de prerrogativa divina, não nos cabe continuar fazendo esse tipo de coisa. Paulo é categórico em sua posição: “Não nos julguemos mais uns aos outros”.
2. Há um propósito, que devemos estabelecer como atitude, que passa por um julgamento (krínate), ou uma disposição pessoal de não por tropeço ao nosso irmão.
3. Como se disséssemos: Você que julga, então julgue a você mesmo, deliberando não colocar diante do irmão qualquer armadilha para fazê-lo tropeçar.

(v.14) - Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nada é de si mesmo imundo a não ser para aquele que assim o considera; para esse é imundo.
1. Se nenhuma coisa por si mesma é impura, conclui-se que não há nada que deva ser rejeitado.
2. Aqueles que julgavam a si mesmos fortes na fé, como o próprio Paulo, pois ele mesmo diz: “Eu sei...que nada é de si mesmo impuro”, tinham a livre consciência de que de todas as coisas podiam participar.
3. Agora, aquele que acha que é imundo, tudo bem; não vamos entrar em discussões e muito menos dividir a igreja (v.1)

(v.15) - Pois, se pela tua comida se entristece teu irmão, já não andas segundo o amor. Não faças perecer por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu.
1. Todo crente maduro deve saber, que a sua liberdade não é motivo para a falta de amor para com o irmão; não devo fazer aquilo que entristece o meu irmão.
2. Mesmo que a discussão estava restrita às práticas e rituais do AT, em relação ao comer e beber, é possível aplicarmos a todas as coisas que possam fazer fraquejar o irmão.
3. Nestes dias de Carnaval, é sabido de muitos, que alguns grupos evangélicos saem com blocos na avenida. E aí, como julgar isso? Eu me julgo fraco diante disso. Ainda não sou suficientemente maduro para aceitar.

(v.16) Não seja pois censurado o vosso bem;
1. Aquele que julgar as ações dos fortes poderá partir para a censura, a blasfêmia e a difamação daquilo que o crente forte acha correto.
2. A minha atitude, em deixar de fazer algo que para mim não é motivo de recriminação, poderá ser muito útil, e até uma demonstração de maturidade. Na verdade, é melhor não criar no irmão uma atitude blasfema, o que seria muito ruim para o tal.


(v.17) porque o reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no Espírito Santo.
1. Precisamos ter plena consciência dos objetivos do Reino, que com certeza, passa longe da nossa dieta nutricional.
2. Ainda hoje há muita ‘briga’ entre os crentes quanto ao comer e ao beber. Toda a polêmica que gira em torno desse tema causa um distanciamento entre alguns.
3. O Reino consiste na justiça, na paz e na alegria no Espírito Santo. Como seria bom se vivêssemos a amplitude do Reino em nossas vidas. Crentes alegres têm prazer de estar juntos vivendo a comunhão da igreja. Por que estragarmos isso com as nossas rabugices religiosas?


(v.18) Pois quem nisso serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens.
1. Agradabilidade e aceitação. Temos que lembrar sempre que as nossas relações são tanto na vertical como na horizontal: Deus e o próximo.
2. Como servos (escravos) fiéis a Cristo, agradamos a Deus e somos bem vistos pelos homens. Mas, se formos infiéis daremos motivo para a censura e a reprovação (v.16).
3. Não que procuramos aprovação dos homens, mas temos responsabilidades com as nossas obras diante deles (MT 5.16).

(v.19) Assim, pois, sigamos as coisas que servem para a paz e as que contribuem para a edificação mútua.

1. Paulo prega o bom relacionamento entre os irmãos (e de nós para com os de fora). ‘Sigamos as coisas que servem para a paz’. Não é difícil sairmos de uma vida que promova a paz para a promoção da guerra; basta que deixemo-nos contaminar pelas coisas que nos cercam.
2. Devemos também nos esforçar pela busca do crescimento (edificação) mútuo. Por se tratar de mutualidade, o esforço que eu faço pelo meu irmão trará resultados para mim mesmo, e o dele para comigo, resultados para si mesmo. Com a mutualidade ninguém sai perdendo.



(v.20) Não destruas por causa da comida a obra de Deus. Na verdade tudo é limpo, mas é um mal para o homem dar motivo de tropeço pelo comer.
(v.21) Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outra coisa em que teu irmão tropece.
(v.22) A fé que tens, guarda-a contigo mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova.
(v.23) Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque o que faz não provém da fé; e tudo o que não provém da fé é pecado.

1. Ninguém destrua a si mesmo e nem o próximo por causa da comida. O mal não está naquilo que se come, mas no escândalo ou tropeço que podemos causa ou ser para o outro (v.20,21)
2. A fé com liberdade pode ser conservada pelo crente, entretanto, Paulo não deixe de advertir sobre o cuidado que devemos ter: “Feliz aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova” (v.22).
3. Se o crente fraco quiser imitar o forte, sem estar convicto do que deve ou não fazer pode cometer pecado. Ninguém deve fazer as coisas com base na fé dos outros, mas na sua própria convicção (v.23)

Que Deus nos abençoe.

Pr. Eli da Rocha Silva 25/02/2009
Igreja Batista em Jardim Helena – Itaquera – São Paulo - SP

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