segunda-feira, 8 de setembro de 2008

A IGREJA VIVENDO HOJE COM OS OLHOS NO AMANHÃ

A IGREJA VIVENDO HOJE COM OS OLHOS NO AMANHÃ

TEXTO 1 TS. 5.1-11


I – É O TIPO DE IGREJA DEVIDAMENTE INSTRUÍDA

1. Paulo disse que não precisava mais gastar tempo ensinando aquilo que os crentes já sabiam; por conta disto, não escreveria mais a eles a respeito de tempos e épocas (v.1 a). De alguma forma eles já tinham recebido instrução, de Paulo ou de outro pregador escatológico (2 Pd 3.10). Embora Pedro tenha escrito sua carta 15 anos depois de Paulo.
2. Paulo não queria escrever, mas não deixou de lembrá-los dos fatos que envolveriam a parousia. A vinda, chamada aqui de o Dia do Senhor, seria de modo inesperado: como o ladrão que vem de noite.
3. As pessoas correm atrás da paz; fazem movimentos para a paz; criam slogans: “Eu sou da paz”. Todos em ansiedade por paz. Os crentes também apreciam a paz. Paulo mandou que tivéssemos paz com todos (Rm 12.18).
4. Quando as pessoas pensarem ter alcançado a paz eis que lhe virá repentina destruição. A mulher quando está próxima de dar à luz, continua com as suas atividades rotineiras, mas de repente, pára tudo, é hora de correr para o hospital. Assim, tão repentinamente quanto dar à luz, será a vinda do Dia do Senhor.
5. A mulher não escapa de ter que dar á luz. Da mesma forma, os homens não escaparão da realidade do Dia do Senhor.

II – É O TIPO DE IGREJA QUE NÃO VIVE COMOS OS DEMAIS, EM TREVAS.

1. Mais uma vez o apóstolo parece conhecer os seus leitores. Ele sabia que o Dia não os apanharia de surpresa, pois eles não eram das trevas (v.4).
2. Paulo estava tratando com os filhos da luz e filhos do dia (v.5). E gente com estas características, deveria ficar acordada em relação à vida espiritual. Deveriam viver em vigilância, não se embriagando como aqueles que querem esquecer o hoje.
3. Nos que somos do dia, assim nos diz Paulo, devemos estar devidamente equipados:
• Agindo com sobriedade, aqui, como sinônimo de vigilância (O que não estiver sóbrio não consegue suportar o peso da armadura);
• Devidamente revestido da couraça da fé e do amor, que nos impede de vacilar, somos impelidos à frente, sem vacilar.
• Ninguém faz a nossa cabeça. Temos sobre ela a esperança da salvação.
4. A igreja, por não viver como os demais, que não têm esperança, consegue enxergar em meio às dificuldades que tem razões para continuar.

III – É O TIPO DE IGREJA QUE ANDA COM QUEM LHE DA GARANTIA.

1. Se há um destino de perdição para os filhos das trevas (v.3), para os crentes o destino é a salvação, como presente de Deus na mediação de Jesus Cristo.
2. O destino é a providência de Deus para os que crêem, mas só para estes. Não é um presente para o incrédulo, pois este, não saberia valorizá-lo.
3. A união perfeita da igreja com aquele que morreu por ela é tão intensa, que não gera nenhum tipo de preocupação (v.10).
4. O que fazer então diante de tão grande garantia divina? Paulo nos enche de responsabilidade: Consolai-vos (exortem-se, NVI) uns aos outros e edificai-vos reciprocamente (v.11).
5. Na exortação, no consolo, entendemos que a vida cristã só pode ser vivida plenamente se houver encorajamento mútuo (mutualidade).
6. Paulo usa o conceito da construção civil para nos mandar edificar uns aos outros. O verbo significa construir uma casa. Nós somos cooperadores na edificação da casa do Senhor que é o nosso irmão. O próprio Jesus disse que o Pai e Ele viriam e fariam no crente morada (João 14.23).
7. Se eu, ao invés de construir o meu irmão, estou ajudando a demoli-lo, o Senhor vai pedir a prestação de contas. É bom que pensemos sobre isso.

Pr. Eli Rocha Silva

IBJH 09/09/2007

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