quinta-feira, 14 de agosto de 2008

SALMO 143.1,2

O QUE O SALMISTA QUERIA DE DEUS

SALMO 143.1,2

I – SER ATENDIDO E OUVIDO (v.1 a)

1. Ser atendido em sua oração. O que mais ansiamos é que Deus nos atenda quando oramos.
2. Quais eram os problemas de Davi? Talvez muitos. Podemos até imaginar as áreas que ele queria que Deus atendesse quando orava: A administração do reino; a boa condução da sua casa, buscando relacionamento familiar saudável; a iminência de passar o reino ao sucessor; a sua saúde, pois talvez já não fosse tão jovem, etc.
3. “Dá ouvidos às minhas súplicas”. O desejo do rei era que as suas orações não se perdessem no ar. Que as palavras do seu clamor ultrapassem o teto do palácio e chegassem à memória de Deus.
4. As súplicas representam muitas vezes o desespero da alma. Alguém cai suplicando quando já não tem mais forças para lutar. Estaria assim o rei, quase sem forças para continuar? E nós, somos piores ou melhores que o rei?

II –“RESPONDA-ME PELA TUA MANEIRA DE ME VER” (v.1 b)

1. Ele queira ser respondido nas orações e súplicas “jogadas” sobre Deus. Mas a resposta deveria se baseada na fidelidade do Senhor.
2. Talvez o que Davi não queria, era que Deus lhe respondesse segundo a sua fidelidade. E se Deus nos responder segundo a nossa fidelidade? Talvez, ficaríamos em apuros! Que bom que Deus nos atende segundo a sua fidelidade em não segundo a nossa fidelidade.
3. “Segundo a tua justiça”. Se não há um justo sequer, o melhor é apelar à justiça de Deus, pois Ele é justo.
4. Quando pedimos que Deus nos responda segundo a sua justiça, estamos dizendo que saberemos ser gratos pela forma como Ele nos responderá. Aí precisamos ser maduros o suficiente para entendermos a sua resposta.

III – “MELHOR NÃO SER CONVOCADO ÀS BARRAS DO TRIBUNAL” (v.2)

1. Mais uma vez o salmista vê que não teria nenhuma chance, pois toda a possibilidade de algo a seu favor dependia mesmo da fidelidade de Deus. Então Davi diz: “Não entres em juízo com o teu servo”.
2. O rei não teria argumentos suficientes para a sua defesa. Qualquer argumento seria extremamente frágil. Com toda essa expectativa de não se sair bem, era melhor que o processo judicial nem fosse aberto.
3. Como já foi dito acima, o salmista sabia que seria difícil achar um justo, porque à tua vista não há justo nenhum vivente (v.2b).
4. Diante das provas contra o qualquer pecador, o melhor mesmo é confiar na fidelidade e na justiça de Deus. Na fidelidade porque Ele cumpriu o seu plano em nosso favor. Na justiça porque Ele aceitou a nossa justificação na pessoa do Seu Filho.
5. Diante de tanta incapacidade para pleitear com Deus, o próprio salmista pede ao Senhor: “Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu é o meu Deus” (v.10).
6. Que possamos ter essa mesma visão do que somos diante de Deus, e esperarmos somente Nele.


Amém

Pr. Eli Rocha Silva
10/06/2008 Res. Dusolina

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